O livro base da disciplina Educação de jovens e adultos (EJA)

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A taxa de analfabetismo entre pessoas com mais de 15 anos cedeu, no ano passado, de 8,7% para 8,3%. Segundo dados divulgados pelo IBGE, apesar da redução contínua nas últimas duas décadas, ainda existem no Brasil 13 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever.

O número havia subido em 2012, despertando preocupação de especialistas. A redução em 2013 afasta o risco de eventual reversão do avanço que estava em curso no país desde o início dos anos 1990. Porém, sugere certa dificuldade em baixar ainda mais o analfabetismo.

O problema é mais presente entre pessoas com mais de 60 anos, quase um quarto das pessoas dessa faixa etária (23,9%) são analfabetos.

3.0 Considerações finais.

Este trabalho teve por objetivo pesquisar os motivos que levaram as pessoas a desistirem de estudar e por que gostariam de retornar às salas de aulas muito tempo depois, destacando a especialidade, são trabalhadores e pessoas que já possuem uma experiência de vida. Muitos vão à procura dos estudos por motivo de conquistar um emprego melhor, outros por motivos de se sociabilizar melhor, e por vários outros motivos.

A escola, como um ambiente de aprendizagem, tem o poder de transformar o indivíduo e torná-lo um cidadão crítico, democrático e participativo. Tratou-se de uma entrevista que teve por base o relato de um pintor, onde gostaria de voltar a estudar para transformar o seu trabalho mais profissionalizante. Como se trata de uma pessoa mais velha, e sem estudo ele tem dificuldades de conseguir desenvolver melhor o seu trabalho.

Muitas dessas pessoas passam por vezes dificuldades e até mesmo vivem na miséria, devido á não conseguirem um bom emprego que lhes aproprie um salário suficiente para o seu sustento.

O EJA é um ensino voltado para essas pessoas que justamente não conseguiram estudar em sua idade própria, dando-lhes a oportunidade de retomar os estudos e ter um conhecimento para continuar a vida de uma maneira menos crítica.

Os alunos da EJA, em sua maioria, são trabalhadores como no caso do pintor Evandro e muitas vezes, a experiência com o trabalho começou em suas vidas muito cedo. Nas cidades, seus pais saíam para trabalhar e muitos deles já eram responsáveis, ainda crianças, pelo cuidado da casa e dos irmãos mais novos. Outras vezes, acompanhavam seus pais no trabalho, realizando pequenas tarefas para ajudá-los. É muito comum nos centros urbanos estes alunos fazerem diversos serviços, cuja renda completa o ganho da família, como: guardar carros, distribuir panfletos, auxiliar nos serviços de construção civil, fazer entregas, cuidar de crianças, entre outros.

4.0 Referências

Disponível em:

(Acesso em: 28 mar. 2015).

Disponível em:

(Acesso em: 28 mar. 2015).

Disponível em: SOUZA, Maria Antônia de: Educação de jovens e adultos. 1 Ed. Intersaberes, Curitiba 2012.

Disponível em: SILVA, Mônica Caetano Vieira da; URBANETZ, Sandra Terezinha: O estágio no curso de Pedagogia. 1 Ed. Ibpex, Curitiba 2009.