O Estágio Alfabetização Jovens e ADULTOS
Por: Sara • 2/12/2018 • 1.294 Palavras (6 Páginas) • 306 Visualizações
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Os sujeitos do E.J.A. são: trabalhadores, aposentados, adultos e jovens empregados ou em busca de um emprego, pessoas com necessidades educacionais especiais.
“ O E.J.A. tem de ser uma modalidade de educação para sujeitos concretos em contextos concretos, com histórias concretas, com configurações concretas” Arroyo ( 2007 p.7)
Paulo Freire foi um importante educador e filósofo brasileiro. O mentor do E.J.A., um grande professor, ilustre pensador, justo em seus conceitos educacionais.
“O conceito de educação de adultos vai se movendo na direção de educação popular na medida em que a realidade começa a fazer algumas exigências à sensibilidade e a competência científica dos educadores e das educadoras. Uma dessas exigências tem a ver com a compreensão crítica dos educadores do que vem ocorrendo na cotidianidade do meio popular. Os conteúdos a serem ensinados não podem ser totalmente estranhos aquela cotidianidade” Brandão ( 2008 p.29)
Os assuntos devem fazer parte do seu cotidiano, da sua cultura local. Nenhum assunto ou tema obsoleto tem relevância aqui.
“ A necessidade de reconhecer o ambiente de origem do aluno, a ecologia linguística da sua comunidade torna-se fundamental para promover o diálogo em sala de aula” Souza e Mota ( 2007 p. 507)
“Em síntese, desigualdade social e exclusão são faces que marcam a educação brasileira ao longo da história passada, a exemplo do que ocorre com a educação de adultos.” Paiva (1987 p.85)
“ O censo de 1890 informava a existência de 85,21% de iletrados na população total. O índice de analfabetismo era motivo de vergonha nacional e a educação passou a ser considerada necessária para a elevação cultural da Nação. No que se refere aos que estão no centro da educação popular, pensamos como Brandão (2008 p.24)
“ O foco de sua vocação é um compromisso de ida e volta nas relações pedagógicas de teor político realizado através de um trabalho cultural direcionado a sujeitos de classes populares, os quais são compreendidos, não como beneficiários tardios de um serviço, mas como protagonistas emergentes de um processo” Freire (2008 p.74)
- Considerações Finais
Nosso país precisa mudar a estatística, devemos fazer da educação nossa chave mestra para evoluir o nível mental-cultural da população brasileira. Avaliando desde os estudos aqui aprendidos e com nossa experiência devida, enquanto seres humanos e estudantes da área observamos o quão é importante o desenvolvimento do curso E.J.A. em qualquer lugar do nosso Brasil. Houve um tempo que acontecia o Mobral, dali começou a fortalecer esse movimento de alfabetização “tardia”, mas possível de ser resgatada. Só para lembrar que antes disso, nossa constituição, ainda no período imperial, estava determinado que todos os cidadãos teriam acesso à instrução primária gratuita. Considerando que estamos atrás de muitos países evoluídos onde educação é prioridade, ainda estamos buscando um resgate cultural no que se refere a alfabetização ainda que no E.J.A..O sistema E.J.A., é de suma importância para promover aproximação cultural desses que não conseguiram acesso em “idade adequada”. Porém a reflexão e análise é que sempre há tempo para ingressar no E.J.A..A idade não importa, o que importa é o interesse, o empenho. Cada vez mais, profissionais se preparam para encarar turmas complexas do E.J.A., se qualificando para atende-los melhor.
- Referências
Arroyo (2007 p.7)
Brandão (2008 p.29)
Brandão (2008 p.24)
Freire (2005 p.15)
Freire (1976 p.88)
Paiva(1987 p.85)
Soares (2004 p.16)
Souza e Mota (2007 p.507)
Livro : “Educação jovens e adultos” Maria Antônia de Souza/2012
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