O COMPROMETIMENTO DO EDUCADOR PARA PROMOVER A INCLUSÃO

...

4.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Quando uma escola recebe um aluno com necessidades educativas especiais, devem estar preparada para atender ás suas necessidades. Algumas orientações são norteadoras para que a atuação vá de encontro com que cada sujeito necessita. Cada aluno que a escola recebe deve ser visto dentro da sua singularidade, independente das suas necessidades que este apresenta, ele é um ser único e que tem direito a uma educação de qualidade. Quando a escola recebe alunos com necessidades especiais seja ela qual for, a escola deve estar adequada para o aluno, porque não é o aluno que deve adaptar-se a escola e sim a escola que deve estar adaptada para atender as necessidades do educando. Existem algumas posturas que devem ser adotadas pelos educadores para favorecer o aprendizado e o crescimento do aluno, tais como: posicionar o aluno já nas primeiras fileiras de modo que possa estar todo instante sempre atento a ele, estimular o aluno a desenvolver habilidades interpessoais e ensiná-lo a pedir instruções e solicitar ajuda; tratá-lo de acordo com a faixa etária avalie a criança sempre com base no seu crescimento individual e respeitando o que ele é capaz de fazer até aquele momento, sem jamais comparar o seu desenvolvimento com os demais colegas. O professor deverá estar atento as necessidades de cada aluno, para que a partir dessa observação possa auxiliá-lo nas suas dificuldades que o mesmo apresenta. O educador que atua com alunos que apresentam alguma deficiência é de responsabilidade estar sempre atento as reais necessidades e dificuldades que o educando apresenta. Em determinados momentos se faz importante que o aluno receba um cuidado individualizado, uma atenção maior para que suas potencialidades sejam desenvolvidas plenamente, o aluno tem capacidade de aprender, mas é de suma importância que o professor saiba como organizar as atividades de forma que o aluno possa desenvolvê-la.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A declaração de SALAMANCA 1994 aprovada na conferencia mundial de educação especial, tomando como referência o princípio educação para todos, propõe que pessoas com necessidades educativas especiais sejam matriculadas na escola regular, sedimentando assim, o propósito do movimento de inclusão, que é a democratização do ensino.com o objetivo de promover o desenvolvimento progressivo e continuo da cidadania. No território brasileiro, os pressupostos da Declaração de SALAMANCA foram efetivados por meio da nova lei de diretrizes e base da EDUCAÇÃO-LDBEN (1996) A partir dessa data as escolas vem recebendo alunos considerados normais e também aqueles com algum tipo de deficiência.

Segundo Cavalcanti (2005) na maior parte das escolas brasileiras a inclusão das crianças portadoras de necessidades educativas especiais não acontece de maneira que realmente deveria acontecer a referida autora cita que talvez por falta de informação ou até mesmo pela omissão de muitos pais, dos educadores e do poder publico, muitas são as crianças que ainda vivem isoladas em instituições especializadas, privadas de conviver com as demais crianças em uma escola regular.

Também Montan (2003) cita que escolas de qualidade é espaço educativo de construção de personalidades humanas autônomas e críticas. Nessas escolas os alunos aprendem a valorizar a diferença a partir da convivência com seus pares. Nessas escolas as aulas são ministradas embasadas em relação à afetividade. Uma escola que funciona dessa maneira estará aberta às diferenças e os educadores são capazes de ensinar a turma toda sem descriminação.

(Ferreira; Guimarães, 2003) Nesse sentido, são fundamentais os recursos e apoios especializados oferecidos pela educação especial, no sentido de que atuem como elementos indispensáveis á autonomia e a participação dos alunos em todas as atividades escolares. Garantindo assim que as limitações iniciais sejam superadas e criem alternativas para certas situações que coloquem as crianças com deficiência em desvantagem social.

6. METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com objetivos quantitativos de observação constituída por fontes confiáveis de autores idôneos, com objetivo de aferir instrumentos de coesão e coerência entre teoria e prática.

7. REFERÊNCIAS

MANTOAN. M. T. E. Inclusão escolar: caminhos e descaminhos, desafios, perspectivas. In: Revista Outro Olhar. Ano IV, nº 4. Belo Horizonte: outubro, 2005.

BRASIL. MEC – Ministério da Educação e Cultura. Declaração de Salamanca. Disponível em: BATISTA, C. A. M. et alli (Orgs.). Inclusão dá trabalho. 1. ed. Belo Horizonte: Armazém de Idéias, v.1, 2000.

Inclusão: construção na diversidade. Belo Horizonte: Armazém de Idéias Ltda, v.1, 2004.

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf . Acesso em 31/07/16.