O BRINCAR E A PERCEPÇÃO TÁTIL DA CRIANÇA
Por: kamys17 • 5/1/2018 • 1.306 Palavras (6 Páginas) • 379 Visualizações
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Nesta possibilidade de realizar um amplo número de movimentos soma-se a capacidade de expressão do corpo, ou seja, através da atividade proposta pode comunicar-se expressando suas emoções e sentimentos. O mais importante é não se deter em rótulos, ou técnicas estereotipadas, pois corre o risco de perder o objetivo, que é a expressividade livre e espontânea aonde será construído o conhecimento e o educador apenas de orientador desta prática adaptando as atividades a sua realidade e com seus recursos criativos.
De acordo com Patricia Stokoe,1987, “A expressão corporal é a maneira (meio) de exteriorizar estados anímicos, que contribuam para uma melhor comunicação entre os seres humanos, com dupla finalidade: a expressão e a comunicação.
7.1.1 A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS SENSORIAS PARA CRIANÇAS DE TODAS AS IDADES
Através dos nossos sistemas sensoriais percebemos o nosso corpo e todo o ambiente à nossa volta. Aprendemos a usar a visão, a audição, o paladar, o tato, o olfato, as sensações proprioceptivas (dão informações sobre o que os músculos estão fazendo, e como eles devem se movimentar) e vestibulares (dão informações sobre o equilíbrio, postura, controle do estado de alerta, atenção e regulação emocional) para realizarmos nossas tarefas e atividades de vida diária.
As experiências e vivências sensoriais são “alimento” para o cérebro, que tem a função de “organizar as sensações do próprio corpo e do mundo, de forma a ser possível o uso eficiente do corpo no ambiente” (AYRES, 1972).
7.2 CONCEITO DE EXPRESSÃO CORPORAL
Segundo Tizuko M. Kishimoto, 1997:
- A expressão corporal pela sua capacidade de comunicar estados anímicos através do movimento é facilmente assimilada como uma linguagem comum.
- É a auto expressão, através do movimento corporal.
- É uma série de exercícios para manejar o corpo com arte.
- Expressão corporal é fazer o corpo falar.
7.2.1 CARACTERÍSTICAS
Segundo Tizuko M. Kishimoto, 1997:
- São atividades orientadas pelo professor, dando liberdade de interpretação de acordo com as possibilidades da criança.
- Não há preparação técnica de como ensinar e aprender, o professor sugere os exercícios, observa e corrige os alunos individalmente.
- As atividade físicas exigem um trabalho mental para treinar a “percepção sensorial”:
a) sentido – visão, audição, olfato, peladar e tato;
b) sensações térmicas – frio e calor.
Os estímulos recebidos pelos sentidos criam no interior do indivíduo uma vida afetiva ou “sentimentos de dor, medo, alegria, tristeza, etc”.
A criança usa o corpo inteiro (olhos, boca, mãos, braços, as pernas) para comunicar o que sente.
7.2.2 FASES DA EXPRESSÃO CORPORAL:
Segundo Tizuko M. Kishimoto divide-se em três momentos, a saber:
1. Percepção – É a lembrança e o reconhecimento do objeto real. Ex.: caminhar dentro da “água” (objeto).
2. Reflexão – A criança explora a imaginação e pensa quais os movimentos que o tema sugere. Para que isso aconteça, ela deve ter conhecimento do objeto e seus movimentos. Ex.: Caminhar com dificuldade e sem equilíbrio.
3. Comunicação – É o resultado das duas fases anteriores. É a comunicação do corpo inteiro que por meio de movimentos e atitudes expressa:
a) Sentimentos: de felicidade, tristeza, dor, medo, ódio, amor, etc.;
b) Sensações: de frio, calor, etc.;
c) “Esforços: puxar, empurrar, levantar, transportar e lançar”.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/ SEF, 1998, v.3.
CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Diretrizes curriculares para a educação municipal de Curitiba. 2006. v. 2. Educação Infantil.
GALLAHUE, D. L., OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3ª edição. São Paulo: Phorte, 2005.
http://movimentandoopensarreagireoagir.blogspot.com.br/2011/06/expressao-corporal-educacao-infantil.html
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/criancas-muito-aprender-creche-educacao-infantil-aprendizagem-brincadeiras-linguagem-546791.shtml?page=all
Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Tizuko M. Kishimoto; 2ª edição. São Paulo: Cortez, 1997.
Nova Escola 260, março de 2013. Jogos, quando, como e porque usar. Aforados pelos alunos, eles são um recurso para trabalhar conteúdos em todas as disciplinas.
PAYNE,
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