História da Educação e da Pedagogia e Didática da Alfabetização e do Letramento
Por: SonSolimar • 3/7/2018 • 2.825 Palavras (12 Páginas) • 389 Visualizações
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Algumas correntes de pensamentos propunham que havia diferenças “naturais” entre homens e mulheres.a elas cabia socializar as crianças como parte das funções maternais ,o ensino primário era estendido como uma extensão da formação moral e intelectual recebida em casa.Quando chegará a industrialização na metade do século XIX a força do trabalho feminino não se fazia tão necessário aos donos do capital,tornou-se necessário encontrar outros mecanismos sociais que reestabelecessem os velhos valores de ideologia cristã e patriarcal,e o ideal cristão de feminilidade foi construído.o trabalho filantrópico tornava-se uma forma legitima de atividade feminina ,caracterizado como trabalho não pagode caráter moral e religioso. Em 1871 foi promulgada a Lei de Criação de Escolas normais, que previa a frequência de homens e mulheres em lições alternadas ,mas contudo as escolas atraiam um numero maior de moças do que de rapazes para o exercício da função. Pois para as mesmas era a única oportunidade de dar continuidade em seus estudos ,segundo autoridades de época ,ensinar crianças menores de 10 (dez) anos de idade era atributo feminino ,um trabalho virtuoso cujas as suas ações deveriam se pautar no amor e não nas recompensas materiais,alguns militantes e oficiais afirmavam que o magistério era voltada para pessoas vocacionadas,enquanto os homens buscavam novas oportunidades de trabalho mais bem remuneradas as mulheres assumiam as suas funções em nome de suas qualidades morais e superiores para ocupar o campo abandonado por homens.com isso foi criado um círculo que permitiu a profissionalização do magistério no Brasil.
ENTREVISTAS COM PROFESSORAS
1ª PROFESSORA
Lucidéia Andrade de Moraes é formada em letras e em Psicopedagogia o que a motivou a ser professora foi a vocação, pois já desde a infância riscava no chão,e que em quase todas as brincadeiras dela a maioria das vezes ela brincava de ser professora sempre chamava seus amigos para brincar de ensinar,relatou que pedia para o pai armar uma barraquinha e que transformava em escola para ensinar os coleguinhas e os irmãos mas,o pai não aceitava que ela tivesse essa vocação,gostaria que a filha exercesse outra profissão como a de médica que era o sonho dele,e quando seu pai descobriu que realmente era ela queria ser professora ela diz que ele ficou triste e decepcionado.
No inicio encontrou muitas dificuldades como qualquer profissão enfrentou barreiras para ser uma boa profissional mais disse que superou todas e hoje se considera uma boa professora. Lucidéia foi alfabetizada desde cedo pelo seu pai pois,o mesmo lia muitos livros de histórias infantis isso fazia com que despertasse um certo interessa dela pela leitura,aprendeu ler muito cedo ela relata que quando percebeu já estava lendo sozinha aprendeu a ler com o pai e até já fazia cartinhas,disse que o pai dela era muito inteligente no entanto,muito rígido quando o assunto era os estudos. Ela tinha pouca experiência em alfabetizar crianças mais até o fim de sua carreira quando houve uma oportunidade de trabalhar foi aí que sua pouca experiência aumentou eram alunos de 5ª á 8ª série do ensino fundamental,hoje ela é aposentada. Ela lembra com muita alegria de que quando começou alfabetizar pensou que não ia conseguir mas acabou descobrindo que sabia.Ela diz que alfabetizar crianças é um dos níveis mas difíceis que encontrou pelo fato de muitos pais não colaborar com a escola e com o professor de ajudar os filhos no dever de casa por isso acabam dificultando o trabalho do educador em sala de aula mas diz com exatidão educar é uma das coisas mais bonitas que existe e é prazeroso quando percebe que a criança já está começando a ler,escrever e fazer cauculos. Encontrou dificuldades na coordenação pois, não ajuda e acaba deixando o professor abandonado,ás vezes é por falta de materiais pedagógicos muita das vezes o próprio professor é que compra para poder ensinar os alunos e também tinha a falta de recursos para o ensino.
Disse a Lucidéia que a alfabetização é a base da educação na aprendizagem como os professores são mal remunerado,desrespeitado e desvalorizado pelo poder público e pela sociedade pois não reconhecem e não valorizam essa profissão de educador ela lembra que antigamente o professor era mais reconhecido e valorizado então a alfabetização hoje em dia não tem prioridade enfatiza a mesma. A depoente que trabalhar com a educação é muito prazeroso administrar alunos,desenvolver trabalho era cansativo mas prazeroso procura sempre tá contribuindo e ajudando os colegas fazia tudo isso com amor ela cita que tem projetos para administrar e trabalhar com poesia nos hospitais com aquelas crianças que tem câncer ela finaliza que nasceu para ser professora
2ª Professora
Maria Vanda Monteiro dos Santos formada em Serviço Social é especializada em psicopedagogia,e o que a motivou exercer esta profissão foi o amor pela educação,trabalhar com crianças,poder contribuir para o aprendizado delas. E diante disso encontrou dificuldades com os baixos salários,a desvalorização do profissional e poucos recursos escolares.
Sua alfabetização foi de forma tradicional e muito mecanizada ainda na época da palmatória era um método tradicional voltada para a decoração,ela relata que tinha que decorar tudo para poder aprender para fazer a avaliação.Maria Vanda diz que a alfabetização no nosso século é voltada para o construtivismo onde a criança constrói o que ela aprende e dessa forma a mesma alfabetiza os seus alunos,mostrando algo acima da realidade deles com conteúdos pertinentes aos mesmos onde o aluno é construtor do seu conhecimento e o professor acaba tornando-se mediador,que é aquele que contribui para aprimorar os conhecimentos do aluno mediador de uma aprendizagem significativa e construtivista.
Ela afirma que em sala de aula são encontradas diversas dificuldades como pôr exemplo a falta de recursos pedagógicos a ausência da família na escola muitas crianças vem como mero espectador isso dificulta o trabalho do professor e entre outras dificuldades relatada pela mesma,o governo deveria investir mais na educação especial,não só inseri-los em sala de aula mais incluir de fato com uma sala de recursos adequada com profissionais que pudessem ta acessorando os mesmos,pode se dizer que este fator poderá melhorar a educação especial a desanalfabetização da maioria dos pais dificulta no trabalho em sala de aula.Um Brasil alfabetizado é um país que poderá crescer culturalmente e financeiramente e hoje percebe-se que a educação não é priorizada e o professor recebe a sobre carga
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