Didática da Alfabetização e do Letramento • História da Educação e da Pedagogia
Por: SonSolimar • 15/4/2018 • 3.057 Palavras (13 Páginas) • 445 Visualizações
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Passo 2 Entrevistas
Entrevista 1
Professora: Rosemeire dos Santos
Tempo de Formação: 2 anos de carreira concursada na prefeitura de Sorocaba, leciona na escola Basílio da Costa
1-Porque escolheu essa Profissão?
R: Mentiria se eu falasse que sempre sonhei com isso. Mas, de fato, a ideia de ser professora sempre, esteve comigo quando me perguntaram o que eu queria ser ‘quando crescer’. Claro, depois de arqueóloga, dentista era professor e foi o que me tornei e amo muito minha profissão.
2 - Para você, qual é a principal dificuldade que um docente enfrenta no dia a dia? E o que é mais gratificante?
R: A coisa mais gratificante em ser professor é observar que seus alunos conseguiram compreender aquilo que você ensinou, e principalmente, que conseguiram aplicar de algum modo aquilo à vida deles. E a maior dificuldade é a condição da escola e a qualidade (abordagem teórico-metodológica) implicam diretamente no comportamento do aluno.
3- O que te motiva seguir essa Profissão?
R: O Prazer de Ensinar
4-O que você acha da inclusão Escolar?
R: Inclusão escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino, independentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológicas. O termo é associado mais comumente à inclusão educacional de pessoas com deficiência física e mental. Acho isso mais que necessário devemos sempre acolher essas crianças sem exceção. Recusar-se a ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE) é crime: todas as instituições devem oferecer atendimento especializado, chamado de Educação Especial.
5- Em sua opinião, a figura do professor é valorizada?
R: Não do modo que deveria ser. E nem é mais admirada, como um dia já foi.
6- Como enxerga a educação no país hoje? O que poderia ser diferente?
R: Queremos alinhar a educação brasileira aos padrões de países desenvolvidos, mas não damos estruturas à base da educação. Poderia ser diferente se o País investisse mais na educação.
7-Na Educação Infantil qual o principal método de ensino?
R: A Educação Infantil deve permitir que as crianças sejam pensadores, aprendam a refletir sobre seus modelos mentais, aprendam a instruir-se em equipe e a construir visões compartilhadas com os outros.
8- O que você diria para quem está iniciando a carreira agora ?
R: A única coisa que posso dizer para esses iniciantes para que mantenham o foco e acima de tudo se entregar a profissão de corpo e alma sem medo dos desafios que a mesma oferece durante a carreira. Determinação acima de tudo .
9- Educar crianças pequenas implica em muitas ações de cuidado (alimentação,higiene, sono e segurança).Como você vê a relação entre cuidar e educar no seu trabalho ?
R: As duas coisas estão interligadas, você dificilmente educa sem cuidar ou cuida sem educar... Isso não só com os pequenos, mas com o ensino em geral, você vê crianças correndo no recreio e você diz "Vai, devagar, aqui não é lugar de correr", isso é cuidar, você vê um aluno mais acanhado na sala e você procura entrosá-lo, ajudá-lo mesmo quando eles estão brincando você está orientando como brincar, o que não fazer, como guardar os brinquedos... Se estiverem lanchando você cuida para que joguem lixo na lixeira... Enfim, você está sempre cuidando e educando. Com os pequenos acontece no banho "vamos lavar o pezinho”, "cadê a orelhinha"... Em todos os momentos!
10- Do seu ponto de vista, o que é e como se dá uma boa relação professor-aluno?
R: Generalizando, uma boa relação professor-aluno deve ser baseada no respeito mútuo, carinho e diálogo, o aluno tem que ter o professor como amigo alguém em quem ele pode confiar.
Entrevista 2
Professor: Maria Elaine Feitosa
Tempo de Formação: 15 Anos de Carreira, leciona na Escola Maria de Lourdes.
- Porque escolheu essa Profissão?
R: Na verdade foi meio por acaso, apesar de eu sempre dizer que seria professora na infância. Quando fui fazer a matrícula para o segundo grau deveria optar pelo magistério ou "científico", como chamava na época... Uma amiga optou pelo magistério, para não me separar dela fiz junto... Só que ela nem terminou o primeiro ano... E eu, como não sou de desistir continuei... No início do quarto ano apareceu a oportunidade de lecionar... E daí para frente uma coisa puxou a outra e aqui estou eu, há 14 anos na educação... Comecei com pré-escola, durante Cinco anos, depois fiz concurso e me efetivei no ensino fundamental, trabalhei com 4 série também por 5 anos, fiz novo concurso e me efetivei também na educação infantil. Atualmente trabalho em uma creche, com berçário I. Sou formada em Pedagogia.
2-Para você, qual é a principal dificuldade que um docente enfrenta no dia a dia? E o que é mais gratificante?
R: O Mais gratificante e conseguir alfabetizar um aluno com dificuldades é uma alegria muito grande a maior dificuldade e o espaço inadequado, falta de materiais didáticos e pedagógicos, falta de recursos como ventiladores (a sala é um forno... mesmo no inverno), som, dvd, livros de banho, e outros. Procuro confeccionar a maior parte dos materiais que preciso com sucata, organizar as coisas de forma a poupar espaço livre na sala, utilizar materiais móveis (por exemplo, móbiles e obstáculos) para que a sala fique mais livre... Na nossa unidade contamos com uma supervisora escolar, que auxilia na medida do possível. Nossa coordenadora e secretária também auxiliam no que podem.
3- O Que te motiva seguir essa Profissão?
R: Não me imagino fazendo outra coisa, amo educação, em todas as etapas...
4-O Que você acha sobre a Inclusão Escolar?
R: Recusar-se a ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais
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