GESTÃO EDUCACIONAL DEMOCRÁTICA: CONCEITO E PRÁTICA
Por: Rodrigo.Claudino • 7/5/2018 • 9.391 Palavras (38 Páginas) • 322 Visualizações
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Partindo desse princípio, surge a figura do gestor escolar como o indivíduo que irá propagar ideias para que ocorra a transformação, aquele que irá articular esses pensamentos junto à comunidade escolar.
Sendo assim, este trabalho almeja explicitar a relevância do gestor democrático dentro de uma Instituição Escolar, ressaltando atribuições, atitudes, motivação e liderança.
Para tanto, no primeiro capítulo será explicado o conceito de administração e gestão escolar. Este último, com ênfase na gestão democrática, suas concepções e contribuições para o universo escolar e, por conseguinte, melhora na Educação Brasileira.
No segundo capítulo, é relatada a metodologia utilizada para a realização deste trabalho.
E, por fim, no terceiro capítulo, é narrado os resultados obtidos através das pesquisas realizadas.
PROJETO DE PESQUISA
TEMA E TÍTULO: “Gestão Educacional Democrática: conceito e prática”.
PROBLEMA: Devido a constante necessidade de renovação, a sociedade hodierna clama por novas concepções, principalmente no que tange as Instituições Escolares, todavia, persiste pessoas que desconhecem novos métodos de aprendizagem e liderança.
OBJETIVO DA PESQUISA: Explicitar a relevância do gestor democrático dentro de uma Instituição Escolar, ressaltando atribuições, atitudes, motivação e liderança.
JUSTIFICATIVA: Na área da educação, a escola e responsável pela transmissão do conhecimento. Todavia, no mundo globalizado, exige‑se que a escola tenha uma nova concepção e uma forma diferenciada de trabalhar. Requer‑se uma constante renovação na sua postura, para difundir um conhecimento de nível elevado, que prepare o aluno para ser criativo e pensante, com objetivo de formar cidadãos críticos e comprometidos, obtendo resultados eficazes, favoráveis ao desenvolvimento do estabelecimento.
Partindo desse princípio, surge a figura do gestor escolar como o indivíduo que irá propagar ideias para que ocorra a transformação, aquele que irá articular esses pensamentos junto à comunidade escolar.
METODOLOGIA: Adotou-se como metodologia para a elaboração deste trabalho, o levantamento bibliográfico, realizado por meio de leituras de livros de diferentes autores, abordando o assunto em questão.
CAPÍTULO 1
- O que é Gestão?
Para falar-se de gestão democrática da educação na escola, antes de tudo, deve-se compreender o que vem a ser gestão. Segundo Alonso (2003), a expressão gestão da educação ou gestão educacional tem suscitado polêmicas nos meios educacionais, embora autores conceituados mostrem a adequação do conceito às diversas realidades organizacionais e a conveniência de sua utilização frente aos desafios, decorrentes dos novos contextos sociais, colocados para os administradores.
No âmbito escolar, Sander (1995) acrescenta que a priori, o termo gestão é um conceito relativamente recente, mas de extrema importância, pois se deseja-se uma escola que atenda às atuais exigências da vida social, ou seja, formar cidadãos com vistas a oferecer a possibilidade de apreensão de habilidades e competências que se tornaram extremamente necessárias para a inserção social das pessoas em um mercado que tem se tornado cada vez mais competitivo, é fundamental considerar-se essas novidades.
Mas se a escola é espaço privilegiado para a formação de pessoas, tem-se observado que, como instituição social educativa, a escola vem sendo questionada acerca de seu papel ante as transformações econômicas, políticas, sociais e culturais do mundo contemporâneo. Segundo Libâneo (2003), elas decorrem, sobretudo, dos avanços tecnológicos, da reestruturação do sistema de produção e desenvolvimento, da compreensão do papel do Estado, das modificações nele operadas, e das mudanças no sistema financeiro, na organização do trabalho e nos hábitos de consumo. Esse conjunto de transformações, segundo os autores, está sendo chamado, em geral, de globalização.
Por outro lado, tem-se tornado cada vez mais evidente o fato de que na sociedade global a instituição escolar já não é considerada o único meio ou o meio mais eficiente e ágil de socialização do conhecimento técnico-científico e de desenvolvimento de habilidades cognitivas e de competências sociais requeridas para a vida prática. (ALONSO, 2003)
Não obstante, essa tensão em que a escola se encontra não significa seu fim como instituição social educativa ou o início de um processo de desescolarização da sociedade. Indica, antes, o início de um processo de reestruturação dos sistemas educativos e da instituição tal como é conhecida. Nestes termos, concorda-se com Libâneo (2003), para o qual a escola de hoje precisa não apenas conviver com outras modalidades de educação não formal, informal e profissional, mas também articular-se e integrar-se a elas, a fim de formar cidadãos mais preparados e qualificados para um novo tempo.
Por outro lado, Sander (1995) afirma que isso ainda não é uma realidade, pois apesar dos esforços observados a partir das políticas públicas de educação no que tange à inclusão de todos os alunos, quer estejam na idade própria ou não, nos sistemas de ensino não se tem observado resultados satisfatórios, principalmente quando analisa-se as exigências de mercado ou quando nos Submete-se a testes internacionais como é o caso do PISA.
Apesar de os problemas com a qualidade do ensino não serem o objetivo precípuo de discussão neste texto, devem ser mencionados, pois é notório que as escolas não têm cumprido seu papel de formadoras de capital humano para o mercado.
De acordo com Paro (2006, p. 63) este ponto de vista fundamenta-se na ideia da escola que atenda às necessidades da sociedade de:
- Formar indivíduos capazes de pensar e de aprender permanentemente em um contexto de avanço das tecnologias de produção, de modificação da organização do trabalho, das relações contratuais capital trabalho, e dos tipos de emprego;
- Prover formação global que constitua um patamar para atender à necessidade de maior e melhor qualificação profissional, de preparação tecnológica e de desenvolvimento de atitudes e disposições para a vida numa sociedade técnico-informacional.
- Desenvolver conhecimentos, capacidades e qualidades para o exercício
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