Espaços Sociais de Formação Humana
Por: Lidieisa • 23/12/2017 • 1.298 Palavras (6 Páginas) • 400 Visualizações
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Currículo X ambiente : sala de aula não é prisão!!!
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Educação bancária X Ensino significativo
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Ensino sem qualidade , professores desmotivados, realidade brasileira !!!
B- Ler a entrevista de Antonio Flávio Moreira sobre “Currículo e Cultura” dada ao programa Salto para o Futuro e disponível em:
http://tvescola.mec.gov.br/tve/salto/interview?idInterview=8151
A partir da leitura:
- Fazer uma síntese das principais ideias (2,5 pontos)
- A partir das ideias expostas, como pensar o papel do professor na dinâmica curricular? (2,5 pontos)
O currículo está associado a muitas coisas dentro e fora de sala de aula. Nos dias atuais há muitos questionamentos sobre currículo e sua influência no ensino aprendizagem. Sendo um tema amplo, com uma vasta gama de pensadores estrangeiros e nacionais que estudam na teoria o currículo, mas na prática a teoria caminha para que esta rede de saberes possam se encontrar, se interligar e desta forma, assumir a educação e o currículo como fonte de pesquisa, saberes, valores, cultura na formação do cidadão crítico reflexivo, sujeito de direitos.
Apenas com essa visão sobre o currículo, como algo mais amplo do que uma grade curricular fechada, pronta, que ano a ano repete os mesmos conteúdos. Professor e o alunos poderão resignificar a educação e a assim atuar de forma assídua na formação e construção dos conhecimentos e saberes. Conhecimentos, estes que não apenas são aprendidos dentro de sala de aula, mas sim e também aqueles, que já vem na história de vida dos alunos, professores e comunidade envolvida.
O currículo escolar, não deve ser estático, imutável e inflexível, pelo contrário, devemos ter um olhar mais significativo e valoroso as qualidades apresentadas e construídas por nossos alunos, desta forma podendo sim mudar a relação currículo X aluno X avaliação X aprendizagem.
O que realmente interessa para nossos alunos, o que realmente fará a diferença na vida dos nossos alunos, como valorizar, incentivar e modificar a visão dos alunos sobre a escola? Essas são questões que muitos professores se perguntam, se questionam, buscam fazer a diferença numa educação já tão desgastada pela corrupção, pela falta de opção e valorização profissional.
Currículo escolar não esta desassociado à escola, alunos, pais e equipe, não é algo que deve ser imposto, mas sim discutido, compreendido, analisado e desenvolvido dentro da escola. Não algo pronto e simplesmente exigido para uma educação igualitária num mundo tão desigual. Num país onde a desigualdade social é gritante e a corrupção, a indicação leva ao poder não aqueles que ali querem estar para melhorar, para fazer a diferença, mas sim , para fazer a diferença política, a aceitação, a punição, ordem de quem manda mais e quem tem obedecer.
A realidade da educação básica é essa: querem que os alunos nada saibam para não serem questionados, os alunos passam, pois o currículo, como direito, como uma bússola norteadora, como sua ação significativa, não foi realizado. O saber não compreendido leva apenas a aprovação automática para somar pontos ao município e entristecer aqueles que buscam uma direção melhor para seus alunos.
A violência e a corrupção dentro das secretarias são uma máscara que sufoca os professores que ainda sonham com uma educação de qualidade, que acreditam que podem fazer a diferença e que estão na educação com amor pela profissão, pelo saber. Mas que infelizmente amor pela profissão não paga as contas de casa. E tendo que trabalhar quase que 24 horas por dia, sua ação em sala de aula não pode ser outra: cansaço, desmotivação, estresse, altos índices de aposentadoria e professores remanejados.
Currículo e educação devem ser pensados amplamente para que realmente possam ter seus valores e significados agindo segundo suas intenções e verdadeiramente fazendo a diferença na vida de alunos, professores, escola e comunidade. Utopia ou não é algo para ser amplamente discutido e quem sabe um dia realizado.
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