Escritores pela liberdade
Por: kamys17 • 12/5/2018 • 1.486 Palavras (6 Páginas) • 398 Visualizações
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Quanto as Tendências Pedagógicas Tecnicistas acredito ser uma abordagem não utilizada pela professora. “A neutralidade cientifica inspirada nos princípios da racionalidade, da eficiência e da produtividade, visando tornar o ensino “objetivo e operacional”(pág 45). Vemos uma pressão feita pela coordenadora e pela escola quanto à notas e rendimentos, acredito que a Professora G se adeque as exigências da Escola como mecanismo para que os alunos sejam avaliados e que isso seja de certa forma um feedback do seu trabalho, porém não identifico esses aspectos como o objetivo final do seu método de ensino e os avanços que os alunos alcançam são consequência de outras abordagens pedagógicas. Acho bem emblemático ela pedir uma autoavaliação dos alunos, talvez seja até revolucionário em uma escola tão conservadora. “Nesta tendência pedagógica os conteúdos que ganham espaço nos currículos são aqueles tidos como objetivos e neutros, organizados, a priori, pelos técnicos e especialistas educacionais e expostos em manchetes nos livros didáticos. Coerente com esta orientação, a relação professor-aluno ganha maior distanciamento sob o argumento da objetividade, do profissionalismo e da impessoalidade” (pág 46). As abordagens da Professora G, crescem no extremo oposto dessa última parte citada do livro: Quando ela coloca uma fita vermelha como forma de dividir a sala ao meio e com perguntas respondidas pelos alunos fazendo com que eles possam ver que existem mais semelhança entre eles do que desavenças, mesmo estando em gangues diferentes; quando um aluno a chama de mãe, em forma de respeito e carinho; quando Eva vai conversar com ela sobre sua situação depois de depor e ser ameaçada; o ambiente que ela cria quando leva os alunos à restaurantes refinados. Existem muitos exemplos, acredito que suas técnicas quebram todos os protocolos e sua relação é bem afetiva e nada impessoal sendo um contraponto a Tendência citada.
Na parte de Tendência Pedagógica Libertadora vemos que conforme a pedagogia freiriana que os “homens aprendem em comunhão” temos uma relação dialógica e horizontal. Vejo elementos dessa prática nas aulas da Professoa G, quando ela começa a ouvir seus alunos criando substratos para compor suas aulas. Mais para o final do filme os alunos sugerem para a professora que ela traga Miep Gies, amiga de Anne Frank que guardou seu diário e dava comida escondido para ela. Diante da dificuldade de traze-la, G, negou o pedido, mas os alunos então se mobilizaram e ela deixou que ele se organizassem. Em suas aulas vemos que ela dá espaço para falas. Temos ciência da centralidade que a professora tem em sala, mas acho suas aulas bem dialogais e horizontais.
B)
- O enfoque desse método é o dialogo, em que os sujeitos do ato de conhecer se encontram mediatilizados pelo objeto a ser conhecido
- A forma do trabalho educativo é o grupo de discussão
- O professor é um animador estimulando o aprender, o caminhar junto, permitindo a compreensão de vivido ate chegar a um nível mais crítico de conhecimento da sua realidade
- nessa relação professor–aluno, elimina se toda a relação de autoridade para não inviabilizar o trabalho pedagógico
Paulo Freire
interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento, assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, fomentando aquilo que Paulo Freire denomina de dialogicidade.
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