Acessibilidade

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1.3 Justificativa do estudo

Procurando entender as dificuldades pelas quais passam os deficientes (sejam deficientes físicos, visuais, cognitivos, etc) de nossas cidades e visando achar alternativas para melhorar a vida deles atendendo suas necessidades, desenvolvemos este trabalho a partir de um projeto prático sugerido na disciplina de Universidade e Sociedade, que é oferecida pela Universidade de Caxias do Sul.

Os deficientes têm os mesmos direitos que nós, e isso está na lei, logo é nosso dever respeitá-los. São brasileiros que também precisam ter acesso às escolas, universidades, ao mercado de trabalho, ao lazer e à cultura, aos edifícios residenciais, comerciais e públicos, e cabe ao Estado providenciar os mecanismos de inserção dessas pessoas na sociedade. Respeitar os deficientes é ter toda uma série de cuidados para que eles não sejam excluídos do nosso convívio, e a acessibilidade faz parte desse respeito que devemos ter para com eles.

Devemos garantir que os cegos possam navegar na internet utilizando programas especiais para deficientes visuais ou terem acesso à cultura por meio de livros escritos em Braille; que os surdos assistam a TV com a ajuda de legendas ou de um intérprete de Libras; que os deficientes físicos poderem ter acesso aos locais públicos graças a portas largas e rampas que permitam o trânsito de suas cadeiras de roda, ou pela garantia de encontrarem vagas em estacionamentos próximas da entrada dos prédios; que as escolas inclusivas (APAE (Bento Gonçalves e Nova Prata) ou ASCODEF (Nova Prata)) onde os deficientes possam estudar nas salas de aula regulares com os demais alunos sem serem discriminados; que todos os nossos ônibus ou outros meios de locomoção possam transportar cadeirantes, etc.

1.4 Apresentação da estrutura do trabalho

Nosso trabalho conta, além de tópicos comuns como introdução, desenvolvimento e conclusão, com a apresentação de dados obtidos através de pesquisas com aproximadamente 40 pessoas, realizadas nas cidades de Bento Gonçalves e Nova Prata; com gráficos explicativos dos resultados obtidos; com um mapa conceitual demonstrando um esquemático com todo o trabalho; e ainda, com soluções e sugestões para uma melhor inserção dos deficientes em nossas cidades e na nossa universidade.

2.0 DESENVOLVIMENTO

2.1 Descrição e apresentação do problema

Acessibilidade é formar uma condição e possibilidades para utilização, com segurança e autonomia, nas edificações públicas, privadas e particulares sem exceções. Possibilitando a maior independência possível e ainda dar ao deficiente ou aqueles com problemas de locomoção o direito de ir e vir a todos os lugares que desejar, seja no trabalho, no estudo, em passeios, lugares possa ser inserido na sociedade.

Ainda hoje este é um grande desafio a ser seguido pela falta de estrutura ou até mesmo a falta de interesse por parte de quem deveria assumir o controle. Além das barreira físicas temos as barreiras psicossociais que soem forte na sociedade e até mesmo dentro das famílias, ou seja, o preconceito, a ignorância e o medo.

Mas o direito a acessibilidade vem promovendo atrás de órgãos públicos e privados diversas mudanças nas condições de acesso e segurança para estas pessoas ainda que seja algo para melhorar. Estas mudanças que seriam construção de rampas, adaptação de equipamentos, meios de comunicação, transportes coletivos, segurança nas calçadas e assim por diante.

Por fim, acessibilidade é tornar as coisas acessíveis para todos os cidadãos, dando um lugar mais justo para viver e que seja mais preocupado com seu bem estar, já que todos temos nossos direitos e não devemos abrir mão seja ele qual for.

2.2 Apresentação dos dados encontrados a respeito do problema

Durante nossa pesquisa, entrevistamos 40 pessoas, para as quais fizemos 13 perguntas norteadoras para nosso trabalho e obtivemos as seguintes respostas:

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Figura 1

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Figura 2

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Figura 3

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Figura 4

Obs: Outros seriam libras.

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Figura 5

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Figura 6

Obs: Quem marcou ruim/regular considera que faltam investimentos por parte da prefeitura.

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Figura 7

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Figura 8

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Figura 9

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Figura 10

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Figura 11

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Figura 12

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Figura 13

2.3 Apresentação dos resultados através da análise dos dados

De acordo com a figura 1, a maioria dos nossos entrevistados não tem deficientes próximos à eles (familiares), apenas conhecidos. Tivemos a chance de falar com poucos deficientes durante nossa entrevista, porém nada atrapalhou os resultados obtidos. A deficiência que mais aparece na nossa região (Bento Gonçalves X Nova Prata) é a deficiência física (54%) seguida de deficiência visual, cognitiva e auditiva, como vemos na figura 2.

A maioria das pessoas entrevistadas (58%) considera que as necessidades básicas de acessibilidade dos deficientes nas nossas cidades são atendidas (figura 3), porém, sabemos que falta muito a ser feito, como por exemplo, a implantação de ônibus com capacidade para transportar cadeirantes (embora alguns tenham, ainda são poucos); sinaleiras para cegos em trajetos de maior movimento; portas com dimensões maiores em prédios comerciais, residenciais, etc; Presença de escolas de