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PROJETO INCLUSIBILIDADE: INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE

Por:   •  4/5/2018  •  5.151 Palavras (21 Páginas)  •  413 Visualizações

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a referida temática por ser de extrema utilidade para a dignidade da pessoa humana. E para a academia, uma das áreas que muito merece atenção é a formação da Engenharia Civil. Nela deve ser iniciada a conscientização quanto aos aspectos de uma eficiente e eficaz construção a serviço de todos, que permita atender a maior gama possível de pessoas ao mesmo tempo. Significa planejar ou projetar para a diversidade, buscar a universalidade usando a equidade aristotélica (tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente).

​Quando se volta essa discussão para a área da educação, fica claro que sem instalações adequadas não pode haver trabalho educativo. O prédio, a estrutura física é preliminar para qualquer programa educacional.

​Esta pesquisa tem em si como intenção maior analisar as instalações do campus da UNIPÊ no tocante ao acesso às salas de aula, no sentido de visualizar adaptações estruturais, para que seu uso possa ser estendido a todas as pessoas com deficiências físicas, de modo que elas tenham condições e oportunidades de assumir responsabilidades e exercer direitos iguais aos de todos os outros membros da sociedade.

​Para as pessoas sem problemas de locomoção as barreiras passam despercebidas, mas nossas construções são injustas para com aquela parcela da população.

​De toda sorte, como desenvolver a Educação Inclusiva dentro de uma realidade social que exclui boa parte da população?

​Muitas são as questões que circundam este tema de estudo. É sabido que numa sociedade capitalista centrada nas questões de lucratividade, discutir e promover espaços de inclusão e integração social de pessoas que não correspondem ao perfil produtivo esperado é algo ainda polêmico e de pouca expressão social. Contudo, muitos movimentos vêm sendo feitos no sentido de reverter este quadro. Não se pretende aqui usar de filosofia ou demagogia, mas de promover mais um espaço para essa discussão e, se possível, alertar a comunidade educacional com relação a essa realidade.

​Para tanto, utiliza-se neste projeto autores que banham esta pesquisa fundamentando-a: VIEIGA NETO, SKLIAR, bem como a Lei de Acessibilidade, a Constituição Federal do Brasil e a NBR 9050/1994. A questão da acessibilidade será analisada sob a perspectiva da educação em mudança, sob o olhar inteligente de Paulo Freire (1983). Em sua análise, FREIRE luta contra todo tipo de discriminação, ressaltando a importância da educação como caminho essencial para a desalienação sócio-política do povo.

​Na busca de uma sociedade mais justa, deve-se adquirir consciência de que todas as pessoas são diferentes, possuem suas limitações e suas resiliências e quanto mais se puder fazer para adequá-las, melhor.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

O projeto tem como objetivo geral, identificar e descrever os problemas de acessibilidade encontrados no Campus da UNIPÊ, sob o ponto de vista do acesso às salas de aula.

2.2 Objetivos Específicos

P Analisar, através de fotografias realizadas no ambiente das salas de aula demarcando as áreas afetadas pela falta ou incorreta acessibilidade;

PRealizar pesquisa bibliográfica e regulamentar sobre a temática abordada;

PProduzir o referido relatório;

PApresentar soluções para as devidas melhorias, fundamentadas em lei, doutrinas e experiências práticas, aos responsáveis pela efetiva realização das mesmas.

3. METODOLOGIA

Esta pesquisa é de cunho qualitativo. Segundo LÜDKE e ANDRÉ, (1986), a pesquisa qualitativa ou naturalística envolve a obtenção de dados descritivos, obtidos no contato direto do pesquisador com a situação de enfoque, enfatizando mais o processo do que o produto.

​Pode-se enquadrá-la também como pesquisa em ambiente natural com fonte direta de dados, pois foi realizada uma pesquisa de campo, realizada análise, coletando fotografias com neutralidade e imparcialidade, revelando os diversos referenciais que o contexto da investigação apresentou (idem, 1986, p.63).

​Deste modo, os dados recolhidos são descritivos e desenvolvidos pelo método indutivo, que de acordo com Gil (1998) não guarda a preocupação em buscar evidências que comprovem hipóteses definidas antes do início dos estudos, ou seja, as “abstrações se formam basicamente a partir da inspeção dos dados num processo de baixo para cima”.

​A pesquisa foi delineada da seguinte forma:

1ª ETAPA: Levantamento bibliográfico da legislação de acessibilidade e dos

principais pressupostos da Norma NBR 9050/94 da ABNT;

2ª ETAPA: Consistiu na escolha do ambiente para objeto de trabalho;

3ª ETAPA: Delimitação dos pontos de observação que seriam fotografados;

4ª ETAPA: Comparação das fotos retiradas com as normas da ABNT, visando a atenção e o acolhimento das pessoas com deficiência física e

5ª ETAPA: Escrita do Projeto.

​Os instrumentos de coleta da pesquisa constituíram-se da elaboração de um roteiro com itens que foram observados nos ambientes da UNIPÊ, tendo por base as normas técnicas embasadas pela lei. Além, claro, dos registros fotográficos dos locais representados pela existência ou não de barreiras ou adaptações.

​A análise dos resultados foi realizada considerando os diversos fatores que irão compor o objeto de trabalho e as relações existentes entre tais fatores, bem como a observação da adequação do ambiente institucional no contexto de inclusão de deficientes. A análise seguiu o observado e registrado nas dependências da faculdade por meio das fotografias aproximando-se ou não da legislação prevista para acessibilidade.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ACERCA DA ACESSIBILIDADE

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