Acessibilidade em dispositivos móveis
Por: Sara • 15/5/2018 • 3.291 Palavras (14 Páginas) • 394 Visualizações
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Busca por palavras chave em www.google.com
Wai:
https://www.w3.org/WAI/
Acessibilidade usuarios cegos:
http://www.tise.cl/volumen10/TISE2014/tise2014_submission_231.pdf
Acessibilidade contexto mobile
http://www.eati.info/eati/2013/assets/anais/artigo245.pdf
http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/16869/1/Dissertacao%20de%20Agebson%20Rocha%20Facanha.pdf
A partir dos textos selecionados, foi feita a leitura integral dos documentos. Em todos podemos constatar o crescimento do uso de celulares por portadores de necessidades especiais. Para basear o trabalho em dados estatísticos sobre o uso de celulares, foi consultado o site do IBGE, buscando por palavra-chave: celular.
Após a compreensão dos textos, foi desenvolvido um novo conjunto para guiar os desenvolvedores quanto a cada componente do android.
Acessibilidade
Segundo Nicholl[2], acessibilidade é o termo geral usado para indicar a possibilidade de qualquer pessoa usufruir de todos os benefícios de uma vida em sociedade, entre eles, o uso da Internet.
O artigo [5] citando Rocha e Baranaukas diz que ’Acessibilidade, no âmbito dos dispositivos móveis, é a possibilidade de uma aplicação ser acessada por todas as pessoas, independente de suas limitações. O Slogan da SBC diz “possibilitar o acesso universal a essa nova computação e todo o seu potencial deve ser a premissa básica de qualquer futuro desenvolvimento” ’.
Uso de dispositivos móveis
Neste trabalho, compreende-se como dispositivo móvel, aparelhos celulares smartphones que possuam input e output de dados combinados em um ecrã táctil (touchscreen)
O uso da internet por meio de microcomputadores é bem explorado pela literatura. Muitas diretrizes e padrões de desenvolvimento foram propostas para tornar o uso dos computadores por pessoas com deficiência possível. Contudo, mudando de contexto de acesso à informação, estas diretrizes não são eficazes para dispositivos móveis tendo em vista que o manuseio destes aparelhos é diferente, possuem uma superfície lisa, cheia de elementos visuais sem relevo para uma exploração pelo tato.
Afim de auxiliar o uso de celulares por pessoas com deficiência visual, tecnologias assistivas foram desenvolvidas. O sitema operacional android disponibiliza o leitor de telas talkback. Além de ler as telas, o talkback vibra quando um elemento visual é tocado indicando que a partir dali uma ação pode ser tomada ou esperada. Sons indicam quando a tela é rolada para cima ou para baixo, um elemento pode ser selecionado a partir de duplo além de outras funcionalidades disponibilizadas pela aplicação[9].
Diretrizes existentes
1- Mobile Web Best Practices 1.0[6]
Proposto pela W3C, o Mobile Web Best Practices 1.0 é um documento que especifica as melhores práticas para o desenvolvimento de conteúdo web para dispositivos móveis. Este documento lista sessenta boas práticas para desenvolvimento de páginas web exibidas em browser de dispositivos móveis. Dentre as 60 práticas, listamos algumas delas que podem ser usadas no projeto de aplicativos móveis nativos.
Diretrizes 10 e 11: LINKS - Especificar ao usuário o que o link irá fazer ao ser clicado, se uma nova página for aberta, orientá-lo de onde partiu para onde está indo, se um arquivo for baixado, especificar o tamanho do arquivo.
Diretriz 13: POP-UPS - NÃO USAR POP-UPS a não ser que não haja outra maneira de interpreter a informação a ser exibida, o uso de pop-ups atrapalha a orientação do usuário com deficiência visual e gera uma mudança de tela inesperada, essa mudança quando não puder ser evitada deve ser avisada ao usuário.
Diretriz 14: AUTO-REFRESH - Evitar atualizar uma página sem avisar o usuário que isso está sendo feito.
Diretriz 22: ROLAGEM DE TELA - A melhor solução seria limitar a rolagem de página unidirecionalmente, isso facilita a orientação do usuário
Diretriz 26: USO DE CORES - Garantir que informações dadas com uso de cores também são dadas sem o uso delas.
Diretriz 29: TÍTULOS DE PÁGINA - É esperado que se dê título às páginas
Diretriz 31: ESTRUTURAS - Sempre que possível, descreva essa estruturas, se é uma tabela, um campo editável, um check-box, etc.
Diretriz 34: TABELAS PARA LAYOUT - Não usar tabelas para layout, os leitores de tela interpretam tabelas como tabelas, se não existir um conteúdo para uma tabela, a leitura ficará confusa para o usuário.
Diretriz 36: ELEMENTOS NÃO TEXTUAIS - Sempre prover descrições para esses elementos, por exemplo, imagens, gráficos, ícones, etc.
Diretriz 50: MENSAGENS DE ERRO - Deixar claro quando houver erro ao usuário, qual o próximo passo que será dado, o que vai acontecer com a aplicação do ponto do erro em diante
Diretriz 55: EVITAR TEXTOS LIVRES - Minimizar o uso de entrada de dados. Quando possível usar selections lists, radio buttons e outros controles que não requerem digitação.
Diretriz 56: PROVER VALORES DEFAULTS - Proveja valores pré-definidos sempre que possível.
Diretriz 57: PROVER MODO DEFAULT DE TECLADO PARA TIPO DE ENTRADA DE DADOS - Se for um campo numérico, teclado numérico, assim por diante.
Diretriz 58: ORDEM DOS TABS - Prover uma ordem coerente dos tabs para que o usuário não perca a orientação.
Diretriz 59: LABEL PARA FORMS - Sempre prover labels em conformidade com os campos dos forms, indicando com clareza ao usuário o que está sendo pedido ou informado.
2- Mobile Accessibility: How WCAG 2.0 and Other W3C/WAI Guidelines Apply to Mobile [3]
Este documento descreve como o Web Content Acessibility Guidelines e seus princípios(são eles: percebível, operável, entendível e robusto) podem ser aplicados para aplicações móveis, sejam nativas ou não.
1. Tamanho e espaçamento dos botões touch:
1.1 As boas práticas para botões incluem:
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