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A importância da afetividade na aprendizagem; Educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental.

Por:   •  8/4/2018  •  4.419 Palavras (18 Páginas)  •  681 Visualizações

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Portanto se deve lembrar sempre que a afetividades deve estar presente no trabalho do educador dentro da sala de aula, pois esse é espelho e modelo a ser copiado pelos educandos.

A autora escolheu este tema, buscando uma forma de contribuir para que a escola seja um ambiente agradável principalmente na relação professor aluno, para que possa haver respeito entre ambos. Pois se acredita que o afeto é uma importante ferramenta de auxilio ao professor, o afeto sendo desenvolvido em sala de aula para alcançar a atenção do aluno, certamente pode provocar por parte do aluno uma boa receptiva do em querer aprender e ao mesmo tempo tornar se participativo. A afetividade tem mesmo esse poder de derrubar barreiras, de romper bloqueios psicológicos e também promover um bem estar no aluno. A criança precisa de afeto, pois esta influencia positivamente no processo de aprendizagem.

Tendo como objetivo geral compreender a importância da relação afetiva entre professor e aluno no processo de aprendizagem de crianças na educação infantil e anos iniciais e objetivos específicos identificar a afetividade como ponto positivo ou negativo, discutir a contribuição da afetividade no processo de ensino aprendizagem, refletir o papel do professor numa relação de troca e a importância de valorizar a afetividade na escola, apreender como através da afetividade o aluno pode construir conhecimento e criatividade.

Durante o curso de pedagogia, estuda-se a importância da afetividade na aprendizagem, e nas relações pedagógicas professor aluno, apontando para o fato de que a afetividade pode determinar o sucesso de uma criança na escola e na sua vida futura. E a oportunidade de desenvolvimento e aprendizagem, pois a afetividade em sala de aula propicia a aprendizagem dos alunos, demostrando que muitas vezes a afetividade na aprendizagem pode melhorar o convívio do aluno com o professor, permitindo um relacionamento estabelecido entre a amizade e o respeito, desenvolvendo assim seu próprio progresso físico, psíquico e moral. Este trabalho se ampara em pesquisas bibliográficas, onde a fundamentação teórica se argumenta em teóricos como Cunha, Piaget, Vygostsky, Antunes e Saltini. Esses falam sobre a necessidade da afetividade, reconhecendo que o cognitivo esta associado ao estimulo do afeto. As pesquisas de campo comprovarão que afetividade, além de mediar o aprendizado torna possível melhorar as relações interpessoais, fortalecendo os laços de amizade, respeito, solidariedade, generosidade e confiança.

2.Fundamentação teórica.

Para conseguir entender a afetividade e dimensões desta se opta pela teoria de Wallon, sua teoria chamada de psicogenética, a referida teoria que o desenvolvimento da criança está atrelado a fatores orgânicos, integrados ao meio social e físico. Os seres humanos são bastante influenciados pelo meio, tanto interno quanto externo, e segundo Mahoney(2004,p.17) “ essa condição deve ser afetada pelo mundo estimula tanto os movimentos do corpo quanto a atividade mental" e os indicadores dessa influência que o meio exerce são as emoções e os sentimentos. O afetivo é o que propicia a construção de valores, responsáveis pelas nossas escolhas , vontades e interesses e isto acontece a partir da interligação entre o motor e o cognitivo como afirma Mahoney(2004, p 18):

O afetivo é, portanto, indispensável para energizar e dar direção ao ato motor e ao cognitivo. Assim como o ato motor é indispensável para expressão do afetivo, o cognitivo é indispensável na avaliação das situações que estimularão emoções e sentimentos.

Portanto, o ato motor, a cognição e a dimensão afetiva são indissociáveis na constituição da pessoa. O ato motor é a combinação dos movimentos de todas as partes do corpo onde oferece suporte pra a manifestação de sentimentos e emoções. A cognição é responsável em transformar os conteúdos do dia a dia em conhecimento. Henri Wallon entende que o processo de adaptação é continuo e que sofre mudanças ao longo da vida de um individuo, considerando o ato motor, a afetividade e a cognição como temas centrais na sua abordagem. Em cada etapa da nossa vida esses campos funcionais vão se manifestar de maneira diferente visando adaptar-se as novas necessidades que a evolução impõe.

Tendo consciência do significado da afetividade na construção humana, cabe aos responsáveis pela mediação entre sujeito e objeto de conhecimento, respeitar a fase do desenvolvimento infantil e perceber o aluno como uma pessoa completa.

Estudos asseguram que a afetividade é importante para a aprendizagem cognitiva dos alunos, pois é pela via afetiva que a aprendizagem se realiza (Côté, 2002; Rodríguez, Plax & Kearney, 1996; Codo & Gazzotti, 1999). Com efeito, para Pereira (2007), a construção dos conhecimentos resulta das interações de natureza histórica, social e biológica que se estabelecem no cotidiano, de modo que se torna necessário aprender a lidar com a dimensão afetiva como se aprende a lidar com outros aspectos de natureza cognitiva, como a escrita e as operações matemáticas, por isso que o professor não pode negligenciar a afetividade na relação educativa. Segundo Araújo (1995), Tognetta e Assis (2006), a sintonia, as relações afetivas e cooperativas, a solidariedade, a tolerância, a demonstração de respeito e de apoio por parte do professor ajudam os alunos a superarem dificuldades escolares. Com efeito, mediante um estudo de caso sobre uma criança de nove anos com dificuldades de aprendizagem em língua escrita, Araújo (1995) conclui que a interação com o educador pode transformar a dificuldade de aprendizagens em melhores resultados escolares. Nesse caso, o aluno superou as dificuldades e teve sucesso nos exames. Embora se reconheça a dificuldade de avaliar até que ponto uma relação de afetividade pode se revelar positiva, ele assinala que, quando os professores conseguiam estabelecer essa relação, mudanças positivas nos alunos eram constatadas: mais motivação para preparar os trabalhos, mais satisfação e alegria, mais interesse pelos estudos e para que o sucesso escolar fosse alcançado. Por outro lado, Araújo (1995) e Camargo (1997) chegam à conclusão de que os sentimentos negativos interferem desfavoravelmente e comprometem o processo de aprendizagem das crianças com dificuldade.

A afetividade relacionada ao ensino, principalmente na Educação Infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, influencia e toda e qualquer dificuldade de aprendizagem e favorece uma maior receptividade do ensino por uma maior por parte do educando, que aprenderá com mais facilidade. Sabendo-se da influência da escola e do

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