A LIDERANÇA COMO UMA FERRAMENTA AUXILIADORA NA PRÁTICA DA GESTÃO ESCOLAR

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motivação de pessoal, preocupado com o clima organizacional e compartilhando os objetivos da empresa com seus subordinados, ou seja, motivando-os a participarem dos processos.

O ambiente escolar pode ser representado por pessoas cujo objetivo é adquirir conhecimento, aprendizagem de competências e habilidades necessárias para serem aceitas nos meios sociais e organizacionais.

Contudo, o gestor precisa estimular a motivação em todos, criando modelos mentais sobre conceitos atuais e preparando para lidarem com as mudanças como algo positivo e necessário para a aprendizagem gerada como capital intelectual.

Um local formado pelos gestores escolares onde a missão é manter um clima organizacional saudável entre professores, alunos e profissionais para que o ensino não encontre barreiras para ser expandido e aprendido.

Maximiniano ( 2006, p.146-147) entende que o bom desempenho do trabalho depende da motivação das pessoas para a realização dos objetivos traçados:

Motivação para o trabalho é um estado psicológico de disposição, interesse ou vontade de perseguir ou realizar uma tarefa ou meta. Dizer que uma pessoas está motivada para o trabalho significa dizer que essa pessoa apresenta disposição favorável ou positiva para realizá-lo.

O autor citado ressalta que esta motivação deve ser resultante da identidade de interesse de suas necessidades, onde o líder identifica as mesmas associada às questões como valores, aspirações e proposições. Para o autor, existe estilos de lideranças como que iremos citar abaixo (Maximiano, p.152):

A) Tirania – existe uma disfunção da liderança que resulta no excesso de autoridade.

B) Autocracia – uma liderança orientada para as tarefas, também chamada de diretiva, orientada para a chefia. As tarefas são orientadas pelo líder, de maneira, dominadora e pessoal nas críticas e nos elogias de cada membros sobre seu comando.

C) Democracia – uma liderança voltada para o capital humano, conhecida como participativa e consultiva. O líder se limita aos fatos de maneira objetiva.

D) Demagogia- onde existe a falta de autoridade.

Como refere KARIM (2009, p.11), quando descreve a liderança como uma questão de atitude, "Liderança é uma atitude que requer múltiplas habilidades para ser exercida com eficiência; trata-se de um conhecimento e não apenas do exercício da autoridade."

Para BERGAMINI (1994, p.88) o conceito de liderança pode ter alguma variação, adaptando-se ao ambiente onde é exercido, “constata-se que a maior parte dos autores conceitua liderança como o processo de influência de um indivíduo sobre o outro indivíduo ou grupo, com vistas à realização de objetivos em uma situação dada.”

Chiavenato (2010, p.129) contribue com o conceito de liderança transacional onde as características onde o papel do líder é primordial para as mudanças e quebras de paradigmas:

[...] refere-se aos líderes preocupados em criar uma visão e que conseguem levar as pessoas em direção a essa visão. A liderança transacional está focada em recompensar as pessoas pelo seu apoio ao líder, enquanto a liderança transformadora requer líderes visionários e conduz a mudança.

LACOMBE (1999, p.55) defende:

Liderar não é uma tarefa simples. Pelo contrário. Liderança exige paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a organização é um ser vivo, dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos.

MADZA (2006, p.8-9) eclara que “liderar é construir habilidades, conhecimentos, e qualidades pessoais sem a vantagem de uma capacitação sistemática”.

Precisamos entender que a escola, assim como uma empresa, deve ser vista como um conjunto cujo os elementos pessoas, sentimentos coletivo e motivos racionais divergentes estão sujeitos ao clima organizacional onde suas forças determinam a motivação, os relacionamentos e a liderança. Logo, um ambiente propicio para o desenvolvimento da liderança como qualquer outro.

O gestor pode ser visto como aquele que promove a interação escola e pessoas, onde a sua ferramenta será na gestão de pessoas será o aprendizado organizacional onde desenvolve as habilidades e competências com a educação e o desempenho com a equipe transmitindo as informações, motivando em todo o tempo, negociando e incentivando as ações e sendo o coordenador de questões burocráticas-administrativas.

OLIVEIRA (2006, p.27) reforça este pensamento: “(...) do líder são cobradas determinadas forma e atitudes para lidar com valores básicos; e entre os mais importantes estão o amor, a integridade e o sentido”.

ADAIR (1992) apresenta outros elementos que um líder deve apresentar como ferramentas para obter qualidade nas decisões diante dos conflitos:

a) Definir objetivos: onde são identificadas as intenções e objetivos de uma organização.

b) Planejamento: determinar um plano que terá aceitação unânime para atingir as metas. “Você sabe como vai chegar de onde você está agora para onde quer ir”.

c) Instruções: os objetivos deverão ser claros para todos, onde todo e qualquer indagação deverá ser respondida ao liderado.

d) Controlar: “controlar, supervisionar e monitorar tudo o que se refere com o serviço em andamento”.

e) Avaliar: sempre utilizar ferramentas que permitam identificar como o processo se desenvolveu para analisar se erros estão presente, e assim poder encontrar soluções, sempre estimulando uma resposta ou feedback do grupo.

Uma escola pode ser um local rico para o desenvolvimento de lideranças seja para o profissional professor como para o diretor. No entanto, nosso foco será voltado para o diretor com o intuito de entender os desafios e a construção do líder no ambiente escolar.

Um gestor escolar encontra diversos desafios para o desempenho desta função, devido à necessidade de ter o conhecimento sobre as transformações sociais, as descobertas científicas e o avanço da tecnologia que influenciam nas atitudes dos liderados.

No intuito de enriquecimento sobre o assunto, citaremos algumas observações feitas pela educadora paranense Heloisa Luck, apresentado no site gestão escolar abril