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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO; O PENSAMENTO PEDAGÓGICO; ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM

Por:   •  26/6/2018  •  2.654 Palavras (11 Páginas)  •  470 Visualizações

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A importância científica dessa pesquisa faz menção aos estudos que busca as relações sociais e as formas de violência. O campo clinico, estuda as causas de doenças psíquicas também pode ser favorecida pelos dados obtidos nesse estudo. Assim, as análises e dados obtidos podem favorecer a atuação do professor no campo educacional que é o foco central dessa investigação.

A Educação Física, tem uma certa importância, pois, possibilita maiores informações aos educadores desta área, já que, o professor deste componente curricular que possui uma maior relação com a condição corporal dos alunos obesos, podendo detectar mais facilidade no processo do bullying. Assim, esse estudo preconiza a este profissional uma visão especial e um maior embasamento teórico proporcionando-lhe possibilidades de trabalhar com essa problemática em suas aulas e orientar seus alunos a desmistificar e não apoiar o bullying, levando tal discussão e reflexões ao contato com crianças e jovens.

Este trabalho, de cunho exploratório e, utilizando instrumentos de observação, teve como objetivo investigar a atitude de Professores de Educação Física do Ensino Fundamental, mediante a possível ocorrência do Bullying, e se espera, somar com pesquisas existentes, bem como, proporcionar uma efetiva contribuição ao desempenho profissional no âmbito escolar, uma vez que níveis elevados de violência estão atingindo as escolas. O presente estudo caracteriza-se como pesquisa exploratória visando proporcionar maior familiaridade com o problema de modo a torná-lo explícito ou a construir hipóteses (PIOVESAN & TEMPORINI, 2005), tendo o estudo de caso como foco norteador, contendo uma abordagem quanti-qualitativa. Envolveu levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e análise de exemplos que estimulassem a compreensão. (SILVA, 2004).

Sendo que, no período matutino e vespertino, se realizou a coleta de dados, com alunos do Ensino Fundamental II (5° a 8° série). A Direção da escola assinou uma declaração autorizando a realização desta pesquisa e os professores da escola assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido que autorizou a sua participação na pesquisa.

Foram considerados sujeitos dessa pesquisa três professores de Educação Física todos lecionando no ensino fundamental II, sendo que um trabalha em turno matutino e vespertino, lecionando para 5ª e 6ª série, outro apenas no matutino e outro somente no vespertino com ambos lecionando para 7ª e 8ª série.

As informações coletadas foram obtidas por meio de observação direta intensiva e observação direta extensiva, que permitiram identificar e saber as atitudes, posicionamentos e comportamentos do professor e dos alunos nas aulas de Educação Física.

Foram utilizadas duas técnicas de observação: a assistemática e a não participante. A assistemática, também denominada informal, consiste em recolher e registrar os fatos da realidade sem que o pesquisador utilize meios técnicos especiais ou precise fazer perguntas diretas. É mais empregada em estudos exploratórios e não tem planejamento e controle previamente elaborados. (LAKATOS & MARCONI, 2008).

O pesquisador não se integra ao grupo observado, permanecendo de fora. Presencia o fato, mas não participa dele, não se deixa envolver pelas situações, faz mais o papel de espectador. Isso, porém, não quer dizer que a observação não seja consciente, dirigida, ordenada para um fim determinado. O procedimento tem caráter sistemático (LAKATOS & MARCONI, 2008).

Na observação direta extensiva foi utilizada somente uma técnica, a do questionário; técnica de investigação composta por questões apresentadas por escrito ao informante e por eles respondidas, também por escrito e sem a presença do pesquisador (LAKATOS & MARCONI, 2008).

A escola e o educador devem conhecer as formas de violência que seus alunos podem sofrer, de modo a poderem encaminhar soluções, bem como, tratar do tema de forma a prevenir novos casos. Ações como encontros com pais e alunos, internalizando a noção de que a questão da violência não é apenas sua, mas também do outro, e deste modo poder contribuir para um novo momento, em que se enfrente o problema. Ou seja: escola, educadores, família e comunidades envolvidas, buscando em conjunto a prevenção da violência (ASSIS, 1994).

3 COMO O PROFESSOR DEVE PROCEDER COM O BULLYING

Para combater o preconceito, primeiro o professor precisa saber o que é o bullying. Pensar somente em palavras é algo tão pequeno que retiraria a importância de existir do docente. Posso chamar um grande amigo de negão e outra pessoa que não conheço com o mesmo adjetivo, que com toda certeza, significariam coisas totalmente diferentes. O professor precisa estudar o que está por trás das palavras, o que faz elas se representarem através das culturas e ideais de maneira tão diferente em cada aluno. Precisa conhecer cada um e deve se envolver, pois mais do que um trabalho, precisa amar seu trabalho e seus alunos.

Quando o docente entende que existe todo um imaginário social que tece teias de relacionamentos através das vivências culturais, sociais e emocionais, entenderá que o preconceito nada mais é do que uma construção social, e tudo aquilo que é construído, posso ser modificado ou desconstruído. Diria que por enquanto, que infelizmente, o professor de Educação Física, com o que estuda no currículo das diferentes universidades, ainda não está preparado para enfrentar esse mal. Alguns demoram muito para enxergar as deficiências profissionais do mercado e buscar o conhecimento, o que a meu ver, é passo fundamental para entender e combater o preconceito.

Entende-se que o espaço das aulas de educação física é convidativo a existência de comportamentos agressivos (Leite, 1999 apud Taylor, 2006) sugere em seus estudos a supervisão das aulas como medida eficaz na prevenção e diminuição do bullying.

Este processo é uma forma determinante de atenuar os incidentes de

Bullying. A presença do adulto contribui para a diminuição de práticas agressivas transformando as aulas num local aprazível e dinâmico.

“A intolerância, a ausência de parâmetros que orientem a convivência pacifica e a falta de habilidade para resolver os conflitos são algumas das principais dificuldades detectadas no ambiente escolar. Atualmente, a matéria mais difícil da escola não é a matemática, ou a biologia; a convivência, para muitos alunos e de

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