Processo de pensamento da teoria das restrições: uma abordagem para compreensão, aprendizagem e ação sobre problemas complexos
Por: Salezio.Francisco • 10/8/2018 • 1.113 Palavras (5 Páginas) • 480 Visualizações
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O artigo tratou das cinco ferramentas do processo de pensamento da teoria das restrições para tratar problemas complexos. Aborda também a compreensão do problema a partir da perspectiva e participação coletiva, fomentando a criatividade e mitigando os conflitos e soluções perde-perde. Em termos organizacionais, é sugerida aplicação desta abordagem para a identificação das restrições políticas ou comportamentais da organização. O trabalho buscou apresentar as contribuições do Processo de Pensamento da Teoria das Restrições à compreensão, aprendizagem e ação sobre os problemas organizacionais (complexos). Como a própria evolução histórica elucidou, a teoria surgiu em 1980 e foi aprimorada ao longo dos anos. O autor utilizou como referencial teórico autores importantes desta temática, como Goldratt e Cox e Spencer, fundamentando bem seu ponto de vista. Apesar disso, o autor não menciona o objetivo inicial de Goldratt ao elaborar a Teoria das Restrições, que conforme elucida Guerreiro (1996), era de maximizar os lucros através de uma adequada gestão de produção. Explicitar o objetivo inicial de Goldratt não invalida a sua aplicação as demais áreas, mas nos dá um ponto de partida da aplicação, despertando no leitor novos olhares sobre aplicações em diferentes campos. Foram encontrados diversos artigos (GUERREIRO, 1996; MARQUES & CIA, 1998; SELLITTO, 2005; ALVES et al. 2010; BUS, 2015) que sugerem aplicação, assim como e compartilham das ideias desta teoria nas mais diversas áreas e setores. LIANG e ZHANG (2010) seguiu a mesma ideia central sobre a importância da identificação do problema e uma devida estruturação para o seu tratamento, sugerindo 6 etapas para resolução do problema, porém, aplicou uma perspectiva direcionada para o ciclo PDCA e de gestão de qualidade.
Embora o texto esteja bem fundamentado, em alguns pontos não houve coerência, principalmente na introdução e evolução histórica, faltando elementos de ligação entre parágrafos e assuntos que surgiram repentinamente, como por exemplo, na introdução quando afirma que “o termo gargalo é substituído pelo termo restrição”, porém, em nenhum momento se falou sobre esse “gargalo”. Ainda na introdução, o autor não deixa claro que o ponto central do artigo são os problemas complexos, citando apenas que as principais situações que ocorrem em uma organização se assemelha mais ao conceito de confusões, citando apenas na conclusão, que o conceito de problemas complexos se aproxima ao conceito de confusões. Outro ponto importante é o conceito de restrição que foi explicitado no tópico evolução histórica, invalidando um pouco a intenção de contextualizar o desenvolvimento da teoria. O Desenvolvimento do texto contextualiza bem o assunto, demonstrando as ideias secundárias através de figuras e quadros, facilitando a visualização e assimilação do conteúdo. Por fim, as considerações finais é o ponto principal do artigo, pois somente neste tópico ficou clara a estruturação e o objetivo do texto. O autor demonstrou que há aplicabilidade nas mais diversas áreas, assim como as contribuições desta aplicação. A maioria dos estudos realizam a aplicabilidade em determinadas áreas, mas não constroem etapas para desenvolvimento da teoria, evidenciando assim a importância desta temática.
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