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O ESTUDO COMPARATIVOS LINGUÍSTICOS

Por:   •  25/12/2018  •  1.999 Palavras (8 Páginas)  •  492 Visualizações

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Transferência é o resultado das similaridades e diferenças entre a língua alvo ( a ser aprendida) e qualquer outra língua, que tenha sido anteriormente adquirida. A transferência portanto está longe de ser removida do original uso do termo da teoria comportamental do aprendizado de línguas.

Na explicação tradicional de transferência de linguagem, as mesmas eram situadas nas produções dos erros dos aprendizes.

Erros ocorrem como resultado da transferência negativa do padrão da língua mãe para a língua aprendida l2. Há diversos outros tipos de transferências, entretanto considerarmos apenas 3:

- Facilitação

- Prevenção / Fuga

- Uso excessivo

Diversas pesquisas empíricas de aquisição da segunda língua tem sido aplicada para estabelecer quais erros são resultados de transferência (interferências) ou se são de natureza intra-lingual, tal fato dificulta a clareza da diferença da origem da causa do erro: em duas pesquisas cientificas uma com espanhóis e outra com chineses, verificou-se que a primeira acusou 3% de erros e a segunda 51%. Logo não se sabe se a causa de um e de outro é a transferência ou a natureza intralingual.

A) Facilitação

Odlin (1989) Salienta que os efeitos da facilitação só podem ser observados quando comparamos aprendizes nativos de diferentes línguas. A facilitação não é observada pela total ausência de erros mas sobretudo na redução do número de erros, na media de aprendizagem.

B) Fuga Prevenção

Aprendizes também evitam estruturas linguísticas pelas quais eles encontram dificuldades em virtude da diferença da língua nativa e a aprendida. Logo não há erro uma vez que os aprendizes evitam a estrutura.

Schachter (1974) descobriu que aprendizes do inglês, chineses e japoneses cometiam poucos erros no uso das clausula relativas em comparação aos aprendizes persas e árabes. Levenston (1979) ressalta , é melhor caracterizado como um aspecto de “uso” do que “aquisição”.

Selinger (1989) ressalta que só há uma prevenção / evasão se os alunos sabem o que estão evitando.

A prevenção é um fenômeno complexo, Kellerman (1982) distingue 3 tipos a evitar:

1- quando os alunos sabem ou antecipam que há um problema e tem apenas uma ideia incompleta de como é a forma de destino.

2 - quando os alunos sabem qual é o alvo, mas acham muito difícil de usar no contexto da conversa de fluxo livre.

3- quando os alunos sabem o que dizer e como dizê-lo mas não estão dispostos a dizer

C) Uso excessivo

Pode ocorrer como um resultado do processo intra-lingual tais quais generalização excessiva. Por exemplo:

1 - A generalização da flexão do past tense para verbos irregulares

2 - o sobre uso de palavras que podem ser generalizadas para um grande número de contexto

3- Ou a fuga frequente do uso de alguma estrutura difícil

Em resumo a transferência enfatiza a necessidade de considerar as múltiplas formas que l1 influência em l2.

É insuficiente se concentrar nos erros de produção, mas sim nas evidências de facilitação, fuga /prevenção e excesso de uso. Contudo a transferência é apenas um fator, é importante procurar conhecer outros fatores, as diferenças e as dificuldade: O papel da análise contrastiva diz que o aluno ao entrar em contato com uma língua estrangeira encontrará coisa fáceis e outras extremamente difíceis.

Os elemento semelhantes serão de fácil aprendizado já os diferentes serão difíceis.

A análise contrastiva é para se usar após um erro ocorrer ao invés de prever um erro ( Wardhaugh 1970).

A análise contrastiva foi decaindo ao mostrar que muitos erros não eram causados por transferências ( Dulay e Burt 1974 ) e que muitos eros previstos pela análise contrastiva não aconteciam. Ela perdeu território para a análise de erro nos anos 70. Apesar disto a transferência continuou ser do interesse dos pesquisadores.

Precisamos reconsiderar as duas reivindicações básicas de análise contrastiva.

1 - O nível de dificuldade será diretamente relacionada ao grau de diferença linguística entre l1 e l2

2 - A dificuldade se manifesta em erros, quanto maior a dificuldade, mais frequentes serão os erros.

Posição Minimalista

Selinker (1969;1972), Nemser (1971) e James(1971) analisaram o papel da transferência da lingua materna como um dos vários processo na aquisição da segunda lingua.

Para Selinker (1972) a transferência é uma das causas da fossilização.

Para Nemser (1971) afirmou que o discurso do aluno era estruturalmente oranizado no sentido de constituir um sistema por direito próprio mas que a lingua mãe do aluno era determinante neste processo.

Já James(1971) apontou que nunca afirmaram que a interferência da lingua 1 era a única fonte de erros e que muitos dos erros não são provenientes de L1 mas sim de L2, tais quais as generalizações excessivas. Vemos portanto que dominava a pesquisa.

Selinker viu a transferência de linguagem como um dos cinco processos responsáveis pela fossilização, colocando-a no topo de sua lista.

A posição minimalista procurou minimiza a importância de l1 e enfatizar o contributo dos processos universais de aprendizagem de linguas, como o teste de hipóteses. Foi encontrada a expressao de três maneira: que a interferência não era omnipresente, que os fatos eram oriundos de situações de contato da linguagem e estudos destinados a testar o CAH .

INTERFERÊNCIA EM SITUAÇõES DE CONTATO DE DUAS LINGUAS

Verificou-se que interferência bi-lingual é motivada por fatores sociais e que aumentou com a proficiência na duas línguas, mas a interferência unidirecional não era motivada

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