Revolta da vacina periodo republicano

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Tendo em vista tais acontecimentos, é importante salientar uma intensa participação da imprensa nessa época, divulgando a campanha contra a vacina, além de ser um meio também de os revoltosos se rebelarem e explanar suas opiniões, convencendo a população de que a vacina faria mal aos mesmos.

Com isso, a população revoltosa, se rebelou e começou a fazer ataques na cidade, saqueando lojas, destruindo prédios públicos, lojas, e deixando sua marca como forma de repúdio e protesto com as medidas. Depois de um tempo, ate mesmo grupos de cadetes da escola militar se juntaram a população na revolta. Tal revolta fez com que o governo deixasse de obrigar a população a se vacinar, suspendendo assim, a lei. Com essa revolta, o povo mostra que não estava disposto a ser tratado de qualquer forma pelo governo. Tal revolta foi motivo de orgulho e ganho de autoestima para a população.

Desde a mudança do regime politico de império para republica, criou-se no povo essa esperança de transformações politicas e sociais. Desde o fim do império, a população já começou a participar dessas mudanças, gerando uma grande agitação popular em busca de melhorias. O autor Jose Murilo cita no texto Silva Jardim, como exemplo de luta em busca de melhorias para a população. Jardim, defendia os interesses coletivos em detrimento dos individuais.

Portanto, o que o autor mostra, em síntese, é que, apesar da revolta ser contra a vacina, na realidade a população estava se rebelando contra o governo. A população estava descontente com o governo pelos mais variados motivos. A vacina, teria sido apenas um estopim para o desenrolar da história. A revolta da vacina passa então a ser uma das maiores revoltas com apoio da população, mostrando assim, que o povo não era “bestializado”.