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Resumo do livro Holocausto Brasileiro

Por:   •  2/8/2018  •  2.856 Palavras (12 Páginas)  •  547 Visualizações

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Chiquinha que desde criança ajudava sua mãe a servir as pacientes no refeitório feminino e levava marmita para sua mãe, ao passar um tempo a menina veio se tornar amiga de Conceição, uma das internas que mais resistiu ao encarceramento, aos quinze anos foi mandada para o Colônia porque reivindicou do seu pai que recebesse a mesma remuneração que ele pagava para os filhos homens, pois trabalhava fazendo a mesma função que eles, durante o tempo que se manteve internada nunca recebeu a visita de sua família.

Em um certo dia indignada com a situação precária do hospital e com o descaso imposto aos pacientes, ela enfrentou o diretor em meios ao gritos invadiu a sala dele, na defesa dos pacientes, com essa atitude ela ganhou o respeito de Chiquinha que a levou para assistir seu casamento, ela admirava tanto a amiga por sua força e determinação e em busca de melhorias. Chiquinha veio a tornar-se diretora do Síndicato Único da Saúde, representando quase 20 mil servidores mineiros.

Comentário:

A atitude de Chiquinha de lutar pelo fim de tanto sofrimento daquelas pessoas, foi uma atitude de coragem, que falta em muita gente, que vê a injustiça diante dos seus olhos e não fazem nada preferem ignorar ajudar aqueles que tanto precisam de ajuda.

- Na roda da loucura

O capítulo relata que os pacientes bebiam a aguá do esgoto que cortava o pavilhão, os alimentos eram racionados fazendo com que muitos se alimentasse de bichos, outros ficavam horas sem se alimentar, e eram obrigados a ficar no pátio ás 5 horas da manhã mesmo em dias de chuva e frio com isso alguns ficavam doentes, eles eram muito solidários uns com os outros, até mesmo passar frio para que o outro pudesse se aquecer, como no caso de entregar a roupa do corpo para alimentar o fogo e todos serem aquecidos.

Sônia que era uma das internas no Colônia por mais de quarenta anos, ela foi internado no hospital pela polícia por conta de fazer molecagens na rua ela era temida por muitos e líder do grupo. Embora tivesse adotado um comportamento agressivo ajudava os doentes sem precisar de remédios, ela era órfã de pai e mãe, Sônia adotou uma amiga chamada Terezinha a qual ela ajudava sempre que ela passava mal e sentia muitas dores, ela tinha crises de otite. Sônia sempre estava ao lado de sua amiga para socorre-la e dar carinho a amiga. Sônia sofreu todos tipos de violação, agressões físicas, tomava choques diarimente, dormia em uma cela úmida, tinha dias que ela não recebia água para beber e bebia da própria urina, por ser considerada uma pessoa que não segua as regras do hospital era muito castigada. Quando esteve grávida Sônia e uma colega que se chama Célia na intenção de proteger seus bebes passava fezes na barriga, essa atitude foi adotada também por outras gestantes, passado um tempo Sônia pode sair do hospital levando consigo a amiga Terezinha e pode realizar seu maior sonho, que era conhecer Porto Seguro na Bahia e andar de avião.

Comentário:

É muito triste ver pessoas em uma situação tão degradante, bebendo água de esgoto e se alimentando de bichos, Sônia fui internada só pelo fato de ser criança, qual a criança que não faz molecagem ? preconceito puro pode ser percebido nesse capítulo.

- O único homem que amou o Colônia

Luiz Felipe é o homem que amou o Colônia, ele era neto do administrador do hospital, ele cresceu no terreno do Colônia escutando a hitória dos loucos mas ele nunca entendeu porque eles eram chamados dessa forma pois via os internos como pessoas normais. Aos doze anos ele se mudou para a cidade do Rio de Janeiro, mas em Belo Horizonte que ele veio a se tornar médico em um hospital psiquiátrico.

Logo adiante o livro conta a história de uma criança que cresceu nas mesmas condições, Alba Watson presenciou o lado sombrio do hospital, os loucos de luto e a ida e volta de um sepultamento desumano.

É retratada a história do cemitério da Paz que foi fundado juntamente com o Colônia para abrigar os corpos de seus 60 mil mortos.

Comentário:

Luiz Felipe amou o Colônia porque ele era uma criança que não enxergava a maldade das pessoas e nesse mundo, ele não via os pacientes como loucos mas sim pessoas normais que merecem ser respeitadas.

- A venda de cadáveres.

Este capítulo relata que Ivanzir Vieira professor do instituto Granbery que testemunho dezenas de cadáveres do Colônia que foram adquiridos pela faculdade, aquela imagem o deixou aterrorizado pelas condições precárias que os corpos estavam, total desrespeito. O hospital fazia os pacientes passarem frio com suas roupas molhadas, para que morressem e o hospital lucrar com a venda dos seus corpos para as faculdades de medicina, devido a tantas mortes ocorria uma superlotação de corpos nas universidades de cadáveres, e quando isso acontecia os corpos eram decompostos em ácidos e se aproveitava para fazer a venda da ossada dos mortos.

Comentário:

Nesse capítulo, é nítido como para certas pessoas a vida não vale nada, pensam em lucrar com o sofrimento delas.

- Os meninos de Oliveira

O capítulo retrata o sofrimento que não apenas adultos sofriam naquele hospital mas também as crianças que viviam em condições degradantes.

Conta a história de Elza que foi internada por conta das crises de epilepsia, certo dia foi impedida de entrar no hospital, Elza foi para a mata para se refugiar foi quando um homem a encontrou e abusou dela.

O capítulo conta também a história de Maria Auxiliadora que era concursada que trabalhava no Colônia, ela presenciava todo tipo de crueldade que os pacientes sofriam e mostra seu choque ao presenciar a primeira morte de uma criança, depois desse acontecido ela começou a perder o prazer pelo emprego, não aguentava mais ver tanto sofrimento. Havia crianças vítimas de epilepsia que passavam por cirurgia e com um tempo começavam a vegetar em cima de uma cama. As crianças recebiam leito apenas uma vez por semana, as crianças bebiam tanto que chegavam a vomitar, o restante que sobrava era descartado no ralo do hospital não podia ser guardado fazendo com que Maria se sentisse muito triste ao ver aquele desperdício.

Em seguida é contada a história de Roberto que era a única criança que era visitada pela família, após um ano sem

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