Resenha do capitulo 1 de Sem fronteira de Nayan Chanda

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O autor se baseia nos processos de identificação do DNAmt (DNA mitocondrial) e cromossomo Y, em que as populações de determinadas partes do mundo têm marcadores únicos devido a sua adaptação ao clima da localidade. Uns exemplos desses marcadores genéticos são: M52 (Parte litorânea do Sudeste da Ásia), M201 (Anatólia, Norte da Índia e Europa Central), M89 (Oriente Médio), entre outros marcadores citados. A partir desses marcadores citados no trecho acima, o autor descreve a “primeira globalização” que seria estas ondas migratórias que forjaram a diversidade física humana e também que se traça todo o processo migratório que proporciona esta “primeira globalização”.

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Os marcadores genéticos demonstram que ocorreu uma fixação local[7] e futuramente uma sedentarização, porém vale destacar por conta do distanciamento e fim da Era Glacial ocorreu a perda de contato desses grupos que futuramente irão se reconectar. Com esta sedentarização, originou aldeias que irão crescer por conta da agricultura, criação do comercio e criação de um estado, tornando-se cidades e países que futuramente, por conta de líderes ambiciosos, se tornaram impérios como o Império Acádio.

Esta vastidão de mudanças que ocorreram ao longo dos milênios separam os grupos migratórios e a complexidades das mudanças descritas acima, principalmente o comercio, propagação de religiões, voltará a unir esses grupos que se estabeleceram em localidades distintas no ano de 1492, quando Cristóvão Colombo “descobre” as Américas, onde está o último grupo migratória isolado, unindo novamente todos os grupos migratórios que deixaram a África milhares de ano atrás.

E com toda esta construção decorrida neste trabalho, se chega a conclusão da afirmação feita por Nayan Chanda é uma afirmação que ratifica a sua tese de globalização e origem do ser humano em que os processos migratórios globalizaram uma espécie, fazendo-a ocupar todo o globo e se tornando verdadeiramente a primeira e única “espécie global” e que Cristóvão Colombo reconectou os últimos grupos humanos que foram separados pelo fim da Era Glacial que fechou a passagem para América, toda esta tese apoiada em estudos genéticos feitos ao longo dos anos para se descobrir a origem da humanidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- CHANDA, Nayan. Sem fronteira. Os comerciantes, missionários, aventureiros e soldados que moldaram a globalização. São Paulo, Record, 2011. (capitulo 1).

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