Os Indios do Brasil
Por: Sara • 13/3/2018 • 1.602 Palavras (7 Páginas) • 277 Visualizações
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Em 1988 o governo autorizou mais de 5oo pesquisas de minérios em áreas indígenas para empresas estrangeiras e outras empresas que pertencia o próprio governo. Sendo assim essas autorizações são proibidas por lei e pela Constituição Federal 1988, compete exclusivamente ao Congresso Nacional autorização a exploração de riquezas minerais em territórios indígenas, outros fatos também ocorridos nas áreas indígenas é questão das madeireira, estradas e hidrelétricas que passam dentro das áreas de comunidades onde vivem os índios. Não se é correto dizer mais o governo sempre arranjava um jeito de enganar os índios, o fato é que o governo fez alguns projetos de colonização para atrair famílias para a Amazônia, esses projetos foram implantados nas áreas indígenas e isso provocou grandes invasões em terras indígenas, com isso houve vários conflitos entre índios e colono, com isso o governo achava que enquanto eles brigavam entre si, deixavam de enfrentar as madeireiras que exploravam suas terras e todos os projetos econômico que o governo fazia ou faz, para os índios isso só traz prejuízos.
O governo brasileiro deveria garantir a efetividade dos direitos indígenas para que continuem vivendo de acordo com seus modos de vida desejada, implantando programas de saúde e educação adequados (48%), demarcando as suas terras (37%) e estimulando a produção de bens voltados para o mercado (31%); 82% acham que o governo federal deveria atuar para evitar a sua extinção. Os entrevistados apontaram três principais problemas enfrentados pelos povos indígenas: invasão das terras indígenas (57%), desrespeito à cultura (41%) e doenças transmitidas pelo contato com os brancos (28%). uma tendência percebida na prática cotidiana dos povos indígenas: a do aumento progressivo de pessoas e de segmentos sociais que vão superando a visão estereotipada sobre os primeiros habitantes do Brasil. Dito de outra forma, há uma consciência cada vez maior de que os povos indígenas constituem, sim, um dos pilares da sociedade brasileira e é uma referência importante, senão central, da identidade nacional
Uma coisa que pode relacionar com o pensamento de Èmile Durkheim com os índios é a forma de distribuição de trabalho social. Na visão de Durkheim onde ele fala que todo o social, por sua vez, manteria sua coesão- a união entre os indivíduos que compõem- através dos níveis de solidariedade, onde o trabalho promove a especialização entre os indivíduos, de modo que cada um passa a depender dos serviços do outro, mesmo não mantendo vínculos entre si. No caso dos índios a divisão de trabalho é feita de modo que todos tenham benefícios, os homens são responsáveis pela caça, pesca e garante a proteção das aldeias e as mulheres fica com a parte da colheita e dos cuidados com os filhos. Para Durkheim esse tipo de comportamento é a forma onde um depende do outro para realizar suas tarefas em benefícios do todos. E a organização indígena na divisão do trabalho social é a forma pela qual uma comunidade ou povo indígena organiza seus trabalhos, sua luta e sua vida coletiva. Sendo assim, toda comunidade indígena possui sua organização ou organizações. Ela é como tal uma organização social própria. A existência de organização é uma necessidade coletiva, uma vez que a convivência só é possível com um mínimo de ordenação interna em que haja definição de objetivos, metas, estratégias e ações a serem desenvolvidas coletivamente, além da distribuição de tarefas e responsabilidades.
Falando em de assistência prestada pelo estado em relação aos índios, como forma de diminuir as desigualdades sociais entre o índio e o homem branco. Uma das principais dificuldades enfrentadas pelas comunidades e pelas organizações indígenas é a de lidar com o modelo burocrático de organização social, política e econômica dos brancos, que são obrigados a adotar nas suas comunidades para garantirem seus direitos de cidadania, como o acesso a recursos financeiros e tecnológicos. O modelo de organização social, no formato de associação institucionalizada, não respeita o jeito de ser e de fazer dos povos indígenas. Os processos administrativos, financeiros e burocráticos, além de serem ininteligíveis à racionalidade indígena, confrontam e ferem os valores culturais dos seus povos, como o de solidariedade, generosidade e democracia.
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