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O filme "Maria Antonieta"

Por:   •  18/7/2018  •  1.023 Palavras (5 Páginas)  •  335 Visualizações

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Dornan), o nascimento de seus filhos, suas saídas a festas e a jogos de apostas com suas amigas e sua ganância em consumir o dinheiro da monarquia com os próprios caprichos. Apesar de Antonieta estar em um alto cargo na realeza, Sofia tenta mostrá-la gente como a gente. Prova disso é o sofrimento de Antonieta após a partida do conde, ela vive um casamento arranjado no qual é infeliz e acaba achando amor "fora de casa".

Sofia Cappola não pretendia fazer um filme político, já que o enfoque da maioria das cenas foi a vida de Maria Antonieta e a própria deixa explícito que não se importa com o que acontece fora do palácio, porém não se pode deixar de ressaltar alguns pontos políticos no decorrer do filme: os americanos pedem ajuda ao rei Luís XVI para a Revolução, sendo assim o rei opta por aumentar os impostos. A intenção da ajuda era mandar um recado para a Inglaterra, mostrando assim a força francesa para com a Europa. O impacto vai direto aos burgueses, pois eram eles quem pagavam os impostos. O clero e a nobreza queriam dinheiro e poder. O desejo de ver a derrota da Inglaterra é maior que a preocupação da fome na França, mas o rei, mesmo com a atual situação, mantém sua ajuda aos americanos.

No decorrer do filme podemos ver a Revolução Francesa acontecendo. Sofia mostrou a invasão da Bastilha pela união da burguesia, nesse meio tempo Maria Antonieta ficou apelidada como Madame Déficit. A família real é forçada a fugir, mas eles se negam, dando preferência a proteção de amigos.

A parte interessante da rebelião é quando Antonieta se reverencia aos burgueses pela janela de Versalhes, nesse momento deu até para acreditar que eles cederiam, já que o alvoroço foi silenciado, porém, foi momentâneo. A rebelião fica intensa, a família real não tem outra opção a não ser fugir.

Sofia talvez só tenha pecado na passagem de tempo, já que se passa muito tempo de uma cena para outra, a pintura do quadro após o nascimento do delfim da França é um exemplo disso, o telespectador não consegue saber quanto tempo se passou se não for mais a fundo da história.

Conclui-se que, no momento em que a França começou a passar fome, se o rei e a rainha tivessem pensado mais em seu povo, em satisfazê-los, ao invés de satisfazer a si mesmos, talvez teriam evitado a revolta dos burgueses, prolongando seu reinado e ter evitado acontecer, quem sabe, a Revolução Francesa.

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