Considerações Sobre o Conflito Palestina x Israel
Por: Ednelso245 • 27/2/2018 • 4.030 Palavras (17 Páginas) • 454 Visualizações
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e Inglaterra – declarou guerra ao Egito motivado pela nacionalização do canal de Suez e também pelo fechamento do porto de Eilat, no golfo de Ácaba, pelo então presidente egípcio Nasser (BBC, 2014, p.2).
Na ofensiva, Israel conseguiu conquistar a península do Sinai, controlando o Golfo de Ácaba e reabrindo o porto de Eilat (CEFET-SP, s/d, p.2). No entanto, pressões da União Soviética e dos Estados Unidos fizeram com que, sob a supervisão das tropas da ONU, Israel recuasse suas fronteiras de volta a como eram em 1948 (BBC, 2014, p.2).
2.2 - Guerra dos Seis Dias
Em 1967, veio a batalha que mudaria drasticamente o cenário na região: a Guerra dos Seis Dias.
Esta guerra envolveu Israel contra o Egito, a Jordânia e a Síria. A partir de 1959, com a criação do Al Fatah (grupo politico-militar palestino), cresceram os ataques terroristas palestinos às instalações judaicas. Cada ataque era respondido com uma retaliação israelense, quase sempre maior que a investida sofrida e nem sempre dirigida especificamente contra aqueles que realmente o atacavam (ANTUNES, 2014, p. 1)
A tensão na região atingiu níveis críticos em 1966, quando a Síria passou a dar apoio aos guerrilheiros palestinos. Em abril de 1967, a Força Aérea israelense atacou a Jordânia e, no mês seguinte, o Egito colocou suas Forças Armadas em alerta (CEFET-SP, s/d, p.3).
O presidente Nasser ordenou a retirada das tropas da ONU do Egito e as substituiu por divisões egípcias, ocupando o golfo de Ácaba e fechando o porto israelense de Eilat, que recebia suprimentos petrolíferos do Irã (CEFET-SP, s/d, p.3).
No final de maio, Jordânia e Síria firmaram o Acordo de Defesa Mútua com o Egito. Em julho, Israel atacou sem declaração de guerra a Força Aérea egípcia em terra. O exército egípcio foi derrotado, juntamente com o da Jordânia e o da Síria (CEFET-SP, s/d, p.3).
Como resultado da Guerra dos Seis Dias os Estados Árabes perderam boa parte do seu poderio militar, ao passo em que as fronteiras de Israel expandiram e passaram a incluir as Colinas de Golã, a Cisjordânia (Margem Ocidental) e a Península de Sinai. Além disso, Jerusalém, a cidade sagrada, passou a ser controlada por Israel. Ao mesmo tempo, o número de refugiados palestinos aumentou ainda mais (ANTUNES, 2014, p.2)
Em 1967 a ONU aprovou a Resolução 424, determinando a retirada de Israel dos territórios ocupados e exigindo uma solução para o problema dos refugiados. Porém, Israel se recusou a cumprir, exigindo que primeiro os Estados Árabes deveriam reconhecer o Estado de Israel (ANTUNES, 2014, p. 2).
2.3 - Guerra do Yom Kippur
A Guerra dos Seis Dias de 1967 acirrou os ânimos entre judeus e palestinos. No final da década de 60, foi criada a Organização de Libertação da Palestina (OLP), uma luta armada terrorista, que passou a fazer uma série de ataques contra israelenses ao redor do mundo. Em 1972, nas Olimpíadas de Munique, 11 atletas israelitas foram sequestrados e assassinados. Uma operação chamada Cólera de Deus foi criada para encontrar e executar os responsáveis pelos assassinatos (ANTUNES, 2014, p. 2).
Em 1973 ocorreu a Guerra do Yom Kippur, o Dia do Perdão, com Egito e Síria atacando Israel de surpresa pelo fato de os judeus terem mantido as áreas ocupadas em 1967. Mesmo enfrentando muitas dificuldades, Israel conseguiu vencer o conflito (ANTUNES, 2014, p. 2). O conflito armado terminou em impasse e os israelenses não modificaram o território conquistado nas guerras anteriores. Sob a interferência dos Estados Unidos, da União Soviética e da ONU, foram feitos acordos de cessar-fogo em 1973, 1974 e 1975 (CEFET-SP, s/d, p.4).
Em 1978, Israel e Egito assinaram um acordo de paz, com o primeiro saindo da Península de Sinai e o segundo reconhecendo oficialmente o estado israelense (ANTUNES, 2014, p. 3).
2.4 - A Intifada
Arafat persistia a encontrar uma solução para a questão na Palestina, no entanto houve discórdia da Organização para a Libertação da Palestina e, em maio de 1983, Arafat começaram a enfrentar rebeldes de Abu Mussa. Para tanto Arafat, firmou novas alianças com o presidente do Egito, Hosni Mubarak, e com o Rei Hussein, da Jordânia, e se reelegeu presidente da OLP no ano seguinte. (CEFET-SP, s/d, p.4)
Yasser e Hussein em 1985 formularam um tratado de paz a Israel e em troca de sua retirada dos territórios ocupados. No entanto os judeus rejeitaram a proposta, e mantiveram o exército naquelas regiões. (CEFET-SP, s/d, p.4)
Em 1987 iniciou-se uma grande rebelião em Gaza, pelo o motivo de um acidente que ocasionou atropelamento e morte de quatro palestinos por um caminhão do exército israelense. Adolescentes, armados com paus e pedras, combateram, nas ruas, os soldados israelenses. A repressão israelense foi brutal. Os soldados combatiam os paus e pedras com bombas de gás, tanques e balas de borracha. (CEFET-SP, s/d, p.4)
A ação judaica foi condenada pelo Conselho de Segurança da ONU. Com efeito, da Intifada as ações da OLP se uniram com a intenção de criar um Estado palestino e, em novembro de 1988, o Conselho Nacional Palestino constituiu o Estado Independente da Palestina, ao mesmo tempo em que aceitava a existência de Israel. (CEFET-SP, s/d, p.4)
2.5 - Guerra do Líbano
Em 1958 o território do Líbano vivenciou uma guerra civil cuja causa findou-se pela disputa de poder entre grupos religiosos do país: os cristãos maronitas, os sunitas, drusos, xiitas e cristãos ortodoxos. Os cargos exercidos mais elevados eram ocupados pelos cristãos maronitas, o cargo de primeiro ministro exercido pelo sunita e os cargos inferiores ficavam com os drusos, xiitas e ortodoxos. (CEFET-SP, s/d, p.5)
Os sucessivos conflitos ocorridos na Palestina fizeram com que um grande número de palestinos se refugiasse no Líbano, ocasionando o descontrole no poder do Líbano, pois os muçulmanos passaram a constituir a grande parte no Líbano. Em 1958 findou-se uma guerra civil e os Estados Unidos intervieram na região, impedindo que o Estado libanês se desintegrasse. (CEFET-SP, s/d, p.5)
Os Estados Unidos retirou suas tropas do país a pedido da ONU, e uma nova solução foi designada: o governo deveria ser formado pelos líderes dos grupos religiosos. (CEFET-SP, s/d, p.5)
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