Colonização Americana e as heranças encontradas nas diversas culturas americanas e principais diferenças entre as colonizações inglesa e espanhola na América

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ANEXOS

O continente Americano, teve os povos indígenas como povos nativos, foram povos que por milênios se desenvolviam em todo o continente. Esse cenário começou a mudar em 1942, quando Colombo saiu navegando rumo a oeste para encontrar uma nova rota as índias. Por ter uma ideia contraria do senso comum da época de que a terra era plana, Colombo acreditava que era possível chegar a leste, navegando a oeste, o que ocasionou em um descobrimento acidental do continente americano.

No ano de 1620, o navio Mayflower saiu da Inglaterra com um grupo de artesãos, pequenos burgueses, comerciantes, camponeses e pequenos proprietários interessados em habitar uma terra onde poderiam prosperar e praticar o protestantismo livremente. Chegando à América do Norte naquele mesmo ano, os colonos fundaram a colônia de Plymouth – atual estado de Massachusetts – que logo se transformou em ponto original da chamada Nova Inglaterra.

O Conselho Real e Supremo das Índias era o órgão controlador da colonização, centralizado na Espanha e representado, na América espanhola, pelos chapetones. As Casas de Contratação era o órgão responsável pelas negociações e pela arrecadação de impostos tanto na metrópole (Espanha) quanto nas colônias. Os Cabildos ou Câmaras Municipais tinham como função a decretação de prisões, a criação de impostos e eram a principal fonte de poder, na medida em que as decisões eram tomadas nessas Câmaras. Os criollos (filhos de espanhóis nascidos na América) constituíam os cabildos.

O pacto colonial, ou seja, as relações entre metrópole e colônia, na colonização espanhola foi bastante rígidas, fazendo com que a extração de metais preciosos fosse destinada, quase que totalmente, para a exportação.

A mão de obra indígena foi mais intensamente utilizada que a dos negros. Os nativos eram submetidos à mita, no qual eles eram retirados de suas tribos e obrigados a trabalhar nas minas, recebendo um pagamento irrisório. Além disso, havia a encomienda, onde os indígenas não recebiam, se caracterizando como um trabalho escravo.

Colombo teve sua viagem financiada pela Coroa Espanhola, cuja principal característica era o catolicismo extremamente arraigado na mentalidade do povo. Por conta disso a Espanha foi o primeiro país europeu a iniciar a exploração e colonização do continente Americano, seguido pelos portugueses que dividiram a continente entre si no Tratado de Tordesilhas. A partir daí a Espanha expandiu-se com extrema velocidade pelo continente americano, dominando boa parte do continente. Depois que os espanhóis tomavam os territórios dos povos nativos, eles logo iniciaram a exploração da terra, para extração de metais preciosos, com único intuito de enviar riquezas para a metrópole, e utilizou da mão de obra escrava para realizar tal serviço, assim na América do sul basicamente foi instalada uma visão de sustentabilidade da coroa, utilizando da exploração de mão de obra escrava, e a extração de metais preciosos que a Estranha tanto dependia.

A América do norte passou a ser colonizada, tempos depois do resto do continente, assim quando os Ingleses chegaram, tiveram que “disputar espaço” com os Espanhóis, Franceses, Holandeses e Suecos. Diferente da colonização Espanhola, a Inglesa tinha a mentalidade mais protestante que católica, por consequência do desligamento com a Igreja católica ocasionada pela reforma protestante no século 16, o que fez total diferença nos princípios das duas colonizações, mas isso não quer dizer que na América do norte não tinham colonos católicos. Os conflitos religiosos que a Inglaterra sofria depois da reforma Anglicana motivou a imigração dos puritanos ingleses para a América, assim o pensamento protestante começou a se expandir quando o navio Mayflower chegou a America do norte trazendo artesãos, camponeses, comerciantes, pequenos burgueses, e pequenos proprietários com a intenção de “viver no novo mundo” para prosperar e praticar o protestantismo. Assim a religião dos puritanos tinham preceitos religiosos que serviram para consolidar a ética do trabalho, contribuindo para que os colonos prosperassem, já que pregava a ideia de que através do trabalho era possível alcançar a graça e salvação de Deus. Outra característica importante da colônia inglesa foi à separação das treze colônias entre norte, sul e intermediária.

Assim nas colônias do Sul tinha como principal característica, o clima mais quente, o que possibilitou a criação de uma economia de base agrária, utilizando a mão de obra escrava voltada para o mercado com a Inglaterra.

Nas colônias do norte notamos maiores diferenças se comparadas ao resto de toda colonização americana, porque foi nessas colônias, aonde a maioria dos puritanos fugindo dos conflitos políticos e religiosos da Inglaterra se instalaram, assim como vimos, esses imigrantes tinha a principal intenção em viver na colônia e não apenas explora-la, tinham como principal objetivo baseado no protestantismo, estabelecer uma nova sociedade, para viver sua religiosidade com tranquilidade, além disso, as colônias do norte tinham um clima mais frio, o que não possibilitou um forte investimento agrário, acarretando em uma economia agrária menor em relação ao sul, cujo principal objetivo era o comercio interno, ou seja, a produção agrária era voltada para o consumo interno, e não exportação para a metrópole.

Pode ser notada algumas características particulares de cada colonização, assim a America foi colonizada sob diferentes critérios dependendo de cada região, por conta do clima local e as possíveis fontes de riquezas. A colonização ibérica habitou nas áreas com mais riquezas minerais, transformando suas colônias em áreas de exploração exclusivamente para enriquecer a metrópole, fazendo da escravidão o principal meio de extrair metais preciosos para ser enviado a metrópole. Em contrapartida em algumas áreas da colonização inglesa sob o ideal protestante, mesmo trabalhando para enriquecer a coroa tinha a intenção de povoar a America