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Categorias da (critica da) Economia Política

Por:   •  17/8/2018  •  3.358 Palavras (14 Páginas)  •  261 Visualizações

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da sociedade, que implicam a existência de todo um conjunto de instituições de ideais com ela compatível, conjunto geralmente designado como superestrutura e que compreende fenômenos e processos extra econômicos: as instancias jurídico políticas, as ideologias e formas de consciências sociais. Em cada modo de produção, porem, as relações entre estrutura e superestrutura são igualmente particulares: pode-se afirmar que as estruturas sempre foram mediadas e indiretamente determinantes para a configuração da superestrutura a relação entre elas constitui problemas só desvendáveis em cada modo de produção especifica.

Do modo de produção resultam as leis de desenvolvimento onde cada modo de produção apresenta leis que lhe são peculiares.

2.3 – Produção, distribuição e consumo

O trabalho humano, a ação do homem sobre a natureza, cria bens que constitui valores de uso para membros da sociedade, entende-se valor de uso algo que venha satisfazer uma necessidade qualquer. Para que tais bens cumpram a sua função.

O conjunto de bens com valores de uso em determinada sociedade e tempo é considerado produto social global.

Todavia a distribuição do produto social global esta determinado pelo regime de propriedade dos meios de produção fundamentais coletivos primitivos ou privado desigual, então comprova que a relação de distribuição

são determinadas pelas relações de produção.

O consumo do produto social global nem sempre é imediato, parte deles é destinado a novos processos produtivos assim devem –se distinguir:

Consumo produtivo dos meios de produção.

Consumo improdutivo é o consumo de valores, pois não tem contribuições.

Consumo individual, tem o consumo direto a uma pessoa da sociedade.

Consumo coletivo, é quando o valor é estimulado a maioria na sociedade.

Em qualquer forma de consumo é a produção que determina tanto valores e seu uso e necessidades.

2.4 – O escravismo e o feudalismo

A comunidade primitiva não conheceu a escravatura pois não acumulavam as caças e em guerras geralmente comiam os derrotados. O surgimento do excedente muda esse cenário, surgiu o excedente vale a pena explorar os homens. Dessa forma organiza-se a sociedade do qual de um lado esta uma minoria de proprietários de terras e de escravos e do

outra uma maioria que não tinha direito de dispor da própria vida. Entre esses dois grupos estão os artesão e os camponeses. Em meio ao surgimento da mercadoria e do comercio surge o dinheiro como forma de troca e um grupo dedicado a atividade mercantil comerciantes ou mercadores nessa dinâmica não apenas os conquistados em guerras passa a ser escravo mas também os membros da sociedade em questão.

A produção escravista não foi o único dominante na antiguidade. Especialmente no extremo oriente constitui-se uma articulação social distinta com hipertrofia de um forte poder político central – o Estado – que se responsabilizou pela construções hidráulicas e grandes pontes e manteve em suas mãos o controle da terra e da agricultura, essa articulação que perdurou muito tempo ficou conhecida como modo de produção asiático No ocidente, as relações sociais eram presididas entre proprietários e escravos e existiam os artesões livres que serviam aos proprietários com serviços burocráticos coletas de impostos, cobranças ao s agricultores e mercadorias e combate as repressões dos escravos.

O escravismo com todos os seus horrores significou um passo adiante na historia da humanidade: introduziu a propriedade privada dos meios fundamentais de exploração do homem pelo homem, diversificou a produção de bens e estimulou o comercio entre diversas sociedades.

O apogeu do escravismo identificou-se com o apogeu do Império Romano. A grandeza do império pedia uma grande acumulação de excedente econômico, o trabalho monótono e de má vontade mal podia sustentar o império romano. A dissolução do trabalho escravo também significou a ruína do s camponeses e artesãos. Com a invasões bárbaras desintegrou-se o império romano e assim foi abaixo o escravismo.

Impôs-se o modo de produção feudal. A centralidade imperial foi substituída pelo feudos base territorial fundada no trato da terra o feudo pertencia a um senhor ( nobre) . a terra era divida entre a parte do senhor e a parte dos servos

que pagavam tributos para utilizá-las. Destaca-se que a Igreja Católica detinha de m uitas terras fonte de riqueza que respaldava o seu poder.

Diferente dos escravos os servos dispunha de instrumentos de trabalho e podiam produzir a sua sobrevivência nas glebas. A economia do feudalismos era rural e autárquica: cada feudo era dividido em uma extensão territorial de terras que poderiam conter varias aldeias e todas produziam para o autoconsumo.

Todavia os servos eram presos as terras e quem fugisse era duramente repreendido, a produção do excedente dos

servos eram tomadas com violência pelos senhores feudais que diziam possuir justiça social.

Mas, paralelamente mantinha-se a produção para a troca ( produção de mercadorias) centrada no trabalho artesanal. Essas trocas serão estimuladas nas grandes cruzadas; assim a estrutura social do feudalismo começa e se tornar mais complexas: os artesão pouco a pouco se organizam em corporações e o s comerciantes/ mercadores

também buscam mecanismos de associação ( ligas). O estabelecimento das rotas comerciais trará um novo dinamismo e as atividades comerciais um destaque que vai abrir à crise do feudalismo que marcará o fim do antigo regime.

Estimulado o consumo da nobreza por mercadorias que não podiam ser saqueadas e sempre compradas com dinheiro começa a conferir a este uma função privilegiada na vida social; fomentando a atividade

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