ECONOMIA POLÍTICA: DA ORIGEM À CRÍTICA MARXIANA

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A CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA

Para Marx a ação revolucionaria seria mais eficaz se estivesse atrelado a teoria social que explicasse idealmente a realidade e o objetivo da sociedade capitalista, sua perspectiva é exatamente aquela que favorece a elaboração de uma teoria social que da conta do efetivo movimento da sociedade.

Marx realizou uma pesquisa por 40 anos que teve como resultado a teoria social da burguesia em suas etapas e inferiu que a burguesia não é uma organização social natural destinada a colocar o ponto final na evolução humana, e sim que é uma sociedade histórica e transitória que possui suas contradições que resultou em outra sociedade. Para ele a sociedade comunista também não marca o final da evolução humana, mas sim o inicio de uma nova história, fundada pela humanidade emancipada.

Marx se baseou na cultura ilustrada fazendo proveito de seus principais frutos: a filosofia alemã (materialismo dialético). A crítica de Marx proporcionou uma superação da teoria clássica acabando com o naturalismo tido como eterno. A pesquisa das leis do capital permitiu construir a base para assimilar a dinâmica da sociedade burguesa.

A ECONOMIA POLÍTICA MARXISTA

A crítica a Economia Política Clássica tornou possível o conhecimento teórico da estrutura e da dinâmica econômicas da sociedade burguesa. As interpretações das dinâmicas das leis de movimento do capital ainda são validas na sociedade mesmo após 150 anos.

Com o passar do tempo as teorias de Marx foram objetos de análises utilizando-se o método dialético e isso tornou possível a criação da teoria da Economia política de marxista.

A base desse livro parte de Engels, segundo a qual a economia política é a ciência das leis que comandam a produção e a troca dos meios materiais de subsistência na sociedade humana. Segundo Lênin, o objeto da economia política não é a produção, mas as relações sociais que existem entre homem na produção e estrutura social da produção.

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