Aspectos Socias do Brasil Colonia
Por: Salezio.Francisco • 20/3/2018 • 1.661 Palavras (7 Páginas) • 414 Visualizações
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O sistema patriarcal e escravocrata de colonização atribui importância aos estudos da formação brasileira, pois a organização da família traz muitas vezes a discordância com a moral católica, envolvendo a sexualidade, mercancia e o tráfico.
A família patriarcal, isto é, uma família numerosa, composta pelo núcleo conjugal, filhos e também, um grande número de criados, parentes, aderentes, agregados e escravos, submetidos todos ao poder absoluto do chefe, que era, ao mesmo tempo, marido, pai, senhor donos das terras.
Este sistema patriarcal de forma autoritária, discriminatória, hierarquizada, centralizadora, de restrito interesse público, exprimiu posição imperialista da raça adiantada sob a atrasada, em relação aos países desenvolvidos europeus e as colônias. Entretanto, por mais que houvesse traços da cultura europeia no Brasil, não conseguimos comparar essas sociedades totalmente diferentes. Por exemplo, a casa-grande não se compara com as moradias de Portugal, pois havia uma grande diferença entre o português reino e o português do Brasil. As casas-grandes nos traz a história social do Brasil sendo caracterizado como a história íntima de quase todo brasileiro.
A montagem do sistema colonial nos séculos XVI e XVII insere-se no contexto da acumulação de capital decorrente da expansão comercial, iniciada pela Europa nos séculos anteriores. Nos dois primeiros séculos da colonização formou-se no Nordeste a elite agrária da Colônia: os senhores de engenho.
Os senhores de engenho eram expressão de rigidez dentro da sociedade colonial. O engenho era uma estrutura completa, uma microssociedade. O patriarca era quem dominava e mandava na sociedade. Como a sociedade rural colonial era um grupo fechado, onde um homem dominava, não havia leis, pois os senhores tinham domínio total sobre seus subordinados, ou seja, o povo era submisso ao senhor do engenho.
O autor traz os aspectos do Brasil Colônia, como as oportunidades que teve na Bahia, como o Museu Afro-baiano Nina Rodrigues e a arte do trajo das negras quituteiras, como decorações de bolos e certos encantos da cozinha e da baiana, gostos mais finos da cozinha das casas-grandes. O autor sita que a preta Maria Inácia, esclareceu sobre o trajo das baianas e a decoração dos tabuleiros. ‘’ Une cuisine et une politesse! Oui, les deux signes de vielle civilisation...’’ que significa ‘’ cozinha e delicadeza’’ , ‘’ Sim, ambos os sinais de civilização antiga ... ‘’ Duas expressões de civilização patriarcal que lá se sentem hoje como em nenhuma outra parte do Brasil. Foi a Bahia que nos deu alguns dos maiores estadistas e diplomatas do Império, e os pratos mais saborosos da cozinha brasileira em lugar nenhum se preparam tão bem como nas velhas casas de salvador.
O autor retoma a fala sobre a fronteira mexicana, o chamado ‘’ Deep South’’; ‘’ sul profundo’’, região onde o regime patriarcal de economia criou quase o mesmo tipo de aristocracia e de casa- grande, quase o mesmo tipo de escravo e senzala que no norte do Brasil e em certos trechos do sul. Os traços culturais na formação do Estado Brasileiro foi um processo de miscigenação cultural e o patriarcalismo, onde toda a estrutura de nossa sociedade colonial teve sua base fora dos meios urbanos. Uma civilização com raízes rurais, onde as cidades são simples dependência delas. As famílias são constituídas e caracterizadas de estilo patriarcal, por ter como figura central o pai, o que administra e manda em toda atuação social que a família exerce.
O autor diz que todo estudioso da formação patriarcal e da economia escravocrata do Brasil impõe-se o conhecimento do chamado ‘’ deep south’’. De todos os problemas brasileiros, nenhum o inquietou tanto como o da miscigenação. No Brasil, as relações entre os brancos e as raças de cor foram desde a primeira metade do século XVI condicionadas, de um lado pelo sistema de produção econômica- a monocultura latifundiária, do outro, pela escassez de mulheres brancas, entre os conquistadores. O patriarcalismo existe ate hoje nos dias atuais, onde o ‘’pai’’ o homem é o provedor da casa, ele quem manda e quem decide. O patriarcado exerce sua autoridade sobre seus filhos, a mulher e os demais que esteja sobre sua tutela. Esse é um dos aspectos que existia no Brasil Colonial e que ainda está preso nos dias de hoje. A mestiçagem foi um destaque forte no Brasil, onde as contribuições das “raças” tiveram características de brancos pela imigração, negros pelo tráfico, índios pela incorporação à colonização.
A miscigenação que largamente se praticou aqui corrigiu a distancia social que de outro modo se teria conservado enorme entre a casa-grande e a mata tropical; entre a casa grande e a senzala. O que a monocultura latifundiária e escravocrata realizou no sentido de aristocratização, extremando a sociedade brasileira em senhores e escravos, com uma rala e insignificante lambujem de gente livre sanduichada, foi em grande parte contrariado pelos efeitos sócias da miscigenação. Devido às esses aspectos é que hoje em pleno século XXI encontramos pessoas que todo o tipo de raça, com características físicas próprias, como a cor da pele, do cabelo, olhos, cada um com seus traços que se diferencia de diversas etnias, o mulato, o índio, africano, asiático, ou seja, a miscigenação. Cada Estado Brasileiro com seus costumes e culturas diferentes, onde podemos encontrar a culinária, a música, o artesanato, a arquitetura, a
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