A Diversidade Cultural

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Somos uma nação grande e diversa, que precisa ser apresentada aos brasileiros como patrimônio pertencente à todos, e a Escola, como agente que homogeniza essas diferenças desde sempre, precisa de profissionais aptos para repassar para as gerações futuras os tesouros culturais que, até agora, devido ao nosso olhar crítico negativista existente, de certa forma em nós mesmos, nos prende ainda a época do descobrimento.

O Ministério da Educação, que detém os mecanismos de criação e informação, podem sim, criar matérias voltadas para esse tema, auxiliando assim as instituições de ensino e os professores com essa nova metodologia que, é tão necessária de ser repassada . Criando um ambiente onde esses profissionais, preparados, possam abordar abertamente esses temas de forma que, as pessoas se vejam dentro desse contexto como participante de um processo evolutivo que é necessário para o crescimento igualitário da nossa nação.

Acredito que tem que haver um despertar da sociedade, onde as pessoas se coloquem espontaneamente diante dessa questão, para daí, discutirem, debaterem de forma ordenada, para chegarem a um objetivo comum, que é viver de forma harmoniosa onde as pessoas estejam ligadas aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem. E, muitas vezes também, pode ser encontrada na comunhão de contrários, na intersecção de diferenças, ou ainda, na tolerância mútua. Tendo em vista que, existe toda uma dificuldade de quantificá-la, por ser tão ampla e abrangente e estar em toda parte, também existem variações significativas na forma como as sociedades organizam-se na concepção partilhada da moralidade e na maneira como interagem em seu ambiente.

O papel da Escola seria, então, de fazer encontrar estas divergências e dentro de palestras, debates, manifestações, mostrar de forma democrática os meios de convivência, de compartilhamento de idéias, de costumes, de tradições, de músicas, etc; que a respeitabilidade mútua, sem extremismos pode gerar uma vivência pacífica onde todos possam se beneficiar. E quem ganha com isso certamente é o povo brasileiro, que tem em sua essência à prática da bondade e aceitação de culturas diferentes, de todos os cantos do mundo.

3 CONCLUSÃO

Enfim, muito mais do que obter resposta à questão estudada, este trabalho buscou fomentar algumas questões do momento atual. Evidenciou-se, a partir dos argumentos aqui levantados, que não basta declarar ou determinar, é preciso compreender a realidade, sempre resgatando o processo histórico, as relações estabelecidas, as contradições, as funções de cada setor na organização social, interseccionando ação e reflexão, almejando sempre uma convivência de paz com todos.