A Ditadura Militar

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As Forças Armadas também foram influenciadas pela polarização ideológica vivenciada pela sociedade brasileira. Alguns militares ficavam assustados com as idéias socialistas de Jango, como afirma no documentário o General do Exercito Brasileiro Newton Cruz. Alguns estudiosos do tema até assinalam que, isso foi um dos principais fatores que levaram os militares apoiadores de Jango a se afastarem, facilitando o movimento golpista.

Apesar de tudo parecer um ato correto, o que se sabe é que o único propósito com que tudo foi piamente arquitetado era defender os interesses Norte-Americanos, sem importar o que conseqüentemente poderia acontecer.

Frotas Militares e Navais dos EUA foram enviadas ao Brasil no dia 31 de março de 1964, para tentar arrancar Goulart da presidência. A certeza era de que Jango reagiria, mas ele percebeu que não teria condições militares, como também psicológicas para enfrentá-los e foge para o Uruguai juntamente com Brizola. Os militares brasileiros passam a “exercer seu papel”, mantendo a ordem política do País e o livrando a mão aramada da ameaça comunista, socialista, e esquerdista.

O período da ditadura militar no Brasil compreende os anos de 1964 a 1985, e foi um período marcado principalmente pela repressão, tortura e censura dos meios de comunicação. Após o golpe militar, se iniciaram as perseguições políticas aos que apoiavam João Goulart.

Atos institucionais foram editados dando plenos poderes ao regime militar, inclusive o de eleições indiretas, perseguições e maus tratos a quem seguia ideais contrários.

Num momento final do documentário Robert Bentley, assistente de Gordon afirma que: “o militares constituíam uma classe nova, que queria se manter no poder e desfrutaram as regalias provenientes de tal condição”

O documentário mostra tão detalhadamente de forma nua e crua como esse triste período da história brasileira aconteceu e como reflete até os dias de hoje, pois demonstra o desdém que existe em relação a democracia e como só preocupa-se em manter os privilégios de uma elite que não se preocupa com esse “negócio” chamado: povo.