O Planejamento Territorial e a Dimensão Espacial Do Desenvolvimento: Algumas Das Experiências Recentes No Brasil.

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Considerando que em termos de estrutura, recurso humanos e orçamentos é visível alguns avanços na questão regional no Brasil, mesmo que ainda posicione de forma marginal, tanto alguns avanços diante do quadro de abandono a que essa questão foi submetida nas décadas anteriores. Referindo-se meu ponto de vista, e enfatizando e priorizando a ação desenvolvida através da PNDR, discirno que o plano, passou a ser uma estratégia nacional de desenvolvimento que inseriu nos territórios uma formação econômica e territorial, propôs políticas, o debate sobre territórios que vinham apresentando problemas de perda de dinamismo econômico, uma atenção para as áreas especiais que necessitavam de políticas diferenciadas. Mesmo que a flexibilização da economia, traz ruptura na estrutura produtiva nacional há ainda uma atuação direta no território. E os demais Projetos e planos também são vetores concreto da escala que induz o planejamento territorial.

A contribuição dos autores para o “encorpamento” da obra é de extrema importância quando é demostrado uma imparcialidade para analisar os conceitos políticos e estruturantes do país. Claudete de Castro Silva Vitte, também traz consigo esse ponto de vista neutro no viés político desenvolmentista e econômico do Brasil. Explana rapidamente e com clareza o cenário de Políticas públicas e Planos de Desenvolvimento Territorial que surgiram pós Golpe Militar, relatando também a pujança da necessidade em compreender a necessidade e expor as desigualdades que eram enfrentadas e assim, proporcionar um amplo debate entre o papel do Estado e a sociedade regional.

Contudo, os Programas visam principalmente em contribuir com o combate à pobreza e as desigualdades sociais e regionais brasileiras, representando uma motivação principal que é geração de cidadania e de inserção dos territórios nos circuitos econômicos regionais, nacionais e internacionais mais dinâmicos.