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Escassez de Recursos Hídricos

Por:   •  7/9/2018  •  14.867 Palavras (60 Páginas)  •  399 Visualizações

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Figura 4 Mapa de Francisco Sá 42

Figura 5 Vista Panorâmica da cidade de Francisco Sá 43

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Capacidade fluviométrica do período 2000 a 2010 47

Gráfico 2 Índice pluviométrico do período 1992 a 2015 47

LISTA DE SIGLAS

ANA – Agência Nacional de Águas

CODEVASF-Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba

DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio

EMATER – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais

ETE – Estação de Tratamento de Esgotos (Efluentes)

IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

OD – Oxigênio Dissolvido

Q7,10 – Vazão mínima com duração de 7 dias e recorrência decendial

Q95 – Vazão com 95% de permanência

Qmlt – Vazão média de longo termo

SAAE – Sistema Autônomo de Água e Esgoto

STD – Sólidos Totais Dissolvidos

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 9

2. OBJETIVOS 12

2.1. Objetivo geral 12

2.2. Objetivo Específico 12

3. REFERÊNCIAL TEÒRICO 13

3.1. Desenvolvimento sustentável e capacidade de suporte de ecossistemas 13

3.2. Disponibilidade Hídrica 16

3.3. Demanda Hídrica 29

4. METODOLOGIA 41

4.1. Área de Estudo 41

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 50

6. REFERÊNCIAL TEÓRICO 51

7. ANEXO I 54

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- INTRODUÇÃO

Sem nenhum equívoco, os recursos hídricos compõem um dos elementos mais proeminentes na discussão da crise ambiental que se coloca como um dos desafios fundamentais a serem enfrentados pela humanidade no século XXI. Dentre todos os recursos naturais de que o homem dispõe, a água surge como um dos mais importantes, sendo imprescindível à sua própria sobrevivência no planeta Terra. Desse fato procede a fundamental importância de sua conservação, ou seja, seu emprego racional pela espécie humana.

Segundo ALVES (2004, p.22), “a crise da água está inserida em um contexto maior que é a crise ambiental mundial, sendo esta de caráter complexo e multidimensional e submetida a vários posicionamentos de ordem moral, intelectual e ética”.

Aborda-se, deste modo, uma questão ampla, que abrange problemas como a precariedade e a insuficiência dos serviços de saneamento básico; o acréscimo da indigência e da miséria; o crescimento demográfico nos grandes centros urbanos; a edificação de moradias em áreas de risco ambiental; a falta de acesso à água potável; a disseminação de doenças; as mudanças climáticas locais, regionais e globais; a perda de solos férteis; etc., ou seja, um declínio generalizado da qualidade de vida e ambiental.

Logo PETRELLA (2002, p.52/53) espera que esse conflitocresça, em questão de identificá-lo como uma bomba d’água prestes a explodir. Ele espera que exista um esclarecimento para a crise da água, procurando compreender melhor a partir de quatro fatos:

a) A distribuição desigual dos recursos hídricos na superfície terrestre;

b) Todos os fatores relacionados ao desperdício e ao mau gerenciamento dos recursos hídricos disponíveis;

c) O contexto cada vez mais alarmante de poluição e contaminação dos recursos hídricos;

d) O crescimento populacional, especialmente nos países subdesenvolvidos.

É notório que a água que pode ser usada para o provimento humano, está desigualmente distribuída pela superfície terrestre. Assimprocede que existe uma caracterização entre a água como substância e a água enquanto recurso hídrico. Aindaque a hidrosfera aproveitável sejasatisfatória para o fornecimento de água de toda a população da Terra, devemos analisar que “a água como substância está presente em toda a parte, mas o recurso hídrico, entendido como um bem econômico e que pode ser aproveitado pelo ser humano dentro de recursos financeiros razoáveis, é mais escasso” (HIRATA, 2000:422).

Diante dadificuldade de distribuição desigual dos recursos hídricos na superfície terrestre, vêm a incluir outros de igual ou até mesmo maior importância, que satisfazem a todos os fatores relacionados ao desperdício, às perdas, às extrações incomensuráveis e ao mau gerenciamento dos recursos hídricos disponíveis.

O controle das perdas de água que incidem nos sistemas de distribuição e de abastecimento estabelece um ponto decisivo para a gestão sustentável do processo hídrica no século XXI, tendo como objetivo final a utilização racional da água. Em virtude dos custos envolvidos no aproveitamento de novas fontes, cada vez mais elevados, uma grande parte da demanda hídrica futura deverá ser atendida pela redução dos desperdícios e pela maior eficiência dos usos atuais.

LEMOS, SALATI e SALATI (2006, p.56) acreditam que

A melhoria dos sistemas de distribuição

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