Resumo livro Fundamentos de Filosofia
Por: Rodrigo.Claudino • 6/12/2018 • 2.332 Palavras (10 Páginas) • 950 Visualizações
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Nos diálogos desenvolvidos em ambos capítulos é perceptível que a definição de beleza é variável e não há um consenso. O questionamento filosófico sobre o que é beleza e sobre o que é belo promove uma discussão acerca da nossa visão atual e um paralelo com Sócrates e Hípias. Sócrates tenta demonstrar ao Hípias que não existe uma idéia universal em relação a beleza e ao belo e sobre a dificuldade de caracterizar algo como essencialmente belo.
Capítulo 8 – difícil ou fácil?
Compreender uma certa idéia e apoderar-se dessa verdade, é realmente ver o que é coerente e assim é possível explicar muitas realidades. Nesse capítulo há uma relação ao Platão e o mundo das idéias. Compreender uma idéia e apoderar-se da verdade dela é ver o que é coerente e, dessa forma, contribuirá para a explicação de muitas realidades. Assim, quando se diz que viu algo, é porque se acredita ter apreendido e essa compreensão juntamente com outros permitirá que não se esteja perdido no mundo real. Essa visão advém da inteligência. O mundo das idéias, para Platão, é analago a um local a ser explorado que pode trazer a oportunidade conhecer novas coisas. Platão, portanto, diferentemente do ser humano atual, se deslumbra com as próprias idéias e admira a sua harmonia.
Capitulo 9 – a galeria dos espíritos nobres: alguns grandes sábios da antiguidade
No pensamento grego, Heráclito e Parmenides foram essenciais antes de Platão. Enquanto Heráclito era considerado orgulhoso, Parmenides era intimidante, o que faria Platão considera-lo como Pai, afinal, ele cria a filosofia proclamando a enigmática frase “o ser é e o não-ser não é”. No caso de Platão, ele é representado pela sua utilização de dialogo, pois, afinal, esse é o seu método. Aristóteles, aluno de Platão, também teve destaque em sua vida, e pode ser caracterizado como um ser tranqüilo e discreto. Ao longo do tempo, a história determinou muitos desvios, já que houve muitas rupturas e esquecimentos que fizeram esvair as fontes filosóficas gregas.
Capítulo 10 – a galeria dos ilustres pensadores: alguns modernos importantes
Surgiram, com o decorrer dos séculos, inúmeras escolas filosóficas, como o estoicismo, o epicurismo e o neoplatonismo. Durante a idade média se destacaram muitos intelectuais, mas não quer dizer que a filosofia antiga foi desvalorizada, pois muitas foram traduzidas e comentadas. Santo Agostinho e santo Tomás de Aquino são admiráveis, porem, o acesso aos seus textos é quase impossível. Diferentemente de descartes, que é moderno ao ponto de se renovar, já que ele se dedicou aos traballhos científicos, mas é reconhecido até hoje, em sua maioria, por seus trabalhos filosóficos. Kant também é relevante dentre esses ilustres pensadores, pois sua obra é crítica e lógica de precisão inigualável, além de ter um método crítico posto à prática e se baseava-se em princípios racionais, como a moral. Acerca de todas essas mostras de grandes filósofos modernos, que abarcam de descartes à Nietzsche, é preciso lê-los e não se deixar diminuir pela grandeza da tradição.
Capítulo 11 – História ou análise?
Alguns filósofos profissionais, que seguem à risca a tradição, consideram que não se constrói uma boa filosofia sem referencia histórica. Outros, ligados à tradição anglo-saxonica, consideram que a analise e a troca de argumento é imprescindível para a filosofia. Não há lado certo, mas deve haver uma conciliação, através do bom senso, entre esses dois pensamentos tradicionais. É preciso o espírito crítico para que a filosofia não fique presa apenas na história e dogmatismo.
Capítulo 12 – por quê?
Os filósofos são, assim como as crianças, grandes questionadores, porém cada um à sua maneira. Platão considera que a filosofia se caracteriza pela surpresa. Surpreender-se, entretanto, não se restringe as crianças e suas descobertas sobre a vida, como também cabível aos filósofos. O filosofo, portanto, não se surpreende por surpreender, pois isso não seria uma atitude madura, assim como também suas perguntas, sendo pertinentes, tem de haver o mínimo de coerência. Aqueles que são chamados de metafísicos são aqueles que respondem as perguntas de forma definitiva e segura, sendo a metafísica a parte da filosofia que considera as condições extremas.
Capitulo 13 – o que é o homem?
O “por quê?” é uma questão que só a religião e a metafisica podem tentar responder. Já o questionamento sobre quem somos, demonstra o quanto somos únicos e como não devemos nos prender à essas outras explicações, além da científica. A abordagem biológica e antropológica pode explicar sobre o nosso surgimento e sobre o que somos, pois descendemos de uma evolução biológica, cultura, técnica e simbólica. Mesmo assim, apesar do exposto, a inteligência e a maturidade do ser humano é primitivo. A filosofia, não tendo respostas para tal questionamento, elabora novas indagações e encontrou a chave do humanismo do ser humano, que é a liberdade.
Capitulo 14 – o que significa agir livremente?
O conceito de liberdade é tido como a capacidade de agir sem restrições. O que consiste um ato de liberdade é o quanto somos capazes de desejá-lo, seja por bravura, como pôr a mão no fogo devido a uma aposta. Assim como a motivação também é uma condição para que o ato seja livre. É importante frisar que, o ato livre é um ato lúcido, pois faz de um individuo autônomo. O ato livre é aquele, na verdade, que está de acordo com o próprio interesse do indivíduo, e assim o filósofo é: aquele que, por autonomia, comete o ato de filosofar.
Capítulo 15 – liberdade moral, liberdade política
Estabelecer uma norma de conduta também é exercer a liberdade. Até porque, o ato de liberdade é aquele que impõe a si mesmo uma lei. Para Kant, diante dessa questão, só é autônomo aquele que tem consciência que sua ação depende da própria vontade. Sendo assim, o indivíduo é responsável pelos seus atos. Entretanto, a existência da liberdade moral é o que freia a conduta de um ser, pois, se há moral, o individuo pode aceitar ou recusar certos comportamentos e regras e é isso moldura a sociedade. No caso da liberdade política, é possível perceber que a liberdade de cada um depende onde a liberdade do outro termina. E assim, ela só poderia existir em uma sociedade estável,
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