Relatório do livro “Educação Física do Corpo e... Mente”

...

É perceptível que cuidar do corpo virou uma moda, e que no entanto, a indústria se aproveita desses artifícios para lançar uma grande variedade de produtos no mercado. E é dentro desse contexto de realidade que a educação física se expande e se desenvolve.

Acrescenta ainda que a educação precisa entrar em crise, para criticar os valores hoje impostos, é preciso procurar sua verdadeira identidade e lutar por um padrão de vida que viabilize o equilíbrio entre o corpo e mente.

No segundo capítulo, é abordada e discutida a relação entre corpo e mente, e a divisão entre esses dois elementos. O autor diz que a valorização do homem tem que ser resgatada como um todo, e que não se pode esquecer-se de que as diversas partes do corpo se realizam.

No diz a respeito às perspectivas filosóficas e teológicas, Medina afirma que cada uma tem a sua particularidade, ou seja, elas dividem o homem a sua maneira. No entanto, a perspectiva filosófica denota um entendimento dualista ou pluralista pela qual o homem é visto em sua fragmentação. Há atualmente, profissionais na área da educação física que trabalham com essa divisibilidade do homem. Já a outra concepção, em uma perspectiva teológica, observa o homem apenas como uma unidade. Afirma o autor, que nesse ponto de vista, ou se empobrece a dimensão corpórea do homem, ou se é desconsiderado o corpo, que começa a ser compreendido como um instrumento acessório do espírito.

Essa separação entre corpo e alma (ou mente), só é válida quando não se perde conceito da totalidade na qual as devidas partes do corpo se manifestam. E é por meio dessa realidade que a educação cresce e se constrói. Com a ascensão e aumento das escolas de educação física, as escolas tiveram a necessidades de contratar profissionais incapazes de executar as suas funções, havendo dessa forma à queda da qualidade de ensino.

No capítulo terceiro, Medina coloca em discussão a relação entre a teoria e da prática, que mesmo sendo elas distintas, se complementam e não se excluem. O autor faz uma divisão da educação física, relacionando cada uma com os três níveis de consciência já citados.

a) A Educação Física Convencional: seu conceito básico é ‘’educação do físico’’, tem uma visão dualista ou pluralista do corpo, tendendo à desvalorização do corpo, trabalhando com ele de forma fragmentada. As dimensões psicológicas e sociais ficam sempre em segundo plano. Pode-se relacioná-la com a consciência intransitiva.