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SKINNER – Por que os organismos se comportam

Por:   •  24/11/2018  •  1.490 Palavras (6 Páginas)  •  691 Visualizações

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Diante de um cenário com uma pessoa e um copo de água, trata-se de avaliar a probabilidade de ele beber a água e como ela pode ser aumentada ou diminuída. “É decididamente falsa a afirmação de que se pode levar um cavalo até a agua mas não se pode fazê-lo beber.” Caso ele tenha ficado bastante tempo sem água, beberá. Privação, etc, provocar o suor pelo calor da sala, pelo forçado de exercícios, pelo aumento da excreção da urina, perda de sangue, ou então o contrário: forçando-o a beber muita agua antes.

“Se quisermos prever se onosso sujeito vai beber ou não, devemos conhecer o máximo possível sobre estas variáveis. Precisamos ser capazes de manipulá-las se termos de induzi-lo a beber. Em ambos os casos, ademais, tanto para uma previsão acurada como para o controle, devemos investigar quantitativamente os efeitos de cada variável com os métodos e as técnicas de uma ciência de laboratório.” 35

Outras variáveis afetam: suspeita de veneno na água, cultura de só ebebr qdo ninguém olha, etc. “Estas possibilidades não desmentem as relações entre beber e as variáveis mencionadas nos parágrafos precedentes, simplesmente lembram-nos de que outras variáveis devem ser consideradas.”

Qual o impacto do evento causal anterior? Pg 36

Encadeamento causal:

- Uma operação efetuada de fora sobre organismo – por exemplo, privação de água;

- Condição interna – por exemplo, sede fisiológica ou psíquica

- Certo comportamento, por exemplo beber

“O segundo elo é inútil para o controle do comportamento a menos que possamos manipulá-lo. No momento, não temos meios de alterar diretamente processos neurais nos instantes apropriados na vida de um organismo que se comporta, nem ainda foi descoberto nenhum meio de alterar um processo psíquico. Mesmo que uma nova descoberta técnica nos desse condições para focalizar e alterar o segundo elo, ainda teríamos de lidar diretamente com aquelas enormes áreas do comportamento humano controlados através da manipulação do primeiro elo.” 36

“Da mesma forma, quando se explica um exemplo de comportamento dizendo que um indivíduo ‘sofre de ansiedade’, teremos de dizer também qual a causa da ansiedade. Mas as condições externas que então se invocam poderiam já ter sido diretamente relacionadas ao comportamento desajustado. E ainda, quando dizemos que um homem roubou um pedaço de pão porque ‘estava faminto’, temos que nos informar das condições externas responsáveis pela ‘fome’. Estas condições já serão suficientes para explicar o roubo. A objeção aos estados interiores não é a de que eles não existem, mas a de que não são relevantes para uma análise funcional. Não é possível dar conta do comportamento de nenhum sistema enquanto permanecermos inteiramente dentro dele, finalmente será preciso buscar as forças que operam sobre o organismo agindo de fora.”

Uma análise funcional:

“As variáveis externas, das quais o comportamento é função, dão margem ao que pode ser chamado de análise causal ou funcional. “

Variável dependente: comportamento que se quer prever, efeito para o qual se procura a causa.

Variável independente: causa do comportamento, ou seja, as condições externas das quais o comportamento é função.

Isso deve ser feito dentro da ciência natural: “Não é lícito presumir que o comportamento tenha propriedades particulares que requeiram métodos únicos ou uma espécie particular de conhecimento.” A análise funcional deve se basear em eventos observáveis

“Os eventos que afetam um organismo devem ser passíveis de descrição na linguagem da ciência física. (...) Os eventos físicos que precisam ser buscados para completar tal explanação nos fornecem uma alternativa adequada para uma análise física.” 39

“Uma ‘força social’ não é mais útil na manipulação de um comportamento que um estado interor de fome, ansiedade ou ceticismo.”

Identificar os eventos físicos po r meio dos quais uma força social afeta o organismo: “Ao lidar com os dados diretamente observáveis, não precisamos nos referir nem aos estados internos nem à força externa.”

Fontes donde provém o material a ser observado pela ciência do comportamento:

- Observações causais

- Observação de campo controlada

- Observaão clínica “Métodos padronizados de entrevista e teste mostram um comportamento que pode ser facilmente medido, resumido e comparado com o comportamento de outros.

- Observações amplas feitas em pesquisas industriais, militares e outras instituições.

- Estudos em laboratório do comportamento humano: observação duradoura, registros e análise quantitativa. Manipulação deliberada de variáveis: “determina-se a importância de uma condição dada alterando-a de maneira controlada e observando o resultado.” O laboratório: resultados quantitativos

- Os resultados dos estudos de laboratóriod e comportamentos de animais abaixo do nível humano. “O comportamento humano se caracteriza pela sua complexidade, sua variedade, e pelas suas maiores realizações, mas os princípios básicos não são por

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