RESUMO A ralé brasileira - Jesse de Souza
Por: eduardamaia17 • 17/12/2018 • 762 Palavras (4 Páginas) • 451 Visualizações
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Ou seja, as diferenças formam indivíduos únicos capazes de autonomia e liberdade, capaz de questionar a existência e a prática da democracia verdadeira. Assim, o senso comum declara a relação familiar como determinante de desigualdades. A família no caso seria o único elemento a ligar o indivíduo solto no mundo a alguma forma de comunidade social. Portanto, os pais passam aos filhos uma visão peculiar inerente a classe social a que pertencem. A família de classe baixa, denominada no livro como “ralé” passa ensinamentos diferentes, mais relevantes para as crianças que crescerão naquele âmbito. Então a necessidade de mandar os filhos à escola é meramente devido a influência popular, dado que os próprios pais não foram educados devidamente.
O autor então sugere a separação do indivíduo e da sociedade. “Nesse sentido, toda determinação social que constrói indivíduos fadados ao sucesso ou ao fracasso tem que ser cuidadosamente silenciada.”. O que esse trecho referencia é que caso não hajam classes sociais, o determinante para o sucesso ou fracasso de um indivíduo passam a ser incógnitas que dependerão do esforço pessoal de cada um.
A família, então, pode ser classificada como uma manipulação ideológica. Ou seja, características emocionais e cognitivas que irão, mais tarde, influenciar a mentalidade de cada indivíduo, é o que separa aqueles que terão um futuro de sucesso e os que não terão, o que torna a questão financeira uma consequências das diferenças entre as classes.
A explicitação dos conflitos, lutas entre necessidades, interesses ou ideias contraditórias que faz com que o indivíduo possa adquirir e formar uma personalidade própria e singular e aprimorar as maneiras convencionais. Conclui-se que o senso comum é resultante de diversas preposições tal qual a família como segregadora do primeiro e segundo lugar em uma competição, da pouca importância que se dá a sociedade na formação de um indivíduo, quando a incapacidade de um ser humano evoluir genuinamente também provém de fatores intrapessoais.
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