LGBT-Trans

...

Redirecionando a discursão para a questão do Serviço social, é uma das lutas dos assistentes sociais, assegurar direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, reconhecendo assim as dificuldades enfrentadas pelas pessoas tanto na busca dos seus direitos garantidos pela constituição e legislações existentes, quanto nos espaços sociais por meio de medidas em que auxiliem os indivíduos a melhor qualidade de vida, Reafirmando o que diz SOUZA; LUDMILA no livro Transexualidades, de 2014. “De acordo com as diretrizes de assistência ao individuo com indicação para a realização do processo transexualizados, um dos papeis do assistente social na equipe multiprofissional é o de reconhecer a dinâmica relacional do usuário, afim de promover estratégias de inserção social na família, no trabalho, nas instituições de ensino e nos demais espaços sociais presentes na vida do usuário transexual.” (SOUZA LUDMILA, 2014,p.162).

Definir como unidade de atenção especializada no processo transexualizador – a unidade hospitalar que ofereça assistência diagnóstica e terapêutica especializada aos indivíduos com indicação para a realização do processo transexualizador e possua condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados a este tipo de atendimento. (BRASIL, 2008b)

Algumas pessoas transexuais em seu contexto histórico de lutas demonstram serem contra a medicalização e patologização da transexualidade, reivindicando assim, politicas sociais que permitam o amplo acesso a serviços de saúde sem discriminação por parte dos profissionais da saúde, a mudança do nome social, dentre outras.

A transexualidade ainda é considerada um transtorno de identidade de gênero pelo CID 10, no Brasil, é essa classificação que garante ás pessoas transexuais o direito à terapia hormonal, psicoterapia e à cirurgia de redesignação sexual, ou seja, a não conformidade com o sexo biológico ainda é vista como uma patologização.