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Cuidados de Urgência e Emergência para recuperando

Por:   •  19/11/2018  •  3.177 Palavras (13 Páginas)  •  363 Visualizações

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A Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) difere de outras entidades caracterizando-se como uma entidade civil de direito privado, dedicada à recuperação e reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade. Neste contexto a associação possui uma forma complexa de selecionar os presidiários no o intuito de reinseri-los na sociedade. O objetivo da associação é promover a humanização nas prisões, sem perder de vista a finalidade punitiva da pena, com o duplo propósito de evitar a reincidência do crime e oferecer alternativas para a recuperação das pessoas condenadas. Neste contexto, Duarte descreve que a associação atua como entidade auxiliar dos poderes Judiciário e Executivo, na execução penal e na administração do cumprimento das penas privativas de liberdade nos regimes fechado, semi-aberto e aberto. Outro aspecto que o autor aborda é como funciona o trabalho da APAC, demonstrando que o método que esta segue faz com que o indivíduo redescubra o mundo e se afaste de seus preceitos iniciais da vida de um criminoso.

Pensando na recuperação do individuo, a constituição da república federativa do Brasil de 1988 cujo Art. 5º descreve que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à moradia. Contudo, independente de raça, cor, condição social, todos têm a oportunidade de se ressocializar e sair do sistema carcerário com o mínimo de dignidade, dando seguimento à sua vida juntamente com seus familiares. Considerando todos os direitos que esses indivíduos abstêm, há também no sistema, práticas em saúde ministradas por profissionais capacitados para dar treinamentos em casos de emergência imediata.

Sabemos que emergências acontecem, pensando nisso elaboramos um guia de primeiros socorros que facilitará o aprendizado no caso de complicações e atendimentos imediatos na urgência e emergência no âmbito prisional, situações que são rotineiras na convivência dos recuperandos necessitando então de treinamentos em como lidar em situações de gravidade.

Neste contexto o objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão de literatura das principais complicações que acontecem na rotina normal de um indivíduo e apresentar os primeiros socorros essenciais. Este trabalho se justifica pelo fato de haver ocorrências no sistema de pessoas como desmaio, engasgo, queimaduras, PCR, e os mesmos não saberem lidar com o que se deparam. Portanto o intuito é o treinando dessas pessoas para lidar com esse tipo de situação.

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2 Metodologia

Trata-se de um estudo realizado por discentes do 8º período do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais do campus Coração Eucarístico, como trabalho da disciplina de Práticas de Saúde do período.

O presente artigo caracteriza-se por uma revisão bibliográfica, uma vez que se sustenta na procura de avaliar criticamente a produção recente num tópico particular e auxiliar na compreensão do mesmo (Moresi, 2003). Este estudo tem como tema principal, mencionado anteriormente, os primeiros socorros focados para a população prisional e possui parte aplicação na extensão.

Para o embasamento teórico do referente artigo foi realizada a busca de descritores oficiais no DeCS (Descritores de Ciência em Saúde) sendo escolhidos para esta pesquisa “Primeiros socorros” e “Cuidados na urgência”.

A pesquisa bibliográfica foi realizada na BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) a partir dos descritores obtendo um resultado de 7.010 artigos. Foi feito um refinamento na busca por tipo de texto – artigo, linguagem – português e dentre os anos de 2012 a 2014 tendo um resultado final de 13 artigos que tiveram seus títulos e resumos lidos, sendo selecionado 9 para a leitura na íntegra e destes, 4 citados, devido a abrangências e o conteúdo em relação ao tema. Como critérios de inclusão foram utilizados artigos no idioma português, publicados nos últimos dois anos. Sendo exclusos os artigos de idiomas estrangeiros e com o tempo de publicação acima de dois anos.

Munidos de materiais bibliográficos partimos para uma fase de leitura crítica, exploratória e analítica dos textos selecionados com a finalidade de atender ao objetivo do estudo.

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3 Desenvolvimento

As principais causas de mortalidade na população das regiões metropolitanas, na faixa etária entre 15 e 49 anos, são acidentes, envenenamentos e violências. Essas causas, mesmo consideradas em conjunto, superam as doenças cardiovasculares e neoplasias.

São também as mais importantes causas de incapacitação física permanente ou temporária nessa população, levando a perdas econômicas, previdenciárias e grandes dispêndios em tratamentos de complicações na saúde dos pacientes. Isso pode ser evitado, uma vez que boa parte das complicações ocorre em função de atendimentos realizados de forma inapropriada durante a fase aguda.

Uma dúvida que certamente deve estar incomodando você é qual a diferença entre urgência e emergência.

De acordo com a Portaria No 2.048, de 5 de Novembro de 2002, do Ministro de Estado da Saúde, define-se emergência como “a constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato”. Define-se urgência como “a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial à vida, cujo portador necessita de assistên- cia médica imediata”.

Em nosso entendimento, diferenciar os dois termos parece desnecessário, pois em qualquer das situações definidas, o paciente necessitará sempre de atendimento imediato. Assim, parece-nos mais importante focalizar as competências do enfermeiro na prática em emergência. Nesse sentido, a Associação Americana de Enfermagem (ANA) estabeleceu os Padrões da Prática de Enfermagem em Emergência, em 1983, tendo como referência padrões definidos, classificando os enfermeiros de emergência em três níveis de competência:

■ primeiro nível – requer competência mínima para prestar atendimento ao paciente traumatizado;

■ segundo

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