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Artigo: A Saúde na Ralé

Por:   •  23/2/2018  •  1.236 Palavras (5 Páginas)  •  286 Visualizações

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Ou seja, as funcionárias não tem culpa, e sim o governo que não manda verba o suficiente para suprir as necessidades de todos, deixando a desejar, faltando medicamentos, e outros recursos para a população necessitada. Já entrevistando a secretária que agendava consultas dizia assim:

“olha, falta de atendimento ninguém fica, pois atendemos 50 pacientes de manhã e 55 a tarde, não falta medicamentos e nem médicos, temos de sobra, inclusive tem um que está sem fazer nada no momento”.

Ou seja, já contradizendo o que a secretária anterior argumentou, sendo que, as maiores necessidades está focada na falta de atendimento, falta de vagas, e medicamentos.

Entrevistando a secretária que agenda pacientes em outros lugares, no caso, no posto de saúde não tem médicos especialistas, somente clínico gerais. Essa secretária fica responsável de fazer o agendamento para pessoas que tem encaminhamento para médicos especialistas, por exemplo, ginecologista, gastro, oftalmologista e etc. Ela dizia

“ o paciente precisa consultar com o clínico geral primeiro, e depois encaminhamos para especialista, agendamos a consulta, marcamos exames, mas isso só depois que passa pelo clínico geral, e ele só pode fazer UM encaminhamento por consulta, quando não tem vagas aqui, são agendados e encaminhados para tais cidade, Londrina, Curitiba, Arapongas e Apucarana.”

Sendo assim, vemos que contradizendo o que as outras secretárias falaram, falta recurso sim, não são todos os casos que podem ser resolvido no posto, com isso eles encaminham para cidades mais próximas, ou seja, a situação é precária em todas as áreas da saúde.

Antes disso fui como paciente, cheguei por volta das 14h pra consultar com clínico geral pra pegar dois encaminhamentos, um pra ginecologista e outro pra fonoaudiólogo, porém, a secretária disse que não teria vaga, e eu teria que voltar no outro dia bem cedo. No dia seguinte eu voltei por volta das 7h da manhã e consegui ser atendida ao 12h, nisso observei que tinha pacientes que chegaram 10h e não conseguiram vagas. Quando fui atendida, além de ter sido super mal tratada, a médica disse que só poderia me dar um encaminhamento por consulta, no caso, se eu fosse me consultar de novo, as vezes poderia estar tomando vaga de outro paciente que necessitava mais do que eu, sem necessidade, porque ela poderia ter dado os dois encaminhamentos, perguntei o motivo, mas nem ela mesmo soube me informar o porquê.

No texto a autora deixa bem claro “Gostaríamos de chamar atenção agora para outras dimensões do problema da saúde pública que são imprescindíveis ao entendimento

da maneira como seus serviços alcançam os pacientes da ralé. Um passo primordial para isso é a percepção da desvalorização moral, social e política dos brasileiros que mais utilizam o SUS.” A falta de reconhecimento acaba levando ao tratamento desigual entre pessoas de outras classes sociais.

Penso eu, no caso de ter pessoas que precisam, necessitam, e não tem condição suficiente pra pagar um plano de saúde, ou um medico particular, ficaria em qual situação? Não tem o que fazer, pois o governo não se importa. A situação governamental no Brasil é precária nas áreas sociais, faltam muitos investimentos ainda, isso impossibilita muitos recursos na área da saúde,deixando de atender principalmente à população que mais precisa. Desse modo, o mau funcionamento de um

setor público, como no caso da saúde, deve ser repensado tendo

em vista seu “público-alvo” principal, no caso, a “ralé”.

Bibliográfia: livro, a RALÉ BRASILEIRA

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