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A CRIMINOLOGIA

Por:   •  14/10/2018  •  5.210 Palavras (21 Páginas)  •  320 Visualizações

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e do crime atinge mais os negros que os brancos, ressaltando que principal causa de morte de jovens negros do sexo masculino entre as idades de 15 e 24 é o homicídio, visto como um problema de saúde e faz um comparativo em que pessoas negras e em geral morrem mais pelas armas de fogo no próprio país do que em guerras que se envolvem como o Vietnã ou as guerras atuais, para ele a solução e se possível ensinar nas escolas a importância da resolução e conflitos e limitar a venda de armas e intervenção precoce nas vidas de vítimas regulares de violência e abuso.

A abordagem seguinte do jornalista foca emum problema social a qual alguns governantes acham normal haver certo número de desempregados o chefe de policiaacredita que políticas de pleno emprego seriam uma solução mais efetiva e admite mais um agravante, o declínio moral como resultado de mudanças fundamentais na estrutura familiar dos EUA e como se relacionam um paralelo com a realidade familiar brasileira duas décadas depois desta entrevista. Hoje o lar é mais parecido com um dormitório. Você chega, come, dorme, e segue seu próprio caminho, e as formas de lhe dar com falhas sociais usando o sistema de justiça criminal para apenas prender cidadãos mais do que qualquer outro país no mundo.

Lee Brown observa uma diferença enorme entre a criminalidade e violência nos Estados Unidos e em outros países, enquanto outros países não criam uma subclasse, o Japão, por exemplo, o setor privado amortece a insensibilidade do mercado,no qual o entrevistado ressalta não haver o tipo de desemprego no Japão comparado aos Estados Unidos, em países escandinavos o governo cuida das pessoas.

Em seguida a entrevista a agência HBR que saber sobre o impacto das drogas e as soluções de como fazer a diferença na abordagem policial. O chefe do departamento de policia admite que existam três problemas sérios. Primeiro, a evasão escolar das grandes cidades, de 40% a 50% daqueles que começam a escola nunca terminam. Daqueles que terminam, 25% são analfabetos funcionais. Não sabem ler, não sabem escrever. Segundo, o ambiente de trabalho está mudando. Nós temos uma queda significativa em empregos de fabricação. Cerca de 80% dos americanos ganham o seu sustento em ocupações de serviços, frequentemente ligados à alta tecnologia. Quando você une esses dois pontos, você obtém um sistema educacional que não está produzindo pessoas com o conhecimento e habilidades para entrar em um novo ambiente de trabalho. Terceiro, nós temos uma epidemia de drogas na América. As drogas são o problema doméstico número um da América. A menos que entendamos o problema das drogas, mudaram a constituição de criminalidade na América, no qual vê o desenvolvimento de uma cultura que tolera a violência, insensível à violência sofrida por minorias, e estimulo do público afetando a classe média diretamente.

Adiante a seguinte pergunta o jornalista se o serviço da polícia que executa atualmente e insuficiente, Lee Brown ressalta que sim, e que se deve empenhar todos os recursos necessários para fazer a diferença. Mas não é viável ou desejável pensar em aumentar continuamente o número de oficiais de polícia, e nem de policiais não haveria dinheiro nunca teria o suficiente para usar técnicas de policiamento tradicional para deter a criminalidade, inclui entender as duas premissas principais do policiamento tradicional. A primeira é colocar oficiais de polícia em carros de patrulha e pedir que respondam a incidentes, a chamadas do 911. A segunda é fazer com que os oficiais patrulhem aleatoriamente para que os potenciais criminosos nunca saibam onde os oficiais aparecerão, uma boa maneira de impedimento ao crime.O que realmente acontece é bastante diferente. Primeiro os oficiais de polícia sendo geridos por telefone já não existem,eles somente respondem a incidentes, em vez de tomar medidas para solucionar os problemas subjacentes. Os oficiais de polícia estão sempre sobre pressão para voltar para seus carros, para estarem disponíveis para outra chamada, e sem um oficial de polícia para cobrir cada parte da cidade, a chance de um oficial em patrulha se deparar com um crime em andamento é muito baixa.

Em seguida o repórter questiona o porquê do serviço 911 serviria para melhorar o serviço se tornou um problema? O chefe de Polícia explica que o 911 se tornou o ponto de acesso do público para todos os serviços do governo, não simplesmente verdadeiras emergências, na suposição na maioria das cidades é que deveria haver resposta rápida a toda chamada, a qualos oficiais de polícia em carros regulares de patrulha gastam 90% de seu tempo apenas respondendo chamadas de 911,o público começou a exagerar os problemas que reportam, achando que isso levará um policial lá mais rapidamente é que a polícia não tem tempo de fazer mais nada.

Nesta outra pergunta a seguir o jornalista questiona se o modelo policial e falho porque foi adotado em todo o EUA, o entrevistado explica essa razão, quando foi introduzida a polícia na América, havia na verdade um estilo de policiamento mais orientado à comunidade, o antigo policial em patrulha conhecia as pessoas, era uma parte integral da comunidade, capaz de manter a ordem, e a maioria das partes da comunidade o respeitava. Talvez não na comunidade negra, onde a polícia era parte de um sistema de discriminação e ainda é nos dias de hoje e a segregação racial explicita, isto mudou por causa da corrupção, porque políticos interferiram nas operações da polícia, e por causa da mobilização, colocando policiais em carros este tipo de abordagem que intencionalmente separou a polícia da comunidade, o comportamento comumpassou a ser parar os carros, e querer saber apenas os fatos conhecer pessoas se tornou dispensável.

Adiante e relatado o modelo de gestão de comandocontrole na polícia a qual Brown explica como funciona, os gerentes em empresas sabem tudo sobre pirâmides organizacionais e linha rígidas de relatório. Como organizações paramilitares, os departamentos de polícia seguem esse mesmo modelo, contudo em uma medida ainda maior, esta cultura de comando e controle do departamento de polícia não trata os oficiais como pessoas inteligentes, criativas, e confiáveis. Isso os confere muito pouco critério. É projetado para garantir que eles não se envolvam em problemas, não envergonhem o departamento, e não criem problemas para seus supervisores.O entrevistado achava que tinha muito a oferecer, mas não havia oportunidade para isso e trabalhou de forma como foi estabelecido. O modelo paramilitar exige que tudo deve ser previsível, regras e regulamentos que cubram tudo,e se um oficial de polícia viola um, então o sistema pega ele ou ela, uma abordagem que não permite os policiais serem criativos, usar sua inteligência,

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