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Obra prima

Por:   •  22/4/2018  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  400 Visualizações

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Está localizada na antiga missão jesuítica São Miguel, no munícipio de Santo Ângelo (RS).

É integralmente construída em primorosa cantaria de pedras lavradas que ainda conservam caprichosos elementos arquitetônicos, sendo o maior monumento com esse tipo de construção existente no Brasil.

[pic 3]

- Ponte dos Holandeses no Recife

Construída em 1639-1641, na confluência dos rios Beberibe e Capibaribe, foi a mais importante obra desse gênero feita no Brasil-Colônia. A ponte de estrutura de madeira, com um grande número de vãos, tinha 210 m de comprimento, 4 m de largura.

[pic 4]

Essa ponte, que há muito tempo não existe mais, passou posteriormente por reformas subsequentes até a sua substituição total por uma ponte de ferro, inaugurada em 1865 e que, em 1917 se transformaria, após nova reforma, na atual Ponte Maurício de Nassau.

Implantação do ensino de engenharia no Brasil

Como objeto de aprendizagem e estudo, a Engenharia Civil, no Brasil, começou a dar os seus primeiros passos apenas no final do século XVII, quando o vice-rei D. Luiz de Castro aprovou e assinou os estatutos que culminaram na criação da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho.

No entanto, menos de 20 anos depois, em 1810, foi criada a Academia Real Militar, que sucedeu a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho. O surgimento dessa Academia está diretamente relacionado com a vinda da corte portuguesa para o Brasil, em 1808. A sua constituição ocorreu a pedido do Príncipe-regente à época, futuro Rei D. João VI. Lá era ministrado um curso de oito anos, dos quais os oficiais de Infantaria e Cavalaria cursavam apenas dois e os de Artilharia e de Engenharia, os oito. O currículo desse último era bastante amplo, formando um oficial apto não apenas para a engenharia militar, mas também para a engenharia civil. Quem fazia trabalhos nessa área, naquela época, era denominado engenheiro militar, embora não exercesse a carreira militar. Além das disciplinas científicas como Cálculo, Química, Astronomia, Física, Mineralogia e outras eram lecionadas outras de cunho técnico como Topografia, Pontes, Caminhos e Calçadas (estradas), Hidráulica, Canais e Portos, Diques e Comportas, Arquitetura Civil, Materiais de construção e orçamento de obras.

A Academia Real Militar passou às denominações de Escola Militar e, em 1858, de Escola Central. O ensino nessa Escola abrangia três cursos distintos: um curso teórico de Ciências Matemáticas, Físicas e Naturais, um curso de Engenharia e Ciências Militares, e um curso de Engenharia Civil voltado para as técnicas de construção de estradas, pontes, canais e edifícios, ministrado aos não-militares, ou seja, aos civis que freqüentavam as aulas.

Em 1874, a Escola Central transferiu-se do Ministério do Exército para o Ministério do Império, com o nome de Escola Politécnica atendendo apenas alunos civis.

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