Resumo e analise pessoal Torre Eiffel

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quatro colunas de secção quadrada, estruturas em caixotes e acentuadamente inclinadas, dessem até o nível da segunda plataforma, 116 metros acima do solo. As quatro colunas são ligadas entre si por vigas de contraventamento que se cruzam formando treliças, e as transformam num rígido obelisco de aço, dentro do qual se movimentam, um acima do outro, os dois últimos elevadores, que levam da segunda a terceira plataforma, no top da torre. A ligeira curvatura das colunas de ângulo enfatiza a inspiração pelo céu, que a torre representa. Este sentimento é reforçado pelas duas colunas secundárias colocadas no meio das laterais da torre, que também são curvas e se encontram numa plataforma intermediaria, onde os dois elevadores internos param a fim de permitir aos passageiros a baldeação do inferior para o superior.

A segunda plataforma introduz uma forte conexão horizontal entre as quatro colunas superiores, ligando-as conjuntamente em sua base, e é suportada, por sua vez, não por quatro, mas por oito colunas mais pesadas. Quatro delas, nos ângulos externos da torre, prolongam, com curvatura cada vez mais acentuada, as colunas superiores, apenas ligeiramente encurvadas, enquanto as outras quatro, situadas no meio das laterais, são paralelas as colunas de ângulo. Todas as oito colunas terminam na primeira plataforma, 55 metros acima do solo na parte de baixo, cada ângulo da maciça primeira plataforma é sustentado por quatro contrafortes inclinados, consistindo em quatro colunas retas, cada uma delas inclinada para dentro num ângulo de 54 graus. Esses enormes contrafortes estendem a base da torre, e forma assim um quadrado de 128 metros de lado, dando a impressão visual de que a torre esta solidamente alicerçada contra qualquer vento que golpeie sua parte superior mais delgada, sendo que a plataforma do topo é um quadrado com apenas nove metros de lado.

A estrutura da torre não termina no nível do solo. Suas 8000 toneladas precisam se apoiar em fundações solidas que consistem em quatro imensos pilares de concreto inclinados que afundam no solo até profundidades que dependem da resistência do solo sobe cada um dos quatro contrafortes inclinados que eles sustentam.

Guindastes e elevadores

Ciente da rapidez com que elementos de ferro relativamente leves poderiam ser manobrados, Eiffel limitou o peso da peça mais pesada a 3 toneladas. Isso permitiu o uso de pequenos guindastes e guinchos, o que foi compensador, pois facilitou a construção e aumentou sua velocidade. As primeiras peças foram erguidas por meio de guindastes comuns acionados a vapor, que tiverem de ser deixados de lado quando a altura atingida pela torre ficou além do seu alcance. Chegando nesse ponto, Eiffel introduziu um sistema de guindastes capazes de deslizar pelos trilhos dos futuros elevadores, alojados dentro dos contrafortes da base da torre. O braço de cada guindaste podia girar 360 graus completos e cobrir as necessidades de todo um contraforte. Depois que a primeira plataforma foi construída, ele utilizou guinchos para erguer os elementos estruturais até lá, e outros guinchos pra erguer os elementos adicionais da primeira para a segunda plataforma. Por meio dessa combinação de guindastes, guinchos e guindastes deslizantes, a torre foi erguida em tempo recorde.

Ao fim, e ao cabo, a torre já dispunha de três sistemas de circulação vertical totalmente diferentes. Dois elevadores de dois pisos se deslocavam dentro dos contrafortes leste e oeste da primeira para a segunda plataforma. Eram ativados por um mecanismo extremamente complicado consistindo essencialmente numa gigantesca corrente de bicicleta acionada por uma enorme roda dentada.

A proposta inicial para os dois elevadores superiores, que iam da segunda plataforma até o top da torre era extremamente original, pois consistia num eixo central com forma de um parafuso gigantesco, ao longo do qual os elevadores se movimentariam para cima e para baixo por meio de porcas giratórias acionadas por dois motores elétricos independentes, um para cada elevador. No entanto, o comitê de supervisão perdeu a coragem diante do pensamento de ter de utilizar motores elétricos e rejeitou o esquema. Por isso, os dois elevadores são operados por meio de clássico sistema europeu de pistões hidráulicos.

A vida da torre

Graças a insaciável sede de Eiffel por novos conhecimentos científicos, durante a sua vida, a torre se tornou uma importante estação para o estudo da meteorologia e, acima de tudo, da aerodinâmica. Eiffel tinha um apartamento na torre, ainda conservado como um museu, onde passou muitas horas dedicando-se a nova ciência do voo.

As torres mais altas

Durante 40 anos, a Torre Eiffel foi a mais alta do mundo. Existem hoje 4 arranha-céus e pelo menos 4 torres de televisão mais altas que a obra prima de Eiffel.

Torres mais altas certamente serão construídas em um futuro próximo, agora que tanto a teoria estrutural, como a aerodinâmica baseiam-se em conhecimentos mais sólidos. Mas essas torres jamais significaram o que a Torre Eiffel significou, primeiro para os franceses e em seguida para o mundo. Serão construídas tendo em vista algum proposito e não uma ideia; chamarão atenção mas não se tornaram símbolo; mostraram como é fácil aperfeiçoar uma realização inicial, uma vez que se tornou obvio que tal realização é possível.

Análise Pessoal

No início de seu projeto, muitas foram as críticas sobre sua arquitetura, engenharia e estética. Sendo que, várias das pessoas influentes da época eram contra a sua construção, porém, o povo da cidade de Paris adorou a ideia, não é a toa, que mais de dois milhões de pessoas