RELATÓRIO - VISUALIZAÇÃO DE ESCOAMENTO DO VENTO EM AMBIENTES COM O USO DA MESA D’ÁGUA

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Como pode ser observado na foto, que retrata o teste realizado na mesa d’água, cria-se uma zona de alta pressão contra a parede da direta, enquanto que surge uma zona de baixa pressão no lado externo da parede da esquerda. Tal fato possibilita a ventilação cruzada, fazendo com que o vento migre da zona de alta para a zona de baixa pressão. A utilização de uma janela alta para captação do vento faz com que o ele, que tende a manter sua inércia, concentre-se em uma altura elevada, não propícia para o conforto, até sentir a zona de baixa pressão e ser sugado pela janela comum do lado esquerdo, fazendo com que ele praticamente não circule, no ambiente interno, em uma altura ideal.

CASO 2: ENTRADA POR UMA JANELA COMUM / SAÍDA POR UMA JANELA ALTA

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Invertendo a ordem, em relação ao primeiro caso, utilizando uma janela comum para captar o vento, localizada na parede contra a zona de alta pressão, e uma janela alta para o escoamento do mesmo, localizada na parede esquerda, contra a zona de baixa pressão, percebe-se uma trajetória um pouco semelhante a primeira, porém, mais propícia ao conforto, já que o vento entra pela janela comum, mantem-se por inércia em uma altura relativamente útil por uma parte do ambiente, até ser sugado pela zona de baixa pressão, através da janela alta.

CASO 3: ENTRADA POR JANELA COMUM E ALTA / SAÍDA POR JANELA COMUM E ALTA

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Com o maior número de aberturas até então, possuindo janela comum e uma janela alta tanto para a captação, quanto para o escoamento, apresenta o melhor resultado até agora. O ar circula por boa parte do ambiente, em uma altura ideal, migrando da zona de alta pressão (parede da direta) para a zona de baixa pressão (parede da esquerda).

CASO 4: ENTRADA POR JANELA COMUM / SAÍDA POR JANELA COMUM

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Com uma das configurações mais facilmente executada e encontrada, se não a mais, a utilização de janelas comuns tanto como captador, quanto como escoador, demonstra eficiência, uma vez que, permite a circulação do ar em uma altura relativamente boa.

CASO 5: ENTRADA POR JANELA ALTA / SAÍDA POR JANELA ALTA

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A utilização de janelas altas exercendo ambas as funções, de captadores e escoadores, não demonstra muita vantagem, já que faz com que o vento circule apenas em uma altura elevada, devido a inércia e a altura das janelas de captação e sucção. Pode ser utilizada em casos mais específicos, que queiram a circulação de ar próximo ao telhado, por exemplo.

CASO 6: ENTRADA POR JANELA COMUM / SAÍDA POR JANELA COMUM E ALTA

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Ao se utilizar duas saídas, percebe-se a maior ocupação e circulação no ambiente interno, o ar entra pela janela comum e segue em direção, tanto a janela comum oposta, como também a janela alta. Tal fato demonstra também, que a utilização de saídas em alturas mais baixas também, favoreceria ainda mais a ocupação do ambiente por ar.

CASO 7: ENTRADA POR JANELA COMUM E ALTA / SAÍDA POR JANELA COMUM E ALTA / UTILIZAÇÃO DE BEIRAIS

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Como visto em um exemplo anterior (caso 3), ao se utilizar o maior número de aberturas, maior foi a ocupação e circulação do ar no ambiente. Porém, ao se utilizar beirais, percebe-se uma ligeira elevação na trajetória do ar. Algo que pode ser revolvido com um pequeno espaço entre a parede e beiral, estabelecendo uma pequena separação.

PLANTA BAIXA – FLUXOVENTO

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CONCLUSÃO[pic 77]

Após a realização de diversas análises, pode-se solidificar conhecimentos adquiridos anteriormente em sala de aula, de modo que se compreendeu bem a ventilação natural e o comportamento do vento em diversas situações. O equipamento utilizado, a mesa d’água, reproduz com facilidade a trajetória do vento em todas as situações apresentadas.

A situação que apresentou menos eficiência foi a que possuía duas janelas altas opostas. Esse arranjo não permite que o vento circule inferiormente no ambiente, de modo que nessa região não há renovação do ar, assim, seu percurso fica limitado na parte superior, o que, na maioria dos casos, não é produto de uma boa solução.

Logo, algumas soluções se mostraram mais eficientes do que outras em questões de bem-estar. A mais propícia circulação do ar ocorre quando há presença das quatro janelas, porém é mais comum a utilização de duas janelas convencionais, situadas estrategicamente na zona de maior pressão, para receber a ventilação, e em face oposta, afim de distribuir o percurso do vento até a sua saída da edificação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS[pic 78]

- TOLEDO, A. M. ; PEREIRA, F. O. R. . O potencial da mesa d´água