Palladio - Vida e Obra

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(Palazzo Civena) (Palazzo Thiene ) (Palazzo I. Porto)

Nos interiores das construções Palladio demonstra um gênio natural para moldar o espaço ao abordar preocupações programáticas; o uso de abóbadas, individualmente ou em combinação, e o uso de ar-fresco (Wassel - 2008).

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(interior - Villa Pisani)

No final da década de 1540 e em 1550, como vocabulário clássico mais desenvolvido, Palladio seguiu a uma abordagem mais avançada para suas práxis. Enquanto ainda utilizava seu domínio a geometria e criatividade, Palladio abraçou totalmente o uso das ordens clássicas, que integrou a formas mais sofisticadas. O ritmo uniforme anterior das pilastras ou colunas ao longo da fachada frontal, torna-se mais ricos através do uso de coluna com agrupamento e intercomunicações variadas ligados ao frontão central contendo as ordens. Entablamentos tornam-se mais articulados e proeminente. Ordens de diferentes escalas são combinadas. As intercomunicações são reduzidas a fim de melhor conformidade com as especificações de Vitrúvio. Incluem edifícios deste período de tempo as famosas galerias de Basílica (iniciadas em 1549) que adornam a praça principal de Vicenza e ajudou a estabelecer Palladio como proeminente arquiteto de Veneto, Palazzo Chiericati (iniciada em 1551), Villa Pisani em Montagnana (iniciada em 1552) e a Villa Cornaro (iniciada em 1552).

Em combinação com seu uso mais sofisticado das ordens, Palladio também larga a passos largos em unificar os vários componentes do plano, elevação e seção, numa abordagem, que ele teria mais tarde. Descreve em uma espécie de maximum geral:

“A beleza derivará de uma forma graciosa e da relação do todo com as partes,E das partes entre si e para o conjunto, porque os edifícios devem parecer corpos completos e bem definidos, dos quais um membro corresponde a outro e todos os membros são necessários para o que é necessário”.

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(Palazzo Chiericati) (Villa Cornaro)

As obras de Palladio garantiram um lugar de destaque na história da arquitetura. E é o seu Tratado, o quattro libri dell'Architettura, publicado em 1570, que assegura que sua influência seria sentida séculos após sua morte em 1580. Tornou-se de fato o primeiro livro de referência para a arquitetura clássica, desde que Palladio incluiu uma infinidade de detalhes de desenhos arquitetônicos, que seria a inspiração para muitos arquitetos. Mais tarde, ele também apresenta suas filosofias de projeto no detalhe substancial e a importância que ele colocou na relação e proporção (Lembre-se "a relação do todo para as partes e das partes entre si para o todo") não pode ser exagerada. Os trabalhos em Vicenza incluem Palazzo Valmarana (iniciado em 1565), seu primeiro Palácio com a ordem colossal; Palazzo Barbarano (iniciado em 1570); Palazzo Porto Breganze (iniciado em 1571); Loggia del Capitaniato (iniciada em 1571), que está localizadodo no outro lado da Praça da Basílica; e o Teatro Olímpico (iniciado em 1580). O último projeto em Vicenza foi um teatro Olímpico, construído a pedido dos Jogos Olímpicos Acadêmicos. No entanto, antes que o trabalho pôde ser concluído, Palladio faleceu em 19 de agosto de 1580 (Wassel, 2008).

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(Palazzo Barbarano) (Loggia del Capitaniato)

III- A Villa Pisani

A Villa Pisani em Bagnolo, vilarejo do município de Lonigo, foi projetada por Andrea Palladio em 1541; data de retorno da sua primeira viagem a Roma e foi construída entre 1544 e 1545, a pedido dos Irmãos Pisani de Veneza. É a primeira vez que Palladio, que até então só havia trabalhado para os clientes de Vicenza, recebe uma atribuição de uma das grandes famílias aristocráticas venezianas. Concebida como uma casa de campo, a Villa Pisani, encontra-se próxima ao Rio Guà e perfilada ao outro lado, a uma estrada que liga a cidade vizinha de Spessa. Palladio ficou tão orgulho deste trabalho e consciente da influência de seus patronos, a família Pisani, que dedica uma secção exclusiva à “Caso di Villa", em seu famoso tratado “I Quattro Libri dell'Architettura”, publicado em Veneza em 1570. A Villa di Bagnolo, é inspirada pelos monumentos da Roma antiga, em particular aos edifícios termais, onde ele repetiu a monumentalidade, com intuito de representar o advento dos novos "senhores" e da afirmação do poder de Veneza no continente.

A Villa de Pisani, apresenta um volume simples e compacto desenvolvido em dois andares e um porão.

A fachada oriental está voltada para a direção do rio, e apresenta uma loggia composta por três arcos, e em cima um frontão triangular fechado entre duas torres uma em cada lado. O arco central possui uma escadaria semicircular, enquanto as outras duas são fechadas por balaustradas. As pilastras são da ordem dórica rusticadas, duas individuais no centro e quartos duplas nas extremidades que suportam um entablamento que se insere num tímpano com o brasão de armas. Nas torres, duas janelas retangulares e perfiladas no mesmo eixo, onde a superior existe uma cornija. Na base, duas pequenas janelas em forma de quadrado são as únicas aberturas no porão.

[pic 11] (Fachada oriental )

A fachada ocidental é caracterizada por uma grande janela térmica que se abre para o centro da parede superior. Uma escadaria leva à porta da frente ao piso principal, ladeado por duas janelas retangulares. No mesmo alinhamento outras duas aberturas dispostas nas laterais e alinhadas com as do sótão; estes têm um enquadramento