Estimativa de Consumo diário de água em edifícios
Por: Carolina234 • 3/5/2018 • 1.963 Palavras (8 Páginas) • 311 Visualizações
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ESGOTO
A função essencial de todo sistema de esgoto sanitário é recolher e encaminhar a um destino apropriado, os dejetos oriundos da utilização correta dos aparelhos sanitários.
A utilização correta desses aparelhos presume que sejam utilizados para garantir que os resíduos não sejam despejados em qualquer outro destino que não seja o esgoto.
Qualquer instalação do esgoto sanitário em prédios e edifícios deve zelar para que todas as partes de seus componentes tenham as dimensões indicadas nas tabelas da ABNT.
Tratando-se especificamente das tubulações em PVC, o diâmetro mínimo especificado deve ser de 40mm, o mesmo diâmetro utilizado tanto no lavatório quanto no ralo seco do chuveiro. Já no ramal de esgoto, segundo a tabela, devemos utilizar uma tubulação de 50mm com 2% de declividade, sendo este o diâmetro exato da saída de uma caixa sifonada em PVC. Dessa forma, ainda podemos utilizar a tabela para seguir a declividade em 2% tanto dos ramais de descarga, do ralo seco e do lavatório.
Por sua vez, o tubo ventilador deve possuir um diâmetro capaz de atender a uma residência que possui até 3 vasos sanitários, sendo o diâmetro de 75mm o mínimo indicado na tabela. Mas para nosso projeto, buscando uma maior segurança e para otimizar o atendimento, iremos utilizar tubos com 100mm de diâmetro.
Por fim, usaremos o tubo de queda com diâmetro de 100mm, já que geralmente esses tubos suportam até 90UHC’s a cada andar, num total de 500UHC’s quando somados todos os andares.
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AGUAS PUVIAIS
Terminologia (NBR 10844/1989)
Altura pluviométrica: volume de água precipitada por unidade de área horizontal.
Área de contribuição: soma das áreas das superfícies que, interceptando chuva, conduzem as águas para determinado ponto da instalação.
Caixa de areia: caixa utilizada nos condutores horizontais destinados a recolher detritos por deposição.
Calha: canal que recolhe a água de coberturas, terraços e similares e a conduz a um ponto de destino. Condutor horizontal: canal ou tubulação horizontal destinada a recolher e conduzir águas pluviais até locais permitidos pelos dispositivos legais.
Condutor vertical: tubulação vertical destinada a recolher águas de calhas, coberturas, terraços e similares e conduzi-las até a parte inferior do edifício.
Duração de precipitação: intervalo de tempo de referência para a determinação de intensidades pluviométricas.
Intensidade pluviométrica: quociente entre a altura pluviométrica precipitada num intervalo de tempo e este intervalo.
Perímetro molhado: linha que limita a seção molhada junta as paredes e ao fundo do condutor ou calha. Período de retorno: número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez.
Ralo: caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a receber águas pluviais.
Seção molhada: área útil de escoamento em uma seção transversal de um condutor ou calha.
Tempo de concentração: intervalo de tempo decorrido entre o início da chuva e o momento em que toda a área de contribuição passa a contribuir para determinada seção transversal de um condutor ou calha.
Vazão de projeto: vazão de referência para o dimensionamento de condutores e calhas.
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Figura Partes constituintes da instalação.
Para o nosso projeto usaremos os tubos condutores verticais e horizontais com diâmetro de 100mm, como indicado na tabela fornecida pelo Professor Dr. Edwin. E preenchimento de toda a cobertura com uma camada de Vermiculita expandida ou popularmente conhecida como Argila Expandida (Cinasita), que é um agregado leve que se apresenta em forma de bolinhas de cerâmica leves e arredondadas, com uma estrutura interna formada por uma espuma cerâmica com micro poros e com uma casca rígida. Leve, resistente, com Inércia química, estabilidade dimensional, além de excelentes propriedades de isolamento térmico, acústico e impermeável.
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LAJES.
Lajes Nervuradas ou grelhas
Apresentam nervuras, onde ficam concentradas as armações, entre as quais podem ser colocados materiais inertes (isopor, tijolo, etc.) com função de enchimento, o que simplifica a forma (plana).
Para o cálculo desse tipo de laje, que achamos ser a melhor forma pois permite que tenhamos vãos maiores, com menos pilares, para isso, usaremos das aulas ministradas pelo Professor Dr. Reinaldo Moraes.
Partindo do princípio que usaremos para as nervuras o espaçamento de 0.50cm para que assim tenhamos uma altura menor da laje, ou seja 3% do espaçamento. As nervuras propriamente ditas, usaremos a medida de ¼ da altura e não poderá ser menor que 8cm.
A espessura da mesa da laje deve ser maior que 1/15 da distância entre os eixos das nervuras e não inferior a 4cm sendo o ideal de 8cm.
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Altura das lajes: Garagens 1,2 e térreo
h = 17,66 x 3% = 0,53m – 53 cm onde usaremos a altura de 55cm
Espessura da laje (d) - 1/15 x b:
d= 1/15 x 0,50 = 0,033m onde usaremos a altura de 08cm que é o mínimo ideal.
Largura das nervuras (bw):
bw= ¼ x h = ¼ x 53cm = 13,25cm
Alturas das lajes: pavimentos 1, 2, 3 e restaurante
h = 12,42 x 3% = 0,37m – 37 cm Espessura da laje (d) - 1/15 x b:
d= 1/15 x 0,50 = 0,033m, onde usaremos a altura de 08cm que é o mínimo ideal.
Largura das nervuras (bw):
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