CIDADE MODERNA X CIDADE CONTEMPORANEA – BERNARDO SECCHI
Por: Kleber.Oliveira • 15/8/2018 • 704 Palavras (3 Páginas) • 620 Visualizações
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Lugar de contínua e tendencial destruição de valores posicionais, de progressiva uniformização e democratização do espaço urbano, de destruição de consolidados sistemas de valores simbólicos e monetários, de contínua formação de novos itinerários privilegiados, de novos lugares de comercio, de lazer, da comunicação e de interação social, de uma nova geografia de centralidades, de novos sistemas de intolerância, de compatibilidade.
Aspectos mais evidentes: fragmentação, heterogeneidade e dispersão. Tem sido muitas vezes atribuídos às numerosas e sucessivas ondas de progresso técnico ocorridas no campo das comunicações e do transporte.
Tanto a cidade contemporânea, como a antiga, é lugar privilegiado da mescla de pessoas e diversificação de atividades.
Exemplo (comparação das relações de semelhanças e diferenças do movimento pós moderno com o movimento moderno) do autor:
Questão da habitação: grande parte da cidade moderna foi construída pensando em um destinatário tipo (a família nuclear das sociedades urbano-industriais: um casal com dois ou no máximo três filhos). Pequenas variações na composição familiar, a presença de um membro pertencente a outra geração ou parentesco, eram consideradas exceções locais ou transitórias.
A família nuclear padrão desaparece da cidade contemporânea. A ela juntam-se outras formas de convivência (a pessoa jovem só, o idoso sozinho, os casais sem filhos, o casal de idosos). A cada um desses grupos correspondem uma ideia diferente do espaço habitado.
Por exemplo, não é de estranhar que o casal com filhos pequenos, ou famílias extensas, deseje habitar em uma casa com jardim, imersa no verde, ou que os casais jovens e sem filhos frequentemente tenham aspirações mais urbanas. Que os idosos desejem permanecer no lugar onde construíram ao longo do tempo o próprio sistema de relações amigáveis e sociais.
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