A Arquitetura Jesuitica Brasileira
Por: Juliana2017 • 30/6/2018 • 5.225 Palavras (21 Páginas) • 382 Visualizações
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Os jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras letras; além do curso elementar eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava-se Gramática Latina, Humanidades e Retórica; e no curso de Filosofia estudava-se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Os que 5
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pretendiam seguir as profissões liberais iam estudar na Europa, na Universidade de Coimbra, em Portugal, a mais famosa no campo das ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de Montpellier, na França, a mais procurada na área da medicina.
Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira durante duzentos e dez anos, até 1759, quando foram expulsos de todas as colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho, o marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777. No momento da expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da Companhia de Jesus. A educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional.
Figura 1 - Igreja Nossa Senhora do Rosário – Largo dos Jesuítas
Fonte: Elaborada por um dos autores, Maria Meiriane. 6
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Figura 2 - Igreja Nossa Senhora dos Prazeres – Itapecerica da Serra Fonte: Elaborada por um dos autores, Maria Meiriane.
Figura 3 - Pátio Escola - São Paulo Fonte: Elaborada por um dos autores, Maria Meiriane. 7
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A PRIMEIRA FASE DA ARQUITEURA JESUITA NO BRASIL
Atividade jesuíta já estava limitada desde o inicio do século XVII (não tiveram acesso a Minas Gerais, por exemplo) eles continuaram construindo seus imóveis que eram desde pequenos a imóveis de grande importância , só que após a expulsão dos mesmos no ano de 1759. Boa parte desses imóveis se deterioraram, ou foram transformado para outros fins.
Depois de toda reviravolta com a expulsão da colônia e as transformações de suas construções, algumas plantas foram preservadas por um tempo e depois foram transformadas, algumas ficaram irreconhecíveis, e outras perdidas, muito desses desenhos estão no arquivo militar do rio de janeiro.
Existe vários exemplares de igreja desse estilo nos dias atuais nos estados brasileiros. A capela de São Miguel, em São José dos Campos, é talvez a mais perfeita de todas, é uma igreja simples que mal pode ser considerada uma obra arquitetônica, no sentido mais formal. As maiores vitimas da má conservação foram as igrejas maiores dos fins do século XVI e inicio do século XVII, porem com esse acervo do arquivo militar podemos ter uma ideia aproximada de como eram esses monumentos perdido.
Quanto a origem da arquitetura jesuíta no Brasil, o precedente de maior relevância é a igreja da companhia (Igreja São Roque) do arquiteto Filippo Terzi em Lisboa, Portugal. Adequando da sua construção no século xvi, foi a primeira igreja jesuíta a ser desenhada no estilo "igreja-auditório", especificamente para pregação. Tem diversas capelas, sobretudo no estilo barroco do século XVII inicial.
Figura 4 - Capela de São Miguel construída entre 1851 e 1863. 8
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Fonte: Blog São José dos Campos minha terra minha vida. Disponível em
Figua 5 - Capela São Miguel Atual preservada pela Comphac.
Fonte: Divulgação/FCCR. Disponível em: 9
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OS PRIMEIROS EDIFICIOS DOS JESUITAS EM PORTUGAL, INDIA E CHINA
No século XVI, Portugal não tinha grandes atenções para as terras brasileiras, as nossas riquezas não despertavam interesses fazendo uma comparação com as riquezas do oriente e nem mesmo ao ouro e o escravos africanos, porém depois do desastre que foi a guerra com a Holanda então Portugal é obrigado a voltar sua atenção para o continente africano já que suas fontes de renda no oriente e na África tinha acabado.
Essa mudança de atenção veio acompanhado de pontos positivos, como é o caso do estilo arquitetônico português, na segunda metade do século XVII e século XVIII foram erguido em Salvador e nas capitais de suas províncias subsidiárias.
Dentro desse período de 200 anos o conjunto de obras mais significativas desde o oriente ao ocidente foram igrejas da Companhia de Jesus que representaram a contribuição mais magnífica, pioneira e influente. A companhia de Jesus tiveram fortes influências arquitetônica com as obras espalhada pelo mundo, como no Oriente e no Ocidente, de Macau na China, até Belém do Pará, no deita do Amazonas, que é rico em bagagem arquitetônica.
As igrejas de Velha Goa e Diu na Índia elas são derivadas de modelos semelhantes, são mais ou menos da mesma época, o ponto em comum de ambas são dedicadas a São Paulo, o modelo é constituído de abóbodas, plantas retangulares, uma forma mais simples, fachada da igreja Diu tem melhor ornamentos na fachada.
Quanto a origem da arquitetura jesuíta no Brasil, o precedente de maior relevância é a igreja da companhia (Igreja São Roque) do arquiteto Filippo Terzi em Lisboa, Portugal. Adequando da sua construção no século xvi, foi a primeira igreja jesuíta a ser desenhada no estilo "igreja-auditório", especificamente para pregação. Tem diversas capelas, sobretudo no estilo barroco do século XVII inicial. 10
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Figura 6 - Igreja Nossa Senhora Do Bom Jesus (1594) Goia - Índia.
Fonte: Wikipédia.
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