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TINTAS SINTESE E PRODUÇÃO

Por:   •  18/9/2018  •  1.987 Palavras (8 Páginas)  •  412 Visualizações

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2.1.3. Aditivo

Ingrediente que adicionado às tintas, proporciona características especiais às mesmas ou melhorias nas suas propriedades. Existe uma variedade enorme de aditivos usados na indústria de tintas e vernizes, como por exemplo: secantes, anti-sedimentantes, niveladores, anti-pele, anti-espumante, etc.

2.1.4. Solvente

Líquido volátil, geralmente de baixo ponto de ebulição, utilizado nas tintas e correlatos para dissolver a resina. São classificados com: solventes ativos ou verdadeiros, latentes e inativos.

2.2. Preparação de Superfície

O desempenho de um revestimento anticorrosivo está diretamente ligado a escolha adequada do tipo de tinta e do adequado preparo de superfície. Uma superfície limpa, seca, isenta de contaminantes e ferrugem, é uma base perfeita para uma bom desempenho de um sistema de pintura. Alguns dos métodos de preparo de superfície estão aqui resumidos e deverão ser avaliados, determinando-se o grau de preparo mais adequado para diferentes situações.

Para a perfeita preparação de superfícies de aço, foram estabelecidas normas internacionais entre as quais se destacam as seguintes:

Norma Sueca SIS 05 59 00 - 1.967 - Swedish Institution Standard;

Norma Americana VIS 1 SSPC - Steel Strutures Paint Council;

Norma Nace Rm 01 70 - National Association Of Corrosion Engineers;

2.3. Aplicação da Tinta

A aplicação da tinta é uma situação que deve ser muito bem conhecida e receber a devida atenção. Por exemplo, pois dependendo do método utilizado o rendimento final da tinta variaria significativamente, além de disso, dependendo do tipo de tinta requerido a uma determinada situação, nem sempre qualquer método de aplicação poderia ser indicado.

2.3.1 Métodos de Aplicação

2.3.1.1 Trincha

É o mais elementar dos métodos de pintura, por ser uma ferramenta simples e, consequentemente, de baixo custo, além de não requerer grande capacitação do aplicador.

Consegue-se através da aplicação com trincha elevadas espessuras de película seca, pois a tinta pode ser aplicada sem diluição.

É um método de baixa produtividade, tendo baixo rendimento de aplicação se comparado com os demais métodos. E mesmo que o aplicador tenha grande habilidade, a trincha tende a dar origem a películas não-uniformes, particularmente em termos de espessura.

Esse método de aplicação tem uma perda mínima, normalmente na ordem de 5% e costuma ser usado para aplicações em cordões de solda, reentrâncias, cantos vivos, bordas e arestas; demais métodos deixariam falhas.

2.3.1.2. Rolo

É junto com a pistola convencional (pistola a ar), o mais tradicional método de aplicação de tintas na pintura industrial executada no campo. Este método de aplicação viabiliza a obtenção de elevadas espessuras por demão, além de alcançar maior produtividade do que a trincha. As perdas de tinta durante a aplicação são em principio superiores às da trincha, devido principalmente a respingos, porém, o fato de se conseguir espessuras mais uniformes do que aquele método, tende a igualar suas perdas. Exigem diluições ligeiramente superiores à exigida pela trincha.

A aplicação por rolo é indicada para grandes áreas planas e/ou com grande raio de curvatura, na presença de ventos, onde a aplicação com pistola causaria muitas perdas.

4.3.1.3. Pistola convencional

Na pistola convencional, ou pistola de ar, a tinta depositada no recipiente é expulsa em direção ao bico da pistola pela ação da pressão do ar. É um método de aplicação de tinta muito utilizado em pintura industrial, não só na pintura de campo, mas também como na de oficina.

Além de ser um método de aplicação de tinta que apresenta grande produtividade, tem como característica a obtenção de espessura de película quase constante ao longo de toda a superfície pintada, o que não é, em termos práticos, possível com os métodos da trincha e do rolo. A aplicação de tinta por pistola convencional requer que a mesma seja diluída mais do que qualquer outro método, para adequar sua viscosidade, de forma que ela possa fluir do recipiente até a pistola pela ação da pressão do ar. Este método apresenta ainda como limitação o fato de levar a excessivas perdas de tintas durante a aplicação, da ordem de 25%, e os riscos com segurança, observados quando a aplicação é feita em ambientes fechados, são significativos, devido ao excessivo acúmulo de solventes.

4.3.1.4. Pistola sem ar (AIR LESS)

A pistola sem ar é dos métodos mais disponíveis para aplicação de tinta no campo, aquele que obtém a melhor qualidade de pintura e consequentemente o maior desempenho do esquema de pintura.

Ao contrario da pistola convencional, que utiliza o ar para atomização da tinta, a pintura sem ar utiliza uma bomba, acionada pneumaticamente, para pressurizar a tinta, e a energia com que a mesma chega ao bico da pistola provoca sua pulverização.

Pressões na ordem de até 30 MPa permitem que sejam aplicadas com este método tintas com elevadas quantidades de sólidos por volume (tintas com pouco ou nenhum solvente), sem a necessidade de diluição e em espessuras elevadas. Além de ser um método que permite a aplicação de películas de tintas com propriedades uniformes em termos de espessura e baixa incidência de falhas, é de elevada produtividade e tem perdas de tinta na aplicação bastante reduzidas, na ordem de 15%.

- MATERIAIS E MÉTODOS - RESULTADOS

Segue abaixo na tabela os materiais utilizados em aula:

Tabela 1 – Instrumentos e matérias primas.

INSTRUMENTOS

Balança analítica

Bécker de 1000 ml

Bécker de 100 ml

Espátula

Copo ford 4

Cartelas para teste de cobertura

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