Campo elétrico e polaridade
Por: Lidieisa • 1/4/2018 • 1.305 Palavras (6 Páginas) • 751 Visualizações
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- Resultados e Discussão:
Procedimento A) Ação de um campo elétrico
Ao aproximar-se a caneta de plástico do filete de água corrente, observou-se que houve uma atração entre a caneta e a água, fazendo com que o percurso da água, que antes era retilíneo, passasse a curvar-se em direção à caneta por um curto período de tempo.
A mesma situação foi observada no experimento com o etanol.
Explicação: De acordo com a teoria atômica, toda matéria é constituída por átomos, e esses átomos de prótons (carga positiva), nêutrons (não possui carga elétrica) e elétrons (carga negativa). A caneta de plástico é um corpo neutro, ou seja, apresenta a mesma quantidade de prótons e elétrons. Quando essa caneta é atritada com o cabelo, que também é um corpo neutro, os átomos do cabelo e da caneta ficam muito próximos, interagindo entre si, e podendo ocorrer transferência de elétron. Nesse caso, o cabelo transfere elétrons para a caneta, dessa forma, a caneta passa a ter um excesso de elétrons, isto é, a caneta fica carregada negativamente. (LUZ; ÁLVARES, 2009).
A água e o etanol são substâncias polares, ou seja, são compostos por moléculas com polos negativos e positivos, então quando se aproxima a caneta carregada negativamente do filete de água ou etanol, o lado positivo dessas, é atraído pela caneta, fazendo desviar o percurso do líquido. (O DESVIO... 2001).
Procedimento B) Solubilidade x polaridade
Tabela 1: Observações quanto à solubilidade das misturas do procedimento B:
Tubo
Coloração
Observação
1
Turvo e amarelo
Mistura heterogênea
2
Transparente
Mistura homogênea
3
Transparente e amarelo
Mistura heterogênea
4
Amarelado e turvo
Mistura heterogênea
5
Amarelo e amarelado
Mistura heterogênea
6
Transparente e amarelo
Mistura heterogênea
Através das informações da tabela 1, sabendo-se que a água é uma substância polar, e que polar tende a dissolver polar, apolar tende a dissolver apolar e polar não tende a dissolver apolar, pode-se perceber as seguintes situações para cada tubo:
Tubo 1: A gasolina é uma substância apolar, já que não solubilizou-se em água.
Tubo 2: O etanol é uma substância polar, já que solubilizou-se em água.
Tubo 3: O óleo de cozinha é uma substância apolar, já que não solubilizou-se em água.
Tubo 4: Como visto nos experimentos com os tubo 1 e 2, a gasolina é apolar, e o etanol é polar, isso foi comprovado no experimento do tubo 4, já que a gasolina não solubilizou-se no etanol.
Tubo 5: Como visto nos experimentos com os tubo 1 e 3, a gasolina é apolar, e o óleo de cozinha é apolar, isso não foi comprovado no experimento do tubo 5, já que a gasolina não solubilizou-se no óleo de cozinha, mas as colorações dos dois ficaram bem semelhantes, podendo então, ter sido pouco solubilizada.
Tubo 6: Como visto nos experimentos com os tubo 2 e 3, o etanol é polar, e o óleo de cozinha é apolar isso foi comprovado no experimento do tubo 6, já que o óleo de cozinha não solubilizou-se no etanol.
Procedimento C) Solubilidade x polaridade
Tabela 2: Observações quanto à solubilidade das misturas com cloreto de sódio do procedimento C:
Tubo
Solubilidade
1
Solúvel
2
Pouco solúvel
3
Insolúvel
Através das informações da tabela 2, sabendo-se que o cloreto de sódio, por ser um composto iônico, é uma substância polar, e que polar tende a dissolver polar, apolar tende a dissolver apolar e polar não tende a dissolver apolar, pode-se perceber as seguintes situações para cada tubo:
Tubo 1: A água é uma substância polar, já que o cloreto de sódio foi pouco solúvel em água.
Tubo 2: O etanol é uma substância pouco polar, já que o cloreto de sódio foi pouco solúvel no etanol.
Tubo 3: O óleo de cozinha é uma substância apolar, já que o cloreto de sódio não foi solúvel no óleo.
Sabendo-se que a gasolina é uma substância apolar, pode-se prever quem o cloreto de sódio não seria solúvel na gasolina.
- Conclusão:
Pela observação dos aspectos analisados, chegamos à conclusão que é possível determinar se uma determinada substância é polar ou apolar através de misturas, observando-se a sua solubilidade, mas não é um critério muito confiável, pois existem muitas exceções. Não podemos concluir nessa prática que é possível identificar
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