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O Softwer Livre

Por:   •  1/11/2018  •  3.297 Palavras (14 Páginas)  •  276 Visualizações

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3 COPYLEFT. O QUE É?

O Copyleft é uma expressão que surgiu para se opor ao Copyright, ou seja, é uma extensão das quatro liberdades básicas do software livre a qual garante não só a cópia, como também a distribuição e alteração do software, pois como sabemos o objetivo do projeto GNU era garantir as liberdades citadas acima para os usuários, foi criado então um sistema de distribuição chamado copyleft, o qual visava impedir que o software se tornasse fechado. Segundo o site da Free Software Foundation, este ressalta o seguinte: “O copyleft diz que qualquer um que distribui o software, com ou sem modificações, tem que passar adiante a liberdade de copiar e modificar novamente o programa. Assim O copyleft garante que todos os usuários tenham liberdade.” Dessa forma, pode se entender também, como uma característica atribuída a determinadas obras publicadas sob licenças livres – como é o caso da Licença GPL ou algumas licenças da Creative Commons – onde estas obrigam que outros distribuam obras derivadas somente sob uma licença livre idêntica a qual rege a obra originária. Por conseguinte, existem hoje várias licenças que integram os conceitos de copyleft, porém nem todas as licenças de software livre incluem essa característica, ou seja, a licença GNU GPL (General Public License) é uma das mais utilizadas no que diz respeito a programas de computadores e a FDL GNU (Free Documentation License) em relação aos textos. Portanto, a criação de condições políticas destinadas à manutenção e ao desenvolvimento de softwares livres ajuda a sociedade manifestar-se em defesa do conhecimento coletivo. Assim tal propagação do software livre no âmbito brasileiro incentiva jovens e adultos a disponibilizarem seus conhecimentos de forma livre e solidária, tornando a disponibilização desse tipo de programa um caminho propício e viável para construção de uma nova sociedade, preparada tecnologicamente para as mudanças sociais necessárias.

4 DIFERENÇA ENTRE SOFTWARE GRATUITO E SOFTWARE LIVRE

Sabe-se que existe uma grande diferença entre software gratuito e software livre não obstante muitos confundirem o significado dos termos. O software gratuito é um software que de fato usa-se sem precisar pagar, entretanto, não se tem acesso ao seu código-fonte, logo não há possibilidades de alteração, somente estudá-lo e usá-lo, da forma como ele foi disponibilizado.

Quanto ao software livre existe a liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software. Tal liberdade significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer outra entidade em especial. Em vista disso, podemos concluir que software livre é mais do que software gratuito, pois o futuro deste software tende a ser cada vez mais promitente, ou seja, o software livre só tende a crescer e se tornará tão presente em nossas vidas a ponto de se tornar um fenômeno da computação propriamente dita.

5 SOFTWARES LIVRES: PRODUTORES E DISTRIBUIDORES

Sabemos que não existe separação entre trabalho de concepção e execução na produção de softwares livres, pois o usuário pode ser tanto produtor quanto consumidor; estes por sua vez são relacionados por uma motivação comum e sem contratos formais ou vínculos a empresas ou organizações para tal produção. Desse forma, cada grupo de desenvolvedores que se juntam em torno de um projeto tem competência para escolher o próprio modo de operação. Neste sentido, o agrupamento de diversos conhecimentos ao redor da comunidade em rede, ou seja, os pré-existentes disponíveis no código-fonte de software e a qualidade técnica como resultado final da junção destes ingredientes trazem maior probabilidade de acumulação futura do progresso técnico, ocasionando inovações constantes e em seqüência.

É notável que os desenvolvedores de software livre promovem o direito de acesso no trabalho criativo, permitindo a uma ampla quantidade de indivíduos desfrutarem da tecnologia para manifestar-se, criticar e contribuir, tanto para uma simples melhoria de um processo operacional de um software quanto para o estabelecimento de uma cultura livre, que são aquelas que permitem com que outros trabalhem juntos com ela. Desenvolvedores e demais propagadores da cultura do compartilhamento de softwares, em geral, agregam-se em comunidades e consolidam a emergente comunidade de software livre. No tocante à distribuição, a liberdade de redistribuir cópias estas devem incluir formas binárias ou executáveis do programa, assim como o código-fonte, tanto para as versões originais quanto para as modificadas. Todavia, existem algumas regras a serem consideradas as quais dizem respeito a essa distribuição, quando elas não entram em conflito com as liberdades principais já mencionadas, como, por exemplo, o Copyleft, que é a regra de que, quando é redistribuído um programa, você não pode adicionar restrições para negar para outras pessoas as liberdades principais; regra esta que não entra em conflito com as liberdades ou seja, na verdade, ela as protege.

Assim, muitas vezes regras de controle de exportação e sansões de comércio podem limitar ou mesmo impedir a distribuição cópias de programas internacionalmente. Como os desenvolvedores não têm o poder para eliminar ou sobrepor estas restrições, o que pode ser feito é se recusarem a impô-las como condições para o uso dos seus programas. Contudo, o que pode concluir quanto ao desenvolvimento e distribuição dos softwares livre é que, independente de como se obteve a cópia, o usuário sempre tem a liberdade de copiar e modificar o software, ou mesmo de vender cópias.

6 AS LICENÇAS DOS SOFTWARES LIVRES

O projeto GNU foi Iniciado em 1984, por Richard Stallman (1953), um renomado programador Nova Iorquino, o qual tinha como objetivo lançar um sistema operacional totalmente livre, onde qualquer individuo pudesse usar, estudar, modificar e redistribuir o programa e o seu código fonte, garantindo os mesmos direitos para todos. Logo no início, era pra ser compatível com o sistema operacional já existente UNIX, mas não deveria utilizar o código fonte deste. Como colaborador do projeto, Linus Torvalds, em 1991, cria um núcleo que poderia usar todas as peças do sistema operacional GNU, ficando conhecido como Linux, contração de Linus e Unix. Hoje, o sistema operacional GNU com o Linux é conhecido como GNU/Linux,

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