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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Por:   •  1/3/2018  •  5.112 Palavras (21 Páginas)  •  452 Visualizações

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A inteligência artificial é um ramo de pesquisa da ciência da computação que busca, através de símbolos computacionais, construírem mecanismos e/ou dispositivos que simulem a capacidade do ser humano de pensar, resolver problemas, ou seja, de ser inteligente. Inteligência: faculdade de aprender, aprender ou compreender; percepção, apreensão, intelecto, intelectualidade (Aurélio, 1996).

O surgimento de uma Inteligência Artificial (IA) para a realização da utopia humana é o tema deste trabalho, no qual, abordaremos a história da IA, além dos princípios utilizados para criar um sistema inteligente, algo que sempre foi difícil, já que ainda não conseguimos entender as nossas próprias relações entre pensamentos, emoções e memória.

A parte sobre IA forte e fraca, nos mostrará que dentro do estudo da inteligência artificial ocorrem divisões, uma buscando a consciência com robôs e andróides serventes, a outra aborda uma área mais voltada a quebrar a visão da IA forte, estabelecendo que um computador por mais que seja complexo e desenvolvido nunca conseguirá ter uma noção de sua existência.

Ainda temos algumas das principais áreas aonde a IA tem se desenvolvido: sistemas especialistas que são softwares para a solução de problemas, redes neurais que fazem o programa se adaptar com o ambiente em que vive evoluindo e aprendendo com os erros. Raciocínios Baseados em Caso, aonde o sistema vai armazenando as informações de algum problema que serão utilizadas para a resolução dos mesmos diversas vezes. E lógica fuzzy que estabelece um meio termo entre as soluções mais simples como certo e errado, vai criar de acordo com metas pré-estabelecidas uma resposta mais próxima a real.

Mas não podemos falar de inteligência artificial e nos esquecermos de jogos, uma das primeiras áreas a sofrer suas aplicações. Este capítulo ressalta a diferença entre um IA aplicada na ciência e outra na interatividade. Além de explicar o verdadeiro significado de uma inteligência em um jogo eletrônico.

Enfim, tentamos buscar alguns dos principais pontos existentes no mundo para uma boa compreensão do tema, já que a inteligência artificial tem sido um assunto muito discutido, tanto em relações éticas quanto científicas, embora que por mais próximo que a inteligência artificial esteja da inteligência humana ainda falta aperfeiçoar mecanismos como as emoções e os sentimentos.

Sendo assim, será que é possível o computador deixar de apenas processar e começar a “pensar” e agir como o homem?

2. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Artificial: produzido pela arte ou pela indústria; não natural.

Inteligência Artificial: existem várias definições para o termo inteligência artificial, entre elas, destacam-se os conceitos de IA:

- Winston: “IA é o estudo das idéias que permitem aos computadores serem inteligentes”.

- Charniak and McDermott: “IA é o estudo das faculdades mentais através da utilização de modelos computacionais”.

- Binet: “Inteligência é julgar bem, compreender bem, raciocinar bem”.

- Fogel: “Inteligência pode ser definida como a capacidade de um sistema adaptar seu comportamento para atingir seus objetivos em uma variedade de ambientes”.

- Nancy Segal - Universidade de Minnesota: “Raciocínio, aprendizado, memória, motivação, capacidade de se adaptar e de resolver problemas são partes distintas da inteligência, mas que trabalham harmoniosamente para a obtenção dos que trabalham para a obtenção dos resultados”.

3. HISTÓRIA

Basicamente tudo começa com a máquina teórica de Alan Turing que mostra como um simples sistema automático poderia manipular símbolos de um sistema de regras próprias, essa máquina podia indicar que sistemas poderosos poderiam ser criados. Então com isso torna-se possível o processamento de símbolos, ligando a abstração de sistemas cognitivos e a realidade concreta dos números. Está é a base dos pesquisadores de inteligência artificial original e que ocorre até hoje.

O estudo e desenvolvimento desse ramo de pesquisa tiveram início na Segunda Guerra Mundial. Os principais idealizadores foram os cientistas: Hebert Simon, Allen Newell, Jonh McCarthy e vários outros.

3.1 Anos 40

Segunda Guerra Mundial há a necessidade do avanço tecnológico para fornecer mais instrumentos para os combates bélicos, os cientistas se preocupavam em desenvolver mecanismos para a morte em massa, de modo a fazer com que a guerra seja ganha pelo poder tecnológico. A partir dessa necessidade foi necessária a realização de uma quantidade gigantesca de cálculos, as quais deveriam ser precisas. Neste contexto, foi desenvolvido o computador. Como diz seu nome, uma máquina de fazer cômputos (cálculos). O computador foi utilizado também em outros recursos voltados à morte: o planejamento de ações estratégicas de exércitos tal como um jogo de guerra. Foi então o início dos jogos por computador. Por outro lado, havia outro ramo de pesquisas interessado na realização da representação das células nervosas do ser humano no computador, uma vez que o cérebro é formado de neurônios e é ele que realiza o processamento das informações do corpo.

Esta linha de pesquisas motivou o desenvolvimento de uma formalização matemática para o neurônio, estabelecendo o neurônio formal e despertando o interesse de como os neurônios armazenam informações.

3.2 Anos 50

Nessa década iniciou-se o estudo, na linha de pesquisa psicológica, da utilização da lógica de estratégia para finalidades matemáticas, como a prova de teoremas. Iniciaram-se, também, a modelagem através de regras de produção. A introdução da programação através de comandos de lógica de predicados proporcionou um grande avanço para a programação de sistemas que utilizassem esquemas de raciocínio. Daí foi possível o aperfeiçoamento do que já existia: jogos, aplicações matemáticas e simuladoras.

Mas, passando à história da linha biológica, essa década foi de grande sucesso dada à implementação do primeiro simulador de redes neurais artificiais e do primeiro neurocomputador. A partir do modelo matemático de MacCulloc e Pitts (1943) e da teoria de aprendizado de Donald Hebb (1949), foi possível nessa década a união

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